30% das organizações com até 300 colaboradores não possuem seguro saúde entre os benefícios disponibilizados. Isso é o que revela um recente levantamento da Creditas Benefícios, carteira de benefícios corporativos da fintech.

Essas empresas vão na contramão de um dos principais mecanismos de engajamento. De acordo com outro estudo, também da Creditas Benefícios, 63% dos mais de 1.500 profissionais CLTs respondentes declararam que gostariam de receber algum tipo de assistência médica dos seus respectivos empregadores. Não à toa, esse é o benefício corporativo mais desejado.

Outro dado trazido pelo segundo estudo revela que 40% dos entrevistados têm o plano de saúde como o principal motivo levado em consideração na hora de optar por uma oportunidade de emprego.

“Quando falamos sobre oferecer um plano de saúde de qualidade, não falamos em apenas ganhos para os colaboradores, mas sim, para as empresas também. Isso porque, a saúde e o bem-estar estão totalmente ligados à produtividade, entregas e até mesmo, na imagem que a empresa passa em relação ao seu cuidado com os que a ajuda a alcançar seus objetivos”, salienta Alberto Lopes, diretor de vendas da Creditas Benefícios.

Veja mais: Somente 15% dos profissionais trabalham em ambientes ‘ideais’ à saúde mental

O olhar estratégico para a saúde

Lopes pontua que as empresas têm a responsabilidade de não se prender ao óbvio ou ao obrigatório na hora de oferecer benefícios. Por mais que a assistência médica tenha um custo considerável na folha das organizações, é possível não apenas buscar mecanismos para reduzi-lo como também fazer dela um investimento estratégico e não só mais um gasto. Para ele, investir em saúde contribui a favor de:

• Redução de afastamentos: “um funcionário saudável tem mais disposição e é menos propenso a faltar no trabalho por motivos de saúde”;

• Redução de custos: “com um plano de saúde, o funcionário pode, periodicamente, tratar algum sintoma e evitar que uma doença fique mais séria e grave, o que pode levar ao afastamento prolongado desse funcionário”;

• Reputação e humanização: “a oferta de um plano de saúde aos seus colaboradores contribui diretamente para a reputação e humanização do relacionamento entre empresa e colaborador. O benefício é uma das provas de que o negócio valoriza esse profissional e está comprometida a apoiá-lo em todos os sentidos”.

O diretor de vendas deixa claro, ainda, que o olhar estratégico da saúde é potencializado quando voltado também à saúde mental. A procura das companhias por educação financeira é um exemplo trazido por ele. Além disso, “a saúde financeira de uma pessoa tem grande peso em como ela se sente física e mentalmente: em uma pesquisa que realizamos, mapeamos que 74% dos colaboradores sentem a saúde mental afetada pela vida financeira, e 81% das pessoas que estão endividadas chegam a sentir dor física por esse motivo”.

Veja mais: Quatro fatores transformam os benefícios em saúde

Por fim, Lopes levanta os benefícios oferecidos pela Creditas Benefícios para apoiar as organizações na promoção da saúde. O executivo destaca que a empresa, em parceria com a Minuto Seguros, conta com os principais benefícios oferecidos em uma só carteira para os RHs.

Nela estão “Cartão de Benefícios Flexíveis (Vale-alimentação, Vale-refeição, Premiação, Vale-Mobilidade, entre outros); Crédito Consignado Privado, Antecipação Salarial; Creditas Store (plataforma de compras com desconto do valor na folha de pagamento); Cursos e Programas de Educação Financeira e Previdência Privada, que contribuem com o bem-estar e a saúde financeira de quase 1M de colaboradores”.

Por Bruno Piai