Métodos ágeis ganham força em projetos de negócios após pandemia: novas demandas do mercado pedem rápida adaptação e versatilidade

O mundo que agora conhecemos após o início da pandemia mudou significativamente. A velocidade e incerteza dos cenários se mostram cada vez maiores, e passa a ser vital uma adaptação e preparação de uma forma mais eficaz para lidar com esses desafios, que na realidade guardam diversas oportunidades.

As chamadas metodologias ágeis – conjunto de práticas eficazes que se destinam a tornar a entrega mais rápida e com alta qualidade, alinhando o desenvolvimento do projeto com as necessidades do cliente e os objetivos da empresa – ganharam força nesse período.

Já conhecidas e utilizadas em alguns segmentos, passaram a estar presentes de forma mais ampla nas mais variadas áreas.

As práticas ágeis vêm demonstrando grande utilidade e aderência para esse momento “V.U.C.A.”, acrônimo que remete muito ao momento atual: vulnerável, incerto, complexo e ambíguo, onde para se seguir em frente com um negócio e até com projetos pessoais, se faz necessário lidar com o ciclo de tempo mais curto no qual tudo vem acontecendo hoje.

Não haverá mais o tempo de antes, de executar todas as fases de um projeto, seja um produto, um serviço ou até um sonho pessoal, e é disso que eu trato no meu livro “Resiliência Ágil: Aprenda As Práticas Ágeis (SCRUM) para transformar seus projetos pessoais e profissionais”.

Os métodos ágeis permitem dividir um projeto em módulos executáveis (as chamadas Sprints), para que se acompanhe os resultados em tempo real, possibilitando fazer de imediato as alterações necessárias e aumentando as chances de mantê-lo o máximo possível dentro da expectativa do cliente.


Para informações adicionais sobre novas abordagens no mundo do trabalho, ouça o PodCast do RHPraVocê, episódio 65, “O que não podemos deixar de lado sobre o futuro do trabalho?” com Guilherme Junqueira, CEO da Gama Academy. Clique AQUI.


E hoje em dia, otimizar o tempo e acelerar a curva de aprendizado dos times de trabalho, são os valores mais essenciais para projetos profissionais e pessoais.

A atitude de experimentar e não necessariamente acertar na primeira versão continuará a fazer parte do risco natural de qualquer projeto de negócios ou pessoal.

O que precisa mudar e ser acelerado nesse cenário atual é a velocidade em executar ajustes para tornar o projeto exequível e vencedor.

No livro, abordo com profundidade o tema liderança ágil, para quem quer desenvolver um mindset voltado para construção de equipes multifuncionais e emocionalmente preparadas para lidar com cenários desafiadores e instáveis.

No meu livro anterior, “A Tríade Da Competência”, trago uma visão sobre a importância do equilíbrio das competências de liderança, método e conhecimento técnico, para que o profissional e gestor adquiram alta performance em seus resultados.

Esse tipo de leitura serve para despertar uma espécie de gatilho, para cada um iniciar sua própria transformação. É primordial para o novo líder aprender o jeito ágil de executar o trabalho e estruturar a equipe para isso.

Um ponto importante da metodologia ágil é a forma na qual as pessoas se organizam, sendo fundamental entender a sua estruturação, em especial como as equipes interagem e quais “dinâmicas” de acompanhamento precisam acontecer para se poder colocar de fato o produto ou serviço em funcionamento, e não apenas ter um planejamento bem feito e prometido, mas não realizado na prática.

Métodos ágeis ganham força em projetos de negócios

Por Carlos Coutinho, consultor de negócios e autor dos livros “Resiliência Ágil” e “A Tríade Da Competência”. Doutor em Engenharia Química, Professor no curso de Pós-graduação em Engenharia na PUCPR, Consultor de melhoria contínua e Coach para desenvolvimento de competências técnicas e comportamentais. Possui mais de 25 anos de atuação na área fabril com experiência comprovada em setores como alimentício, agronegócio, petroquímico e serviços. Possui o título de “Master Black Belt” orientador de mais de 200 projetos Lean six sigma, desde 2004. Experiência internacional em melhoria de processo e avaliações técnicas na Argentina, Oriente Médio, Turquia, África do Sul e China.

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