O Gerdau Transforma, programa de capacitação e mentoria para o empreendedorismo da Gerdau em parceria com a Agência Besouro de Fomento Social, completou cinco anos com o marco de ter impactado a vida de quase 30 mil pessoas. Desde 2019, quase 6.000 alunos tiveram seus projetos incubados, dos quais 3.457 conseguiram abrir e manter seus negócios com a ajuda da mentoria no Brasil e na América Latina.
O projeto tem o objetivo de promover a inserção de pessoas em situação de vulnerabilidade social no mercado de trabalho por meio do empreendedorismo, desenvolvendo habilidades e conhecimentos de gestão.
“Essa abordagem visa não apenas capacitar, mas também contribuir ativamente para o desenvolvimento de comunidades e do entorno como um todo”, afirma Vinicius Mendes Lima, CEO da Besouro, que também destaca a importância de estimular o protagonismo empreendedor. “Estamos promovendo uma mudança estrutural”, completa.
Por meio da metodologia “By Necessity”, criada por Lima, as aulas abordam temas como desenvolvimento de marca e produto, projeção de vendas, pesquisa de mercado, levantamento de custos, divulgação do negócio e conceitos financeiros. Os cursos são gratuitos e voltados para pessoas com mais de 18 anos que já têm um negócio próprio ou sonham em ter um.
Só em 2023, com a conclusão da 30ª turma, o programa capacitou mais de 1.500 empreendedores em 24 estados do Brasil.
“Acreditamos que o empreendedorismo tem um papel fundamental na construção de uma sociedade mais justa, empoderando pessoas e moldando um futuro melhor”, reforça Paulo Boneff, líder de responsabilidade social da Gerdau.
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Após as 20 horas de curso, divididas em cinco dias, os alunos saem com um plano de ação pronto para ser executado e ainda passam por um período de incubação com mentorias e consultorias durante 90 dias. Neste período, solucionam dúvidas sobre o desenvolvimento do negócio em reuniões semanais e presenciais com os professores.
Alexandra Santos de Sá, de Sapucaia do Sul (RS), participou do curso em abril buscando formalizar seu negócio de confeitaria artesanal. Com o acompanhamento dos instrutores, ela obteve um CNPJ e abriu caminho para fazer parcerias com empresas, vendendo seus produtos para eventos corporativos da região.
“Quero continuar expandindo para ter mais estabilidade, ao invés de ficar na gangorra das vendas sazonais”, diz a empreendedora.
Além disso, o programa atua para aumentar os postos de trabalho e diversificar a renda nas comunidades em que está inserido. Esse ano, 38% dos participantes aumentaram a renda, de R$ 1.920,33 para R$ 2.648,59, após a conclusão do curso.
Por Redação