Os Guias salariais tem como objetivo fornecer informações atualizadas sobre os salários praticados em setores específicos e abordar as principais tendências que afetam e colaboram com o desenvolvimento do mercado. Eles repercutem uma referência para empresas e profissionais na hora de definir os níveis salariais adequados para determinados cargos e funções em variadas categorias.
O levantamento para o Guia Salarial é feito por meio de pesquisas e análises de mercado com profissionais que atuam no setor, além de benchmark com clientes e parceiros e também processos seletivos trabalhados. Essas informações são coletadas por um time de Headhunters.
Inclusive, guias de diferentes segmentos tem trazido nas edições recentes temas sobre Diversidade e Inclusão, assunto que vem se tornando cada vez mais uma pauta necessária no mercado, assim como os principais diferenciais que um profissional pode oferecer, em diferentes categorias.
No setor de Private Equity & Ventura Capital, por exemplo, no Time de investimentos, é valorizado o conhecimento técnico (valuation; modelagem) entendendo a fundo o setor que ele trabalha, capacidade de negociação e comunicação, inglês fluente.
Já no RH, o conhecimento em todos os subsistemas é essencial. Quando se trabalha com gestoras de VC ou PE por trás é interessante identificar que tipo de profissional vai ser essencial para fazer aquela gestora crescer. Além da necessidade do inglês fluente.
Já para os CFOs, é muito importante, quando se trabalha com fundos, ter um bom jogo de cintura e entender a governança que uma gestora exige. Conhecimento em fluxo de caixa também é essencial.
A região sudeste (principalmente São Paulo) ainda é vista como o principal polo de Private Equity & Venture Capital do Brasil. As principais gestoras do mundo estão fortemente presentes na região da Faria Lima, em SP.
Os salários mais altos são das gestoras de Private Equity, principalmente as internacionais que pagam, muitas vezes, em dólar. Por exemplo, uma cadeira de Sr Associate em uma gestora internacional pode chegar a R$ 1.500.000,00 bruto por ano, isso sem contar o carry (incentivo de longo prazo).
Já dentro de uma empresa investida, a remuneração de um Diretor de M&A pode ser parecida com a de um CFO, com até R$ 1.600.00,00 por ano para o primeiro e R$ 1.700.000,00 para o segundo, novamente, sem colocarmos nenhum tipo de incentivo de longo prazo na conta.
Por Ana Beatriz Duvivier, sócia e Head da divisão de Private Equity e Venture Capital, que acaba de lançar o Guia Private Equity e Venture Capital 2023.
Ouça o episódio 142 do RH Pra Você Cast, “A busca pelos “talentos verdes” no mercado” com Nelmara Arbex, sócia-líder de ESG Advisory da KPMG no Brasil e na América Latina. Segundo o relatório Global Green Skills 2022, divulgado pelo Linkedin, a participação de talentos verdes na força de trabalho global saltou 38,5% entre 2015 e 2022 – e a tendência é que este número continue crescendo. Para se ter ideia, cerca de 10% dos anúncios de emprego publicados na plataforma, ao longo do ano passado, já exigiam explicitamente pelo menos uma “habilidade verde” dos candidatos. Mas, afinal, o que são essas habilidades? Em quais áreas elas estão presentes? Como se tornar um especialista no tema e como a empresa, e os RHs, podem ajudar os profissionais? Nesse episódio, conversamos com Nelmara Arbex, sócia-líder de ESG Advisory da KPMG no Brasil e na América Latina, sobre o assunto. Acompanhe!
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