Este mês, entrou em vigor a Lei nº 14.611, que estabelece a igualdade salarial entre homens e mulheres. Embora a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) já preveja essa igualdade salarial em teoria, reconhecemos a importância da legislação complementar para garantir efetivamente a prática.
Essa nova lei surge como resposta a dados alarmantes do IBGE que apontam a existência de uma diferença de remuneração entre homens e mulheres. Infelizmente, essa diferença, que vinha diminuindo até 2020, voltou a aumentar no final de 2022, alcançando uma disparidade de 22%.
Especialmente quando consideramos as mulheres pretas, pardas ou indígenas, o cenário se torna ainda mais preocupante, pois elas recebem em média menos da metade dos salários dos homens cis brancos.
Por que remunerações igualitárias são importantes?
A busca pela igualdade salarial não se restringe apenas a uma questão de justiça social, mas também de eficiência econômica. Ao garantir salários justos para as mulheres, estamos promovendo a equidade e incentivando o pleno desenvolvimento do talento feminino em todas as áreas profissionais. Isso não só traz benefícios para as empresas, mas também para a economia como um todo e para a sociedade em geral.
Para assegurar a efetiva implementação e o cumprimento dessa lei, é fundamental que as empresas adotem práticas transparentes e justas de remuneração. É necessário avaliar regularmente as políticas salariais, identificando e corrigindo possíveis disparidades.
Além disso, é imprescindível estabelecer métricas e sistemas de acompanhamento de desempenho que garantam uma avaliação imparcial dos cargos e funções, baseada em critérios objetivos, como qualificação, experiência e responsabilidades.
Igualdade na prática
Aqui na eSales, assumir a responsabilidade ética intergeracional é crucial para moldar o futuro que desejamos deixar às próximas gerações. Reconhecemos a importância de enfrentar os desafios da nossa época, desde as mudanças climáticas até a promoção da justiça social. As desigualdades presentes terão um impacto direto nas oportunidades das gerações futuras, tornando a criação de uma sociedade mais justa e igualitária uma prioridade inegociável.
Nesse sentido, temos orgulho do nosso projeto “eSales do Amanhã”, uma iniciativa colaborativa desenvolvida pela nossa equipe de gestão. Através dele, buscamos impulsionar iniciativas de sustentabilidade, com um foco sólido nas práticas ESG (Environmental, Social, and Governance) comprometendo-nos com metas estabelecidas pelo Pacto Global da ONU.
Dessa forma, assumimos um compromisso real com a responsabilidade social corporativa, aderindo aos movimentos da Agenda 2030, como Salário Digno, Elas Lideram e Raça é Prioridade, reconhecendo a urgência e a necessidade de promover ações concretas.
O mercado que queremos
O projeto é exemplo e resultado do nosso compromisso em impulsionar práticas sustentáveis e responsáveis. Assim, estamos trabalhando para estabelecer um ambiente em que cada ação seja guiada por princípios éticos e sustentáveis.
Buscamos ir além do cumprimento das obrigações legais: queremos promover mudanças significativas em nossa organização e no mercado como um todo.
Este último ponto, em especial, só será realidade se este exemplo reverberar e mais empresas adotarem essa postura. Por isso, deixo o convite: vem com a gente?
Por Juliet Bombassaro, Head de Pessoas e Cultura da eSales. Com mais de 12 anos de experiência em Cultura Organizacional e Gestão de Pessoas, tem como propósito alinhar sempre o cuidado das pessoas com o alto desempenho. É formada em Gestão de Recursos Humanos e tem interesse em assuntos voltados à liderança, inovação e tecnologia.
Desejando conhecer práticas corporativas em Equidade, ouça o PodCast do RHPraVocê, episódio 53, “Equidade de gênero na Bristol Myers Squibb” com Anna Carolina Frazão, gerente de employee relations da Bristol Myers Squibb, e líder do B-NOW (Business Network of Women), grupo de colaboradores com foco em diversidade de gênero, clicando diretamente no app abaixo:
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