A saúde mental se tornou uma pauta constantemente discutida no mercado ao longo da pandemia. Sobrecarregados com as demandas de trabalho e isolados em suas casas, profissionais intensificaram relatos de ansiedade, depressão e problemas emocionais derivados, desencadeando problemas sérios para o cotidiano de muitos. Isso é o que comprova a pesquisa “Saúde Emocional e Carreira” realizada pela área de Educação in Company do Administradores Premium, streaming de educação para negócios do Administradores. Seus dados revelam que apenas 15,3% dos profissionais consideram seus ambientes de trabalho como lugares ideais para sua saúde mental.

Em uma autoavaliação acerca de sua saúde emocional, apenas 17,6% a declaram como muito boa — uma parcela pequena e preocupante. “A sobrecarga de trabalho e o excesso de atividades são alguns dos maiores influenciadores desses resultados, o que acende um alerta para as empresas prestarem mais atenção em seus times e na qualidade de vida de todos”, ressalta o pesquisador e terapeuta Vasco Patú, professor do “Respira: Programa de Combate ao Estresse e Ansiedade”, no Administradores Premium.

Dentre os problemas de saúde mental mais relatados, 33,7% disseram terem sido diagnosticados com ansiedade, junto com 15,3% que sofrem com depressão e 7% com estresse crônico. Conforme destaca Patú, o diagnóstico de um profissional capacitado é essencial para o direcionamento do melhor tratamento a ser seguido. Na prática, entretanto, são poucos os que buscam essa solução.

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A pesquisa identificou que, dentre aqueles que suspeitavam estarem enfrentando alguma doença mental, apenas 20,5% decidiram buscar o auxílio de um psicólogo, junto com 21% que optaram por consultar um médico. Mas, infelizmente, 31,5% nunca procuraram a ajuda de um especialista nesta área para terem o apoio necessário para lidarem com a situação. Os demais preferiram apenas conversar com amigos, colegas de trabalho, familiares ou líderes religiosos.

Dos profissionais que nunca tiveram diagnóstico formal, 48% disseram suspeitar estarem sofrendo de ansiedade, 14% de estresse crônico e 12% de burnout. “A saúde mental não é, até hoje, tida como essencial para muitas pessoas. Mas, já está mais do que na hora de mudar este pensamento, uma vez que qualquer um desses sintomas pode trazer consequências sérias para cada um”, explica Patú.

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Estudo quer colocar luz sobre o tema

Todos os dados foram coletados com base na amostra de 662 respondentes de todos os estados do Brasil, entre os dias 18 e 21 de setembro de 2022.

A íntegra do estudo está liberada gratuitamente em https://lps.administradores.com.br/pesquisa-saude-emocional.

Por Redação