O Employer Branding é uma estratégia de gestão que tem como objetivo principal construir uma imagem positiva da empresa como marca empregadora. A abordagem consiste em direcionar ações que foquem não só na percepção dos funcionários atuais, mas também dos potenciais colaboradores e outros stakeholders relevantes para a organização.
Uma estratégia bem sucedida reflete numa série de impactos positivos: é possível gerar maior aceitação entre funcionários, clientes e fornecedores, candidatos a vagas e a opinião pública. O primeiro passo está na definição de missão, visão e valores.
Esse conjunto de elementos transmite a identidade e propósito da marca, orienta as ações da empresa e estabelece uma cultura organizacional coesa.
Antes de saber para onde quer ir, é fundamental saber onde está. Elaborar uma pesquisa interna ajuda a medir a percepção dos funcionários em relação ao Employer Branding. Um exemplo está na aplicação do eNPS, uma variação do Net Promoter Score (NPS), métrica de recomendação empregada para mensurar o potencial de indicação dos clientes.
O eNPS, por sua vez, é voltado a ouvir os colaboradores. Essa estratégia visa identificar oportunidades de melhoria na cultura organizacional, ao mesmo tempo em que reforça a imagem da empresa como um empregador de destaque.
Tão importante quanto a análise interna, é entender a percepção externa. Saber como está a concorrência, o setor de atuação e as tendências do mercado de trabalho. Conhecer as estratégias adotadas por empresas reconhecidas é um passo importante para identificar oportunidades de desenvolvimento interno e melhorias. Entretanto, deve-se atentar que na busca de referências, pois o que funciona para uma marca pode não fazer sentido para outras.
Um dos principais elementos que compõem o Employer Branding, o EVP (Proposta de Valor ao Colaborador) é um conjunto de benefícios e vantagens que uma empresa oferece, além do salário e benefícios tradicionais. Como por exemplo o desenvolvimento profissional, o ambiente de trabalho, o reconhecimento e outros fatores que impactam a satisfação dos funcionários e fortalecem a marca empregadora.
A promoção da imagem da empresa demanda a coordenação das ações de marketing, criação de programas de treinamento e desenvolvimento para os colaboradores, implementação de tarefas de engajamento dos funcionários, monitoramento de reputação, entre outros.
Com isso, métricas surgem para medir o sucesso do Employer Branding, entre elas: a taxa de retenção de funcionários, a taxa de satisfação dos colaboradores, o número de candidaturas recebidas em relação às vagas disponíveis e o tempo médio de preenchimento das vagas.
Por fim, negligenciar a contratação de perfis alinhados ao da empresa pode ser prejudicial ao Employer Branding da organização. Se a descrição da vaga estiver diferente da realidade, ou o perfil do candidato não for alinhado com a cultura do negócio, haverá frustração.
A contratação assertiva garante que os novos funcionários compartilhem dos valores e visão da organização, o que ajuda a criar um ambiente de trabalho mais saudável e engajador. Embora a implementação de uma estratégia de Employer Branding pareça desafiadora, as recompensas valem a pena.
Por Tiago Serrano, CEO da SoluCX.
Ouça o episódio 168 do RHPraVocê Cast, “Há espaço para emoções no ambiente de trabalho?”. Por que é tão difícil – até mesmo um tabu – falar sobre emoções no ambiente de trabalho? Elas fazem parte de cada nuance da jornada corporativa, afinal, a felicidade e a tristeza, por exemplo, podem ser variáveis que impactam consideravelmente o engajamento, a produtividade e, consequentemente, as finanças do negócio.
Mas como administrá-las? Qual é o papel do líder e do RH em relação às emoções? Para deixar claro que o assunto deve, sim, entrar em pauta nas organizações, o RH Pra Você Cast de hoje conta com uma dupla da Coppead/UFRJ: Paula Chimenti, Professora e Coordenadora do Centro de Estudos em Estratégia e Inovação; e Fernanda Souza, doutoranda e pesquisadora. Confira clicando abaixo:
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