Na última década, e em especial após a pandemia de Covid-19, temos observado uma transformação do mundo corporativo em termos de cultura organizacional e valores.
Publicações de pesquisas com base científica sobre o universo do trabalho revelam que à medida que a sociedade evolui e as demandas dos colaboradores se atualizam, as empresas têm percebido, cada vez mais, a importância da justiça social, no sentido de abarcar diferenças de gênero, etnia, orientação sexual, idade e crença religiosa, além de englobar uma ampla variedade de experiências de vida, habilidades e perspectivas.
Prova disso, é o estudo feito pelo Instituto Identidades do Brasil que revelou que o incentivo à diversidade no mercado de trabalho, por meio de diferentes iniciativas empresariais, teve um impacto positivo na produtividade de milhares de colaboradores entre os anos de 2010 a 2019.
A pesquisa indica que o aumento de 10% no número de ações de incentivo à diversidade étnico-racial no ambiente corporativo resultou em um acréscimo de quase 4% na produtividade das empresas, enquanto um aumento de 10% no número de ações de incentivo à diversidade de gênero se traduziu em um aumento de quase 5% na produtividade.
No processo de tomada de consciência sobre essa demanda dos colaboradores — apoiado com frequência em pesquisas e na observação do clima organizacional — os gestores têm buscado incorporar flexibilidade aos processos empresariais envolvendo Recursos Humanos, desde a contratação até a vinculação de benefícios aos contratos de trabalho.
Uma força de trabalho diversificada requer que a empresa esteja pronta para lidar com diferentes necessidades de seus colaboradores, mas, sobretudo, contribui para o enriquecimento do processo de tomada de decisões, impulsionando a inovação e melhorando a eficácia organizacional, que passa a refletir a sociedade.
No entanto, a diversidade por si só não é suficiente. Ela precisa ser acompanhada por inclusão genuína, o que significa criar um ambiente onde todas as vozes são ouvidas e todas as contribuições são valorizadas.
A satisfação dos colaboradores é um pilar fundamental para o sucesso de qualquer organização nos dias de hoje. Funcionários satisfeitos tendem a ser mais engajados, dedicados e motivados, contribuindo diretamente para a produtividade e o sucesso da organização a longo prazo, mas, para que isso ocorra, é necessário que eles sintam que estão sendo vistos e ouvidos por seus gestores.
Por Matheus Moretti, Chief Growth Officer (CGO) da Niky.
Ouça o episódio 143 do RH Pra Você Cast, “Inclusão 50+, bom para o presente e para o futuro (de todos nós)“. Como você se enxerga daqui a cinco ou dez anos? O questionamento, que já deve ter sido feito a muitos de vocês durante algum processo seletivo ao longo da carreira, nem sempre traz consigo uma resposta fácil. Especialmente para um público que, diante de tantos estereótipos e preconceitos, sequer sabe como será o dia de amanhã em sua vida profissional. A cada nova geração que entra no mercado, uma anterior se vê diante do dilema de ficar para trás e ver cada vez menos portas se abrirem.
O panorama, todavia, não só precisa como deve ser mudado. Pesquisas revelam que o tão falado “choque geracional” é extremamente benéfico não só a profissionais de todas as idades, mas também às empresas. E, afinal, se não olharmos para o público 50+ com atenção, como será quando chegar a nossa vez de lutar por espaço com os mais jovens? Para falar sobre as vantagens de mesclar gerações e como desenvolver mecanismos de inclusão, o RH Pra Você Cast traz Mórris Litvak, Fundador e CEO da Maturi. Confira o papo clicando no app abaixo:
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