A contribuição de bons profissionais nas empresas não é uma questão de gênero, mas de competência. É por isso que a presença feminina em mercados tradicionalmente dominados pelos homens virou realidade.
Atualmente, o Banco Mercedes-Benz do Brasil, cujo principal negócio é o financiamento e seguros de veículos, em especial de ônibus e caminhões, tem o seu board executivo formado por sete mulheres e três homens. É a comprovação do avanço feminino nos vários setores profissionais.
As mulheres são tão capazes profissionalmente quanto os homens. Muito se fala na diferença de estilo na liderança. Porém, se há distinção, ela está alicerçada na personalidade dos líderes, independentemente de serem do sexo masculino ou feminino.
As pessoas tendem a cair no lugar-comum ao imaginarem que chefes homens são mais pragmáticos e racionais e que as mulheres líderes são mais emotivas e subjetivas, o que é um equívoco.
O cenário da igualdade de gêneros ainda tem pela frente um longo caminho. Um estudo feito em 2021 pelo IBGE mostrou que as mulheres são maioria no ensino superior, com graduação completa.
Ou seja, elas se preparam para o mercado, mas poucas chegam a cargos de liderança. E quando chegam, segundo um estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) de 2019, as mulheres ganham 78% do salário dos homens. Já nos cargos de liderança, esse percentual cai para 62%.
E como mudar esse cenário?
Transformando a nossa consciência como sociedade, como empresa, como humanos. Capacidade e competência não têm gênero. O bom profissional tem que ser resiliente, flexível e trazer resultados.
As empresas têm que promover iniciativas que visem equilibrar essa relação homens e mulheres. Além disso, a equidade na remuneração também deve ser uma realidade.
Para rompermos as várias barreiras rumo aos avanços à igualdade, as mulheres têm de ser firmes nas suas convicções e fiéis à própria essência – e não ao que todos esperam que elas sejam.
As mulheres podem ser tentadas a assumir posturas ou comportamentos no intuito de conquistar espaços ou respeito, mas viver de um modo que não seja condizente com a sua natureza é um caminho tortuoso e perigoso para desencadear sérios problemas emocionais.
É com determinação que abriremos novos caminhos!
Por Raquel Assis, gerente de Marketing e Produtos do Banco Mercedes-Benz do Brasil.
Desejando conhecer práticas corporativas em Equidade, ouça o PodCast do RHPraVocê, episódio 53, “Equidade de gênero na Bristol Myers Squibb” com Anna Carolina Frazão, gerente de employee relations da Bristol Myers Squibb, e líder do B-NOW (Business Network of Women), grupo de colaboradores com foco em diversidade de gênero, clicando diretamente no app abaixo:
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