Estudo recente realizado pela Creditas, fintech focada em soluções financeiras, em parceria com a Opinion Box, com mais de 1.500 pessoas em todo o Brasil, revelou que, ao atrasar uma conta de cartão de crédito, a maioria dos brasileiros sentem frustração (46%), tristeza (40%) e angústia (37%). Já quando precisam entrar no cheque especial, além de frustração (33%), os consumidores sentem medo (28%) e tristeza (27%). Sobre a contratação de uma opção de crédito mais saudável para fugir de grandes dívidas, 42% não consideram que sabem quais são suas opções.
Para 37% das pessoas, as taxas de juros abusivas são consideradas o maior obstáculo na tomada de empréstimos, como cartão de crédito, cheque especial ou empréstimo pessoal. Outros problemas apontados pelos ouvidos pela pesquisa são as despesas extras (22%), além da burocracia (14%). Este último empata com a falta de clareza das informações (14%).
Segundo a VP de Creditas Benefícios, Fernanda Zanetti, os números mostram uma boa oportunidade para que empresas passem a investir em orientação financeira aos seus colaboradores, já que mais de 50% dos brasileiros usam canais nem sempre confiáveis, como sites e blogs para se manterem atualizados sobre educação financeira.
“A quantidade de informações falsas ou de difícil entendimento que são encontradas online acabam dificultando muito o entendimento e a tomada de crédito do brasileiro, acarretando surpresas ao longo dos meses, como taxas e outros percalços. Quando a empresa investe em educação financeira para seus funcionários, é possível evitar que eles se endividem e, por consequência, percam o rendimento no trabalho ou precisem mudar de emprego para liquidar suas dívidas”, explica a VP.
Uma pesquisa anterior, realizada pela Creditas e pelo Ibope, revelou que 37% dos trabalhadores CLTs, quando endividados, buscam um novo emprego para pagar as contas, 32% adotam mais de uma jornada de trabalho e 26% sentem-se mais desmotivados no trabalho. Em outro estudo realizado pela fintech, também com foco em trabalhadores CLTs de todo o Brasil, 81% relataram ter tido algum sintoma físico causado pela preocupação com sua situação financeira. Os problemas mais frequentes foram ansiedade (51%), estresse (47%) e insônia (30%), mas também houve muitos relatos de dores de cabeça, estafa mental e até burnout.
Além da educação financeira, existem diversos benefícios corporativos que podem auxiliar a saúde do bolso dos colaboradores. Recursos como a antecipação salarial e o crédito consignado privado podem oferecer condições mais favoráveis nas taxas de juros. “Oferecer alternativas efetivas para que os funcionários possam organizar suas finanças é uma das melhores maneiras que as empresas podem utilizar para colaborar com a saúde financeira de seus empregados.”, complementa Fernanda.
Por Redação
