Será que todas as pessoas que criam jogos definem regras, e têm o direito de serem as únicas a dizer como ele será para sempre?

Para sempre é muito tempo, concorda?

Creio que temos visto muitos jogos mudarem nos últimos anos, e a relevância com que impactam as vidas de quem joga, muda conforme eles acontecem em lugares mais ou menos privilegiados.

O futebol tem uma competição global que acontece desde 1930 com o nome de Copa do Mundo. Composto por equipes masculinas, teve sua primeira edição no Uruguai, com 13 países participantes: Uruguai, Brasil, Chile, Bolívia, Peru e Argentina, da América do Norte vieram México e Estados Unidos, e da Europa, os outros participantes: Itália, Iugoslávia, França, Romênia e Bélgica.

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Hoje, em 2023, 22 edições e 93 anos depois, temos a 9ª Edição da Copa do Mundo Feminina, uma história que teve início não oficial em 1970, “na Itália, com organização da Federação de Futebol Feminino Europeu Independente.

Outras aconteceram, no entanto, somente em 1991, quando a Fifa organizou a primeira Copa do Mundo Feminina e escolheu como país-sede a China. Atualmente, o torneio que conta com 32 equipes, na época iniciou apenas com 12 seleções. Outro ponto destacado é o tempo regulamentar das partidas: 80 minutos, dez a menos do que o padrão.

O Brasil sempre foi um país que se sobressaiu por trazer nomes relevantes para o futebol, muito reconhecimento mundial, e na frente feminina temos vários talentos plurais em sua estrutura, cultura e, principalmente, na forma como estão se construindo para o universo competitivo do esporte.

Nesta seleção atual, apenas o Norte do Brasil não tem representação entre as 23 jogadoras,
13 nascidas em estados diferentes, muitas inclusive ainda vivem fora do Brasil e somente 7 não jogam no exterior. Vale ressaltar que a média de idade do time é menor do que 30 anos, com formação superior – algumas em universidades fora do país.

Ao olhar suas biografias, percebemos que muitas passaram por vários times do Brasil e conseguiram se projetar após um longo esforço, em sua maioria jogam hoje nos Estados Unidos a partir de entrada acadêmica, além de 5 na Espanha – entre as 7 que estão na Europa.

Pesquisa Infojobs

E qual a conexão destas mulheres com o mundo de negócios observamos à nossa volta?

Um lançamento é sempre um momento crítico para um negócio: escolher a melhor pessoa para ser a porta-voz da marca, definir o cenário perfeito, atrair o público certo, e gerar uma experiência “WOW!” que ficará marcada na mente de todas as pessoas impactadas pelo momento. Deixar esta marca, planejar esta ação, fundamentar todos os próximos passos.

Assim foi no jogo de abertura em que a jogadora meio-campista Ary Borges, de 23 anos, fez 3 dos 4 gols da vitória sobre a seleção do Panamá, marcando um lugar de destaque por ser a primeira brasileira a fazer 3 gols na estreia. Ser meio-campista é atuar principalmente na zona entre a defesa e o ataque, e criar as jogadas ofensivas. Detectar pontos de oportunidade para chegar ao gol é fundamental, e todas as jogadoras, posicionadas em seu melhor lugar, geram sinergia para que uma chegue à marca e faça a rede tremer.

Ary tem fôlego, garra, visão estratégica de brechas, foi bicampeã paulista pelo Palmeiras na Copa Libertadores 2022, venceu o Sul-Americano Sub-20 de 2018 pelo Sport. Nascida no Maranhão, sua paixão pelo futebol veio do contato com o pai que a levava aos jogos, e que um dia, ao vê-la jogar, reconheceu seu potencial e assim ganhar a oportunidade de frequentar um Centro Olímpico,
clube focado no futebol feminino que formou a jogadora.

Quatro perfis

Fazendo um paralelo, quando queremos formar um time de impacto, conhecer a equipe é fundamental para garantir que cada pessoa esteja em seu melhor momento na hora de
realizar a entrega.

Geralmente há quatro perfis dominantes:

  1. há pessoas que são comunicativas e conectam outras pessoas – estas precisam estar na linha de atendimento;
  2. aquelas que são mais analíticas e precisam estar na área que lhes dá visão geral e permite com dados fomentar ações;
  3. as pessoas executoras que são quem recebe estes dados para executar, geralmente com forte foco na entrega; e, por fim,
  4. quem fecha o processo são as planejadoras, que garantem a melhor entrega da jornada.

Identificou seu time ou a si mesma? Conseguiu ver seus pares e colegas?

Quem definiu a regra, manda no jogoPor Samanta Lopes, coordenadora MDI da um.a #DiversidadeCriativa, agência de live marketing.

 

 

Ouça o episódio 143 do RH Pra Você Cast, “Inclusão 50+, bom para o presente e para o futuro (de todos nós)“. Como você se enxerga daqui a cinco ou dez anos? O questionamento, que já deve ter sido feito a muitos de vocês durante algum processo seletivo ao longo da carreira, nem sempre traz consigo uma resposta fácil. Especialmente para um público que, diante de tantos estereótipos e preconceitos, sequer sabe como será o dia de amanhã em sua vida profissional. A cada nova geração que entra no mercado, uma anterior se vê diante do dilema de ficar para trás e ver cada vez menos portas se abrirem.

O panorama, todavia, não só precisa como deve ser mudado. Pesquisas revelam que o tão falado “choque geracional” é extremamente benéfico não só a profissionais de todas as idades, mas também às empresas. E, afinal, se não olharmos para o público 50+ com atenção, como será quando chegar a nossa vez de lutar por espaço com os mais jovens? Para falar sobre as vantagens de mesclar gerações e como desenvolver mecanismos de inclusão, o RH Pra Você Cast traz Mórris Litvak, Fundador e CEO da Maturi. Confira o papo clicando no app abaixo:

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Capa: Depositphotos