Minha esposa estava viajando há quase duas semanas a trabalho nos EUA. Outro dia, ela ligou para falar conosco enquanto estava no restaurante esperando o jantar junto com outros colegas de trabalho.

Meus filhos estavam falando com ela por vídeo – maravilhas da tecnologia -, enquanto eu cuidava da louça do nosso jantar. Um deles perguntou quem estava por perto, se ela conhecia todos eles e coisas do gênero. Ao que minha esposa respondeu: “Sim, você quer conhecê-los?”. Prontamente e exatamente no mesmo instante um respondeu que não e o outro que sim.

Na hora dei um leve sorriso e pensei comigo: João Paulo sendo João Paulo e Henrique sendo Henrique. Pois é, um mais introvertido e outro mais extrovertido.

O que tiramos disso para liderança nas empresas?

Nós pais temos a oportunidade de aprender aspectos da liderança em casa. Para liderar bem um time é preciso conhecer cada membro para que você, líder, possa estimular que cada um dê o máximo em todos os momentos.


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Não é tarefa simples por certo, pois na maioria dos casos, a pessoa não conhece nem a si mesma. Neste campo, o líder e a empresa poderiam, ou melhor, deveriam investir tempo.

Esse investimento e reconhecimento da necessidade de investir nas pessoas, de reconhecer o talento de cada um nos permite fugir da armadilha de escolher aqueles com temperamento parecido com o nosso?

Isso é positivo? Negativo.

O ideal é que haja uma complementaridade, o que aumenta a complexidade da gestão e também a possibilidade de novos caminhos, novas soluções para problemas do dia a dia.

Então, o que fazer?

De novo, reconhecer cada um com suas características e ajudá-los a que evoluam onde houver oportunidade para benefício deles próprios e da empresa.

No caso dos meus filhos ou imaginando que são duas pessoas de um mesmo time, é de se esperar que o extrovertido seja de mais fácil relacionamento e possa exercer mais naturalmente uma liderança sobre os demais, por ser mais comunicativo etc.

O que pode atrapalhá-lo?

Ora, pode se perder em conversas ou gastar tempo demasiado na comunicação, deixando o apoio técnico de lado, por exemplo. Pode também falar demais e não deixar espaço para os demais. Neste caso, o líder precisa agir para dar voz a outros, ao introvertido, por exemplo.

O introvertido não pode ser líder?

Claro que pode.

Pode ter conhecimento profundo sobre o tema e ser muito respeitado por isso, liderando uma organização naquele tema que mais domina. Usará as mesmas ferramentas que o extrovertido, certamente que não.

O fato é que existem alguns tipos de líderes e perfis diferentes que atuam de maneira distinta quando estão na posição de liderança.

É por esse motivo que o gestor precisa estar atento às características de cada um, sendo capaz de aproveitar as suas qualidades e os seus pontos fortes para extrair o melhor de cada um.

Família: uma escola para a formação do líder

Por Pedro Signorelli, conta com 20 anos de experiência no mercado corporativo, tornou-se especialista na implementação do método OKR. Em 2019, criou e fundou a Pragmática Consultoria em Gestão, com o objetivo de ajudar outras organizações em suas jornadas de transformação e gestão.

 

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