A palestra da especialista em dinâmicas do trabalho, Amy Gallo, no SXSW 2024, chama a atenção sobre a importância da cultura organizacional, do cuidado com os colaboradores e da criação de um ambiente verdadeiramente inovador nas empresas.
Na sua recente palestra no SXSW 2024 sobre a gestão de conflitos de forma saudável, Amy Gallo, especialista em dinâmicas de trabalho e autora do livro “Getting Along: How to Work with Anyone“, apresentou uma abordagem inspiradora sobre a necessidade de encararmos os conflitos em equipe com uma nova perspectiva.
Amy enfatizou que o objetivo não deve ser a busca por um time perfeito, mas sim um equilíbrio que permita o surgimento e a resolução de conflitos de forma construtiva. É importante compreender que o conflito é uma parte natural e saudável do ambiente de trabalho; evitá-lo pode resultar em uma falsa sensação de harmonia que, a longo prazo, é tão prejudicial como um time que vive em pé de guerra.
De acordo com o Great Place to Work Institute, empresas com altos níveis de confiança e segurança emocional entre os funcionários têm um desempenho financeiro até 3 vezes melhor do que aquelas com baixos níveis de confiança.
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Então antes de mais nada precisamos fazer as pazes com o Conflito, e entender que ele é necessário e importante para nos levar para frente. Isso envolve manter o foco no que é fundamental para os objetivos do negócio e não confundir discordar com não ser gentil. Esse é o início da condução de um time empático, que discute de forma propositiva e tem conflitos saudáveis.
Para criar um ambiente propício ao surgimento de conflitos saudáveis, é essencial estabelecer uma atmosfera psicologicamente segura. Esse é o ponto-chave destacado por Amy Gallo. Todos os membros da equipe devem sentir-se à vontade para expressar suas ideias e preocupações, sem temer consequências negativas. Um ambiente que encoraje a tomada de riscos e aprendizado com os erros, onde todos se sintam apoiados e percebam que estão trabalhando rumo ao mesmo objetivo.
Segundo dados da Harvard Business Review, equipes que se sentem emocionalmente seguras são 56% mais inovadoras e demonstram uma criatividade 19% superior em comparação com aquelas que não se sentem dessa forma.
É em um ambiente seguro que qualquer pessoa se sentirá confortável para ter uma discussão de ideias com o colega de trabalho ou com sua liderança.A força motora para que isso aconteça está baseada em estabelecer expectativas e metas claras, ter as regras do job e políticas de trabalho sólidas, e respeito como base de qualquer premissa.
Ao assistir à palestra de Amy Gallo, ficou evidente a relevância e importância dos valores que construímos na AKM. Quando falamos de Trabalho em Equipe, Comunicação Eficaz, Criatividade, Resiliência, Proatividade e Pensamento Crítico, estamos falando sobre promover e estimular um ambiente de trabalho psicologicamente seguro.
Assim, a palestra de Amy se torna um ponto forte de reflexão sobre cultura, cuidado e a busca por um espaço verdadeiramente inovador nas empresas, alinhado com os princípios fundamentais que orientam nossa abordagem na AKM.
Por Eduardo Andrade, Co CEO da AKM. Com mais de 20 anos de experiência no mercado, liderou equipes nas áreas de Gestão e Desenvolvimento de Negócios e Atendimento de diversas agências, incluindo projetos de comunicação, ações de ativação de mercado e aceleração de resultados nas áreas. Nesse tempo, esteve à frente de grandes times multidisciplinares, incluindo gestão da cadeia operacional interna de trabalho e estruturação da área de vendas, estratégia e growth, implementando processos de trabalho da operação com KPIs de resultado.
Ouça o episódio 174 do podcast RH Pra Você Cast, “A era dos “Quiet” – Chegou a vez do Quiet Thriving“. Quem está mais atento às novidades do mercado deve ter ouvido falar, nos últimos meses, no quiet quitting e no quiet firing, dois fenômenos que vêm causando muita dor de cabeça tanto às empresas quanto a vários profissionais. Mas agora o momento é de mais um quiet no mercado, o “Quiet Thriving“.
Em poucas palavras, a novidade remete a uma espécie de “crescimento silencioso” dentro das organizações. Em um primeiro momento, ele pode até parecer menos impactante que seus irmãos de silêncio, mas será que ele é mesmo? O que o quiet thriving pode trazer de bom, mas também de negativo a profissionais e organizações? É isso que a Profª Ms. Andrea Deis, Gestora de carreira, palestrante, autora e neurocientista, nos ajuda a entender nesse episódio. Confira!
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