Inclusão social, Transparência e Ética são as principais tendências da agenda ESG para 2024. O cenário empresarial mundial está passando por uma transformação significativa, impulsionada por práticas ESG (ambientais, sociais e de governança), que têm se tornado uma prioridade para muitos líderes corporativos.

De acordo com um estudo nacional conduzido pelo Centro Sebrae de Sustentabilidade, 70% dos empresários entrevistados já implementaram políticas de sustentabilidade em seus negócios.

Essa tendência é respaldada pela estimativa da consultoria PwC, que prevê um crescimento anual de 12,9% nos fundos de investimento globais relacionados ao ESG, alcançando a impressionante marca de US$ 33.9 trilhões até 2026.

A agenda ESG não é apenas uma tendência, mas uma necessidade que ganha destaque, uma pesquisa feita pela Amcham Brasil, aponta que 51% dos empresários a consideram uma tendência relevante. Empresas que já adotaram práticas ESG estão posicionadas para um crescimento exponencial, liderando o desenvolvimento e a aplicação de inovações no mercado.

No contexto das crescentes preocupações climáticas, esse tema se torna significativo. Com eventos extremos que marcaram o ano de 2023, as empresas estão reconhecendo cada vez mais seu papel na minimização das emissões de CO2.

ESG futuro do trabalho

A equidade e a inclusão social também se destacam como pilares fundamentais nas estratégias ESG. A criação de ambientes de trabalho diversificados e inclusivos, a promoção da igualdade de gênero e o engajamento em questões de justiça social estão no centro das preocupações corporativas.

As empresas percebem que seu impacto vai além dos resultados financeiros e se estende à construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

A busca por transparência e ética na cadeia de suprimentos é outra tendência que ganhará força. Os consumidores, por sua vez, terão acesso a mais informações sobre os produtos que compram, capacitando-os a fazer escolhas mais conscientes e alinhadas com seus valores.

No setor energético, a aceleração da transição energética e a adoção massiva de veículos elétricos destacam-se como tendências-chave para 2024. Fontes alternativas ao combustível fóssil ganharão importância, impulsionando o desenvolvimento de tecnologias mais limpas e sustentáveis.

A inteligência artificial (IA) responsável, a privacidade dos dados e a segurança cibernética emergem como áreas prioritárias. As empresas buscarão operações eficientes do ponto de vista energético, alinhando-se a considerações éticas que guiarão as inovações tecnológicas.

Ao observarmos as principais tendências mundiais, é inevitável questionar como o Brasil se insere nesse cenário dinâmico, especialmente no ano de 2024. Se globalmente as empresas enfrentam desafios significativos, no Brasil, a tendência é que as questões ambientais assumam um papel central, destacando-se a crise climática como o maior desafio que a humanidade já encarou.

Juntamente com a mudança climática, a biodiversidade surge como um tópico crucial que ganhará espaço nas discussões dos conselhos de administração e nas estratégias empresariais.

Não há dúvidas que os investidores passarão a considerar seriamente o impacto ambiental das empresas em suas decisões, e a preservação de ecossistemas se tornará um critério importante para avaliar a sustentabilidade dos negócios.

Inclusão e Ética são tendências de ESG para 2024

Por Leandro de Abreu, CEO da Prospera+Greener, primeira plataforma brasileira de benefícios sustentáveis.

 

Ouça o PodCast RHPraVocê Cast, episódio 101, “ESG está na moda, mas como tratá-lo para além do modismo?”. Os últimos anos foram marcados por um movimento intenso no interesse e nas demandas de adequação às práticas de ESG — sigla do termo em inglês Environmental, Social and Governance – ou Ambiental, Social e Governança (ASG — em português). A sigla segue cobiçada no universo corporativo e a corrida para abraçar o conceito já começou. Mas como olhar além do óbvio? Quão madura estão as empresas? O que é necessário para ser um especialista em ESG? De que especialista estamos falando? E qual o papel e responsabilidade do RH diante de tudo isso? No episódio de hoje, o CEO Grupo TopRH, Daniel Consani, e a editora do RH Pra Você, Gabriela Ferigato, conversaram com Hugo Bethlem, Chief Purpose Officer (CPO) da Bravo GRC e Presidente do Conselho do Instituto Capitalismo Consciente Brasil (ICCB). Clique no app abaixo:

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