Com desemprego alto, aumenta a necessidade de engajamento social: Acabamos de ter acesso a dados recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre o desemprego no Brasil e o cenário não é animador. No 1º trimestre de 2021, atingimos a taxa recorde de 14,7% de desemprego, o que impacta 14,8 milhões de pessoas. O resultado apresenta alta de 6,3%, se comparado ao do 4º trimestre de 2020.

Outro ponto de atenção do levantamento refere-se à população desalentada – aqueles que desistiram da procura por uma oportunidade no mercado de trabalho. Esse grupo, agora, chegou a 6 milhões de pessoas: um crescimento de 25,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

Verifica-se também a informalidade, a subutilização dos trabalhadores e o progresso lento da vacinação. Há indícios de que a recuperação ocorra a partir do próximo semestre, com a contenção do avanço do coronavírus.

Nesse contexto social, por sua vez, é inevitável refletir sobre a responsabilidade do papel social das empresas. Gestores e líderes têm sido colocados à prova na condução dos negócios e na imagem que ajudam a construir das instituições que representam.

Os departamentos de Recursos Humanos, por sua vez, têm sido convidados a apurar a consciência de que é preciso, cada vez mais, investir em bem-estar e felicidade no trabalho. As lideranças têm sido treinadas com o objetivo de agir com respeito à individualidade de cada funcionário, de engajar a força de trabalho, de oferecer flexibilidade e formas de equilíbrio entre vida pessoal e profissional, entre outras iniciativas.

Há instituições que estão encabeçando projetos importantes. Por exemplo, o “Programe Seu Futuro – Transformando desafios em oportunidades”, com objetivo de capacitar jovens de baixa renda na área de Programação de Sistemas com conhecimento em programação web e TI e em Finanças.

Além de auxiliar na inclusão dos jovens no mundo do trabalho, no início da crise sanitária, a instituição responsável pelo programa distribuiu Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e de produtos de higiene pessoal e limpeza a instituições necessitadas, ofereceu conteúdo gratuito com múltiplas trilhas de conhecimento e elaborou, a partir de parceria, mapeamento para identificar a oferta hoteleira próxima a hospitais públicos, viabilizando hospedagens aos profissionais de saúde que atuavam nas instituições no início da pandemia.

E outras empresas têm desenvolvido ou apoiado projetos comprometidos em multiplicar o seu impacto transformador. Houve aquelas que inauguraram hospitais de campanha, outras que se empenharam para garantir os empregos mesmo em um cenário de retração da demanda (ou mesmo de paralisação), houve até mesmo um instituto que disponibilizou guia de recomendação, orientando empresas sobre como responder aos desafios e, ao mesmo tempo, considerar um processo de retomada responsável e sustentável. Não faltam exemplos e muitos outros vão surgir.

O pacto atual reforça a necessidade de uma parceria azeitada entre todos os setores da sociedade. Juntos, devemos investir em ações coletivas, garantindo o bem-estar social, atentos aos Direitos Humanos, à ética, à transparência e à integridade.

Desemprego alto e engajamento social

Por Maurício Pedro, gerente do atendimento corporativo do Senac São Paulo.

 

 

 

Ouça também o RHPraVocê Cast, episódio 126, “Até o ‘bom dia’ vira reunião: é mesmo tão difícil se adaptar à comunicação assíncrona?”. Será que todos os líderes estão, de fato, preparados para se adaptar a um diferente estilo de comunicação? Há solução para as reuniões em excesso deixarem de ser parte do dia a dia?

Para responder a isso e auxiliar no melhor entendimento sobre a importância da comunicação assíncrona, o RH Pra Você Cast traz a neurocientista Ana Carolina Souza, sócia da Nêmesis, empresa de educação corporativa. Clique no app abaixo:

 

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