Qual foram os benefícios mais “curioso” que você já recebeu de alguma empresa? Se a missão é atrair e manter os melhores talentos, é preciso ir além do plano de saúde e do VR (depende do valor). Não à toa, portanto, algumas organizações estão, digamos, caprichando no seu portfólio de benefícios. E elas têm que fazer isso mesmo, afinal, segundo pesquisa, não está fácil se aposentar. E já que o único jeito é trabalhar, então que seja cada vez mais vantajoso para nós, não é mesmo?

Na véspera do Dia da Mentira, só chegamos com verdades! Confira o GiroRH de hoje:

Acabou a magia

Após anunciar, em fevereiro, que 7 mil colaboradores seriam demitidos – cerca de 3% do quadro total da companhia –, a Walt Disney começou, nesta semana, a efetivar os cortes anunciados. A justificativa já foi decorada de cor e salteado por quem acompanha o Giro semanalmente: reestruturação para sobreviver a uma economia instável.

Mídia e entretenimento, que estavam dando mais prejuízo do que lucro à empresa, estão entre as áreas mais afetadas pelos cortes. Os 50 colaboradores envolvidos na criação de um metaverso do mundo mágico também perderam os seus empregos. Quem escapou, por ora, da onda de cortes foi a ESPN, sorte que não tiveram as áreas de parques, experiências, produtos e até mesmo a vertente corporativa.

Adiando a aposentadoria

De acordo com a ONU, a expectativa de vida global atualmente é de, em média, 72,8 anos, muito mais que em décadas passadas. Com isso, a população economicamente ativa aumenta e, consequentemente, a tendência afeta questões como aposentadoria

Segundo edição recente do estudo anual da Randstad, Workmonitor, cerca de 57% dos brasileiros afirmam que sua atual situação financeira os impede de se aposentar no prazo que gostariam, grande parte por conta do aumento do custo de vida pós-pandemia. Idealmente, 34,5% deles gostaria de se aposentar antes dos 60 anos. A porcentagem se repete no âmbito global, com 33% dos participantes apresentando o mesmo desejo.

Adoção facilitada

Projeto Adoção

Na onda de benefícios inovadores – e diferentes – para atrair cada vez mais talentos, a farmacêutica americana MSD (Merck Sharp & Dohme) caprichou na criatividade. Na companhia, cerca de 30 funcionários já aderiram a um benefício que desde 2020 é oferecido pela marca no Brasil: o Projeto Adoção.

A iniciativa garante aos pais e mães de crianças ou adolescentes recém-adotados um auxílio de R$ 15 mil reais. A quantia ajuda a cobrir uma série de custos, como honorários advocatícios, valores gastos com transporte e hospedagem por conta da adoção, entre outros.

Bota criatividade nisso

Congelamento de óvulos

Quer mais benefícios diferentões? Então vamos lá: uma tendência ainda restrita a poucas empresas, mas que começa a se expandir, é o congelamento de óvulos. Mercado Livre, Meta, Apple e Fleury são alguns exemplos de companhias que oferecem o benefício que divide opiniões.

A ideia da proposta é olhar um pouco mais para a maternidade, dando às mulheres a oportunidade de ter mais tempo para decidir se e quando querem engravidar, podendo assim focar mais em suas carreiras. Algumas empresas chegam a custear até 75% do processo.

Chat GPT

Diante de um cenário no qual as ferramentas de Inteligência Artificial estão contribuindo e impactando diretamente o ambiente corporativo, a TRIWI, agência especializada em negócios B2B, realizou uma pesquisa envolvendo 12.824 empresas no país. Realizada entre fevereiro e março deste ano, revela um dados expressivos sobre o uso do Chat GPT.

Nos setores específicos questionados o setor de serviços foi a área que mais apresentou resultados positivos em relação ao uso da ferramenta com 54,2%. A área de tecnologia foi a segundo setor com mais destaque com 35,5%, seguido dos segmentos de Indústria com 8,3%, na pesquisa o setor de agronegócio não obteve resultados. Como um todo, 96% dos respondentes acham a IA satisfatória.

Dimensão racial

Dimensão racial

Aplicada junto a 117 companhias nacionais, a 2ª Edição da “Pesquisa Benchmarking: Panorama das Estratégias de Diversidade no Brasil 2022” realizada pela Blend Edu, apontou que o recorte racial está presente em 89% dos programas de diversidade realizados pelas empresas brasileiras. O valor representa um crescimento significativo de nove pontos percentuais em comparação com o resultado apresentado na primeira edição da pesquisa, publicada em 2020.

Ainda segundo dados levantados pelo estudo, a dimensão racial passou a ser a segunda temática mais priorizada dentro das organizações com programas de diversidade estabelecidos no ambiente  corporativo, ficando atrás apenas sobre a questão de gênero, que atualmente é trabalhada em 95% das companhias. 

Não tirem o home office de mim

Por mais que muitos gestores se esforcem nos argumentos para fazer com que os colaboradores não se empolguem tanto com o home office, cada vez mais pesquisas revelam que, não tem jeito, o trabalho remoto é uma realidade que não vai mudar.

O estudo da vez é o State of Remote Work, que identificou que 98% dos trabalhadores que trabalham remotamente assim desejam permanecer durante toda a sua carreira. No recorte geral, no entanto, o número de profissionais caseiros vêm caindo, o que mostra que os levantamentos não tocam o coração das marcas. Os 60% de trabalhadores remotos em 2020 são, hoje, 27%.

Ops, já estão tirando…

Aparentemente, embora seja uma realidade, o home office tende a passar por uma fase de enfraquecimento. Dados do LinkedIn Economic Graph revelam que entre fevereiro de 2022 e deste ano, a proporção de vagas publicadas na rede social que ofertavam a possibilidade do trabalho remoto caíram de 40% para 25%.

Segundo a Pesquisa de Trabalho Flexível e Remoto, 76% dos gestores não confiam na capacidade de foco e produção dos liderados sem uma supervisão constante, uma das razões para que as empresas adotem o retorno presencial. Para 52%, o home office impacta negativamente a cultura organizacional.

Só que como ficam os benefícios?

Já que muitas organizações voltaram ao presencial, então o momento é de ter foco no engajamento e na motivação das pessoas. Dois aspectos fundamentais para ter sucesso em tal empreitada são os benefícios e o Employer Branding (EB).

Mas será que o mercado está pronto para inovar em ambas as questões? Quais benefícios devem guiar o ‘novo normal’? O que falta para o EB se tornar uma prioridade em mais negócios? Quem fala sobre isso é Antônio Carlos Gonçalves, CEO e Cofundador do Fretadão. Confira o episódio da semana do RH Pra Você Cast. Acesse pelo player acima ou acompanhe em seu streaming favorito.

Vai com calma

Na era das Inteligências Artificiais, adoradas por uns e motivos de temor para outros, a ONG Future of Life Institute coletou, em carta aberta, mais de mil assinaturas solicitando uma pausa em IAs muito avançadas e superiores ao recente Chat GPT – até mesmo Elon Musk assinou.

A preocupação em torno das IAs não gira em torno de uma eventual rebelião das máquinas, mas sim do impacto a centenas de milhões de trabalhadores ao redor do mundo. De acordo com relatório da Goldman Sachs, 300 milhões de pessoas podem ter seus empregos ameaçados. Por tal, a carta não pede que os planos sobre novas IAs sejam deixados de lado, mas adiados até que se tenha total certeza sobre os impactos positivos e os eventuais riscos.

GiroRH

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Capa: Via Depositphotos

Por Redação