Que as mulheres foram por muito tempo minoria no mundo da tecnologia não é novidade para ninguém. No entanto, a boa notícia é que esse cenário tem mudado nos últimos anos. É motivo de comemoração, mas não é surpreendente. Afinal de contas o lugar de delas é em TI ou onde mais quiserem.

Com muita determinação, empenho, profissionalismo e merecimento, as mulheres têm conquistado um importante espaço num mercado predominantemente masculino.

E todos ganham com isso. Afinal, uma organização que dispõe de um quadro de colaboradores altamente capacitados só tende a ganhar, com metas alcançadas e obstáculos superados.

No entanto, ao mesmo tempo, quem trabalha com TI sabe que os desafios na resolução de problemas de diversos segmentos e o aprendizado contínuo em novas metodologias, práticas e ferramentas que surgem a todo momento é um estímulo a mais para as mulheres atuarem com tecnologia.


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Possuímos diferenciais essenciais para gerenciar relacionamentos interpessoais, além de serem multifacetadas, ou seja, conseguirem manter a atenção e o foco em várias situações, demonstrando grande habilidade em atividades que requerem o desenvolvimento paralelo de processos ou projetos.

Se ocupar uma posição em TI já é um processo bastante complexo para as mulheres, liderar uma equipe é, sem dúvida, superar ou diminuir também as barreiras que impedem a equiparação da oferta de vagas e de salários entre homens e mulheres.

Uma pesquisa realizada no ano passado pela Aberje cita uma estatística sobre o papel das mulheres na formação da liderança das empresas. Segundo o pool das empresas participantes desta pesquisa, ainda é maior o número de homens em cargos de liderança na maioria (61%) das organizações atuais das participantes. Porém, em 19% das organizações, o número de mulheres em cargos de liderança já é maior e em 13%, é igual o número de homens e mulheres em cargos de liderança.

Também vale ressaltar que as Organizações vêm elaborando estratégias que visam contribuir para o alcance da equidade de gênero, como mudanças na cultura organizacional (51%), estratégias afirmativas de igualdade de oportunidade entre os gêneros (49%), mudanças nas políticas e práticas de recrutamento e seleção (43%) e ampliação do número de mulheres em papéis de tomada de decisão (40%).

Isso porque é comprovado que possuímos uma capacidade de resiliência e perseverança superior a dos homens, fato que traz a capacidade em assimilar ocasiões adversas e reverter aspectos negativos para situações otimistas e melhores, sendo características importantes para liderar uma equipe. Assim como o fato de conseguirmos fazer várias atividades simultaneamente, e resolver conflitos com facilidade, é outro fator-chave para o sucesso.

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Além disso, somando todos os pilares que sustentam um bom líder, como a prontidão em servir, empatia, a liderança feminina tende a ser equilibrada e de alto impacto. Sem falar que a mulher é líder por natureza, tendo em vista não só as características que mencionei acima, como a flexibilidade e grande habilidade de dividir-se em inúmeras funções.

Por isso, é de suma urgência que as organizações promovam ações que incentivam essa presença feminina e as crescentes demandas de trabalho são motivos mais que suficientes para o aumento das profissionais femininas de TI. As mulheres já provaram que possuem competências técnicas, alto nível intelectual e soft skills importantes, principalmente quando há necessidade de trabalhar em equipe.

Acredito que existe muito espaço a ser conquistado pelas mulheres e estamos abrindo caminhos acabar com o preconceito, mas se ele existir que seja vencido com competência e dedicação.

Sei que por ser mulher, estar em um cargo de liderança em uma empresa de TI, faz com que minha responsabilidade triplique. Não digo nem por não dominar a parte técnica, mas devido as diversas tomadas de decisão de estratégia de pessoas e estrutura, em conjunto com o CEO da empresa.

De fato, é um desafio diário, mas, ao mesmo tempo torna-se um combustível a mais que me faz querer ir além, conquistar o que ainda não foi possível e olhar para trás satisfeita, tendo a certeza de que o processo é crescente e evolutivo.

Os desafios de ser uma mulher líder em TI

Por Cristina Bertolino, diretora de governança e DO da Shift, empresa especializada em Tecnologia da Informação (TI) para medicina diagnóstica e preventiva.

 

 

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