Setembro Amarelo e o empreendedorismo como solução na busca pela saúde mental. No escopo do Setembro Amarelo, que chama a atenção para a importância do cuidado com a saúde mental, uma pesquisa feita com ajuda de inteligência artificial pela ThinkWorkLab Market mostra o quanto as mulheres que trabalham em empregos formais e precisam se reportar aos seus chefes sofrem com a pressão psicológica no trabalho, aliada às já rotineiras preocupações com o cuidado da casa e da família.

Imagens compostas por computador a partir dos relatos dos entrevistados mostram rostos femininos jovens (de 23 a 28 anos) com feições tensas, cansadas e preocupadas, expressando o quanto elas se sentem mal, na maioria ou em todos os dias, com o peso das atribuições relativas a seus empregos, dívidas fora do controle e a impossibilidade de se desconectar até mesmo durante as férias, já que continuam a ser acionadas pela empresa enquanto estão de folga.

Com o emocional afetado por precisar conciliar tantas obrigações, que muitas vezes vêm acompanhadas de uma situação financeira instável, cresce o número de mulheres que decide empreender por conta própria, buscando, com isso, tomar as rédeas de sua própria vida e, assim, serem felizes e realizadas. Algo que, como bem relata a pesquisa da ThinkWorkLab, não conseguem trabalhando para terceiros.

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Nesse cenário, o segmento de venda direta aparece como uma das melhores alternativas para o público feminino desafogar a forte pressão que prejudica sua saúde mental, dando atualmente oportunidade a mais de 5 milhões de mulheres no Brasil de terem um trabalho digno e, ao mesmo tempo, se dedicarem a cuidar da casa e dos filhos.

Como parte de um nicho de mercado que movimenta, anualmente, US$ 8 bilhões no país, o sistema de venda direta tem se reinventado, oferecendo a essas mulheres modelos de negócios mais atrativos e acessíveis, baseados, principalmente, no aprimoramento das plataformas de e-commerce e nas vendas via redes sociais.

Startups  tornam-se, cada vez mais, uma solução imediata para quem precisa acabar com as dívidas e quer uma vida profissional livre de tantas cobranças.

Ao optar pelo voo solo do empreendedorismo – ainda mais sem o risco de ter que investir para montar seu negócio e com a possibilidade de ganho rápido e fácil – essas mulheres encontram motivação para se realizarem tanto pessoal como profissionalmente.


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É um grande passo rumo ao tão batalhado empoderamento feminino, que conduz a mulher a ser dona de sua própria história, incluindo aí a conta bancária.

Desde 2020, de acordo com levantamento do Linkedin, o Brasil se tornou o sétimo país com o maior número de mulheres empreendedoras no mundo. Dos 52 milhões de empreendedores, 30 milhões já são mulheres, correspondendo a 57% desse total.

É claro que ainda temos um longo caminho a percorrer até a igualdade de gênero – nosso país, hoje, é classificado pela ONU entre as nações em que o empoderamento feminino é “médio-baixo”. Mas, sem dúvida, as possibilidades geradas com o avanço da tecnologia no mercado de venda direta representam um caminho rumo a uma vida mais digna, feliz e saudável para muitas mulheres.

O impacto do empreendedorismo na saúde mental

Por Ilana Nasser é cofundadora da Vendah, app de revenda que transforma qualquer pessoa em um revendedor no Brasil sem nenhum investimento.

 

 

Ouça o PodCasts RHPraVocê, episódio 88, “Como é ser uma executiva de RH no exterior?” com Isabel Azevedo -Board Member da Sou Segura. Clique no app abaixo:

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