A Inteligência Emocional promove a autoestima e a autoconfiança no ambiente de trabalho.
Você já ouviu a sigla Q.E (Quociente Emocional) em algum momento da sua vida?!
Muitas pessoas já escutaram o termo Q.I (Quociente de Inteligência) que influencia nos aspectos de raciocínio, mas pouco se fala sobre o Q.E.
Por causa da competitividade do mercado de trabalho, muitas empresas, durante uma seleção de entrevista, estão buscando em um profissional muito mais do que um currículo bem estruturado, mas um diferencial único que traga resultados rápidos e lucrativos como apresentar uma boa saúde psicológica para saber lidar com as eventualidades.
75% dos brasileiros dizem estar preocupados com o bem estar-mental, segundo uma pesquisa da World Mental Health Day 2021, realizada pelo Ipsos (Instituto de Pesquisa) com 21.513 pessoas entre 16 e 74 anos, em 30 países.
Para entender melhor sobre o Q.E (Quociente Emocional), permita-se levar em consideração o seu comportamento no trabalho.
Como a sua saúde mental está afetando o ritmo de suas tarefas?
Você tem sintomas de estresse, cansaço, diminui a produtividade e já não se sente motivado para atingir as metas?!
Isso pode ser causa de um Q.E não equilibrado e que pode levar a uma frustração no ambiente laboral.
O Q.E se atrela a todos os quesitos de bem-estar e comportamental, e se encaixa na inteligência emocional, que representa a capacidade de identificar e lidar com as emoções e sentimentos pessoais e também de outros indivíduos.
Essas características são essenciais para o sucesso profissional. Uma pesquisa global da Capgemini Digital Transformations Institute, solicitada pelo Linkedin, apontou que 60% das empresas apresentam dificuldades em encontrar profissionais com soft skills (habilidades interpessoais), a pesquisa entrevistou 1.250 executivos pelo mundo.
Desenvolver a inteligência emocional é essencial para quem quer alavancar na carreira, além de melhorar o seu desempenho, ainda faz com que o trabalho seja mais harmonioso no coletivo.
Os 4 critérios para desenvolver o Q.E são os seguintes:
- Estar ciente das emoções;
- Expressar e controlar as emoções;
- Lidar com os relacionamentos;
- Ter autoconsciência e consciência social.
O Q.E influencia em nossa atitude frente a desafios, e diante de nossas reações psicológicas e fisiológicas.
Se você quiser otimizar o desempenho e ter sucesso na carreira, a inteligência emocional é uma das principais competências a desenvolver.
Seja qual for o tipo de sua personalidade ou de seu QI, você tem capacidade para chegar ao alto da escala de inteligência emocional.
Como especialista de RH, cito os sintomas que o Q.E pode provocar em uma pessoa.
Confira:
● Emocional Desequilibrado: Estresse; Fadiga; Desmotivação; Ansiedade; Podendo até impactar para uma futura doença.
● Emocional Equilibrado: Alegria em pertencer; Prazer em trabalhar; Motivação; Você se torna um exemplo aos novos funcionários; Constrói relações duradouras.
Se seu comportamento apontar para o Emocional Desequilibrado, reflita sobre a sua inteligência emocional e quais os pontos precisam ser melhorados, disciplinando os seus hábitos com: o desaceleramento das emoções, empatia e autocuidado consigo e com as outras pessoas.
Tenha uma mente saudável para construir uma carreira de sucesso!
Por Jéssica Giustino, Gerente de RH no Cebrac Franchising.
Ouça o PodCast RHPraVocê, episódio 52, “Quando a resiliência vira algo tóxico?” com Carla Tieppo, neurocientista da Santa Casa. Clique diretamente no app abaixo:
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