Como empresas que desejam descobrir novos talentos em 2023 devem estruturar os processos seletivos? Um processo seletivo bem estruturado é essencial para empresas que desejam encontrar os futuros talentos em 2023.

No primeiro mês do ano, empresas costumam abrir vagas e buscam por profissionais talentosos que tenham a capacidade de agregar valor ao ambiente empresarial. Para encontrar perfis qualificados, existem várias formas de estruturar um processo seletivo de acordo com o funcionamento interno da empresa.

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A pesquisa Candidate Experience Report 2022, realizada pela Criteria Corp, que trabalha ajudando empresas fornecendo dados sobre recrutamento, mostrou que 28% dos candidatos se sentem em desvantagem por processos tradicionais de contratação. 

Por isso, é importante saber explorar as etapas da área de recrutamento e seleção de acordo com o perfil da vaga, remodelando os processos tradicionais. É preciso levar em conta que a medida em que uma empresa cresce, a cultura organizacional influencia na hora da contratação.

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Ter uma boa estrutura de seleção é fundamental, pois além de observar se a pessoa tem o perfil para a vaga, vale se atentar se ela pretende ter um plano de carreira na empresa, sendo assim necessário que a cultura organizacional seja clara e objetiva para que o candidato se sinta, desde o primeiro contato, envolvido com os valores, a visão e a missão da empresa.  

Além disso, os talentos podem surgir dentro da própria empresa, onde ao invés de uma nova contratação, que tal apostar em um colaborador que mostra empenho e ótimos resultados? Uma forma de estabelecer uma cultura empresarial saudável e forte é demonstrar valorização aos colaboradores.

Uma pesquisa da Reward Gateway, empresa com foco em engajamento profissional, mostrou que 91% dos profissionais de recursos humanos afirmam que reconhecimento e recompensa tem um impacto positivo na retenção de talentos. O estabelecimento da cultura organizacional é importante para quem já trabalha na empresa, pois ajuda a desenvolver novas lideranças e cria uma visão conjunta, incentivando que vários setores cresçam ao mesmo tempo e diversos perfis se desenvolvam conforme os desafios que aparecem na rotina. 

Ao considerar a importância de criar um processo seletivo bem estruturado para captar talentos no começo do ano, cito 4 práticas que influenciam positivamente neste processo:

  1. Desenvolvimento do perfil: O primeiro passo é saber qual tipo de perfil a empresa procura, logo, bem definido, é possível não perder tempo nas outras etapas. O desenho do perfil certo deve ser feito pelo setor de recursos humanos, junto com os gestores que irão trabalhar com o novo colaborador. Após estabelecer o perfil ideal é necessário fazer a divulgação da vaga, descrevendo quais são as atribuições, os conhecimentos necessários, experiências, responsabilidades, remuneração, benefícios, entre outros pontos;
  1. Triagem e seleção: A fase de triagem é quando a empresa compara os currículos que recebeu, análise voltada para as habilidades técnicas. Para o sucesso desta etapa é importante escolher apenas candidatos que mais se aproximam às exigências da função;
  1. Entrevista e encaixe cultural: O momento da entrevista é onde as duas partes podem se conhecer, nesta etapa é importante que seja um momento agradável e a conversa seja proveitosa para que os dois lados possam alinhar as expectativas, além de verificar se o candidato está de acordo com os valores da empresa;
  1. Teste técnico e prático: Algumas empresas gostam de incluir etapas de teste comportamental nos processos seletivos para avaliar como o candidato se comporta em situações que são comuns na rotina de trabalho, além do teste de habilidades para avaliar a capacidade do colaborador de desenvolver as tarefas propostas.

A cultura do ambiente de trabalho é o diferencial no momento do colaborador escolher permanecer ou mudar de emprego.

Descobrindo novos talentos em 2023

Por Markus G. Correa, gerente administrativo da Box Ideias.

 

 

 

Ouça também o PodCast RHPraVocê, episódio 72, “O papel do RH e do gestor de pessoas na chamada “nova economia”” com Diego Barreto, vice-presidente de Finanças e de Estratégia e Susanne Andrade, especialista em desenvolvimento humano, ambos do Ifood. Clique no app abaixo:

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