As pessoas negras representam cerca de 56,1% da população brasileira, aponta IBGE. O dia 20 de novembro trouxe com ele a celebração da Consciência Negra, relembrando todas as lutas dos movimentos negros. Essa data refere-se à morte de Zumbi, importante líder do Quilombo dos Palmares, considerado um símbolo da luta e resistência dos negros escravizados no Brasil, em 1695.
A celebração deste dia provoca uma reflexão na sociedade sobre o fim da escravidão e também sobre a participação dos negros no mercado de trabalho, que vem crescendo cada vez mais.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as pessoas negras representam cerca de 56,1% da população brasileira. O estudo “Panorama das Estratégias de Diversidade no Brasil 2022 e tendências para 2023” da Blend Edu, feita com 117 empresas brasileiras, mostrou que 81% têm um orçamento dedicado apenas a ações de diversidade e inclusão.
Criar um ambiente com diversidade racial no mundo corporativo é algo extremamente positivo para os negócios. Em meus anos como Gerente Administrativo em empresas, pude ver o valor que existe nas trocas de experiências entre profissionais de perfis diversos. Mas, mais importante do que isso, a variedade de etnias em um ambiente trabalhista promove a justiça social.
Quando uma empresa caminha em prol do sucesso, com o apoio de pessoas de raças e culturas diferentes, ela colabora com o combate ao racismo e à desigualdade. As pessoas de raça negra, assim como as de outras, buscam ter um trabalho digno, uma casa e um salário estável.
Jackson Neves, um homem negro, manteve em foco o seu objetivo e conquistou o seu próprio negócio como franqueado de uma rede educacional em Minas Gerais. Ele foi professor de informática dessa instituição entre 2002 e 2004 e, conhecendo o histórico da rede, Jackson teve vontade de investir na educação e se tornar propagador do ensino. Com isso em mente, em 2009, adquiriu sua primeira unidade. Atualmente, ele possui 3 unidades entre Minas Gerais e se prepara para abrir a quarta no mesmo Estado.
O empresário explica que sua realização profissional foi possível graças a oportunidade que lhe foi oferecida e por estar inserido em um mercado rentável.
Da mesma forma que a história dele se tornou um reflexo de conquista e encorajamento para a população negra, outras pessoas podem acreditar também, incentivando a igualdade racial no mundo corporativo e dos negócios!
Por Thiago Busignani, Gerente Administrativo do Cebrac.
Ouça o episódio 143 do RH Pra Você Cast, “Inclusão 50+, bom para o presente e para o futuro (de todos nós)“. Como você se enxerga daqui a cinco ou dez anos? O questionamento, que já deve ter sido feito a muitos de vocês durante algum processo seletivo ao longo da carreira, nem sempre traz consigo uma resposta fácil. Especialmente para um público que, diante de tantos estereótipos e preconceitos, sequer sabe como será o dia de amanhã em sua vida profissional. A cada nova geração que entra no mercado, uma anterior se vê diante do dilema de ficar para trás e ver cada vez menos portas se abrirem.
O panorama, todavia, não só precisa como deve ser mudado. Pesquisas revelam que o tão falado “choque geracional” é extremamente benéfico não só a profissionais de todas as idades, mas também às empresas. E, afinal, se não olharmos para o público 50+ com atenção, como será quando chegar a nossa vez de lutar por espaço com os mais jovens? Para falar sobre as vantagens de mesclar gerações e como desenvolver mecanismos de inclusão, o RH Pra Você Cast traz Mórris Litvak, Fundador e CEO da Maturi. Confira o papo clicando no app abaixo:
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