O mundo corporativo tem enfrentado um grande desafio que é o gerenciamento do conflito de gerações. Atualmente, podemos dizer que as empresas contam com colaboradores que estão divididos em, pelo menos, quatro gerações: Baby Boomers, geração X, geração Y e geração Z.
Dentro deste cenário, é imprescindível encontrar ferramentas que auxiliem na redução destes conflitos, além de estipular metas para que se mantenha o equilíbrio da presença das gerações na companhia e incentivar todo o time a entender as características de cada geração, que podem se complementar para impulsionar os resultados.
De forma prática, a empresa precisa definir os principais conceitos que devem nortear a criação e a manutenção de uma cultura de diversidade e inclusão, como Cuidado, Consideração, Colaboração e Coexistência. Com isso, temos condições de não perder o foco e auxiliar no desenvolvimento dos canais de comunicação com os colaborados, terceiros e até mesmo fornecedores.
Em algumas companhias, a criação de um conselho também ajuda a identificar demandas para gerar experiências para reforçar a importância do equilíbrio entre as gerações.
A construção de um ambiente cada vez mais equilibrado é um desafio ainda maior no mercado de TI (Tecnologia da Informação). Estudos já mostram que a presença da geração Z já é preponderante na área.
E exatamente por trazerem características que podem criar conflitos com as gerações anteriores é preciso estar sempre atento aos movimentos internos e reforçar a importância de se aprender com colegas que podem estar a mais tempo na companhia e que também contam com uma bagagem de conhecimento que ajudará a diminuir as ansiedades e expectativas imediatistas que podem atrapalhar as relações internas e com clientes.
O trabalho constante também deve contar com uma aproximação mais direta. Encontros periódicos e eventos internos fortalecem o elo entre o colaborador e a companhia. Estreitar as relações também serve como uma espécie de radar para identificar talentos e entender qual a melhor forma para aproveitar ao máximo as potencialidades de cada profissional.
A aproximação também diminui dúvidas em relação às metas da companhia e ajuda no desenvolvimento de planos de carreira mais sólidos, o que fortalece todas as áreas e reflete diretamente na retenção dos recursos humanos, outro grande desafio, principalmente no setor de TI.
Por Viviane Sala, head de RH da Birlasoft. Viviane conta com 22 anos de atuação generalista em Recursos Humanos em empresas de segmentos diversos, nacionais e internacionais, envolvendo Desenvolvimento Organizacional (Cultura, Missão, Valores e Competências), Treinamento & Desenvolvimento, Remuneração, Engajamento, Recrutamento e Seleção, Benefícios, Relações Trabalhistas, Responsabilidade Social & Diversidade – Brasil e Estados Unidos.
Ouça o PodCast RHPraVocê, episódio 76, “Como pavimentar a inclusão e o desenvolvimento de profissionais 50+” com Fran Winandy, Autora do Livro ” Etarismo, um novo nome para um velho preconceito“. Apaixonada pela evolução das pessoas. Palestrante e Consultora em Diversidade Etária e Etarismo. Transição de Carreira. Clique no app abaixo:
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