A luta da mulher pela equidade no mercado de trabalho não é de hoje, e ainda assim o resultado está distante do pretendido. Quando falamos em números, verificamos que as mulheres já ocupam 50%, ou mais, dos postos de trabalho nas organizações. Mas, ao analisar a quantidade de mulheres em cargos executivos, a proporção de homens nessas posições é muito superior.

Enquanto mulher, e com pretensão de alcançar posições executivas, sempre ouvi dizer que “somos responsáveis pela nossa carreira” – o que nunca questionei. Mas, foi apenas quando tomei consciência do que isso significava e traduzi essa frase em ações, comecei a chegar mais perto de meu objetivo.

Para mim, ser responsável pela minha carreira significou estudar muito e estar sempre aberta a novos aprendizados. Significou confiar no meu potencial, entender os meus pontos fortes e fracos e saber explorar os fortes para que eu me destacasse através deles.

Significou traçar metas claras e compreender que a conquista de meus objetivos é de meu interesse, e não posso ficar esperando o meu chefe, a empresa que eu trabalho ou até o universo, realizá-los para mim. Meus objetivos dependem, sobretudo, de minhas atitudes.

Lendo mais a fundo sobre o comportamento de homens e mulheres no mercado corporativo, descobri que os homens, muitas vezes com qualificações e conquistas inferiores às das mulheres, não se sentem acanhados de falar de seus “feitos”.


Para informações adicionais sobre o assunto, baixe gratuitamente o ebook “Mulheres e o Mercado de Trabalho“, clicando AQUI.

Desejando conhecer práticas corporativas em Equidade, ouça o PodCast do RHPraVocê, episódio 53, “Equidade de gênero na Bristol Myers Squibb” com Anna Carolina Frazão, gerente de employee relations da Bristol Myers Squibb, e líder do B-NOW (Business Network of Women), grupo de colaboradores com foco em diversidade de gênero, clicando AQUI.


Por outro lado, as mulheres, mesmo com um robusto currículo e muitas metas atingidas, não falam sobre isso.

O motivo?

Por vergonha, por não se perceberem boas o suficiente ou mesmo ouvidas, além de serem interrompidas pelos homens durante a sua fala (o famoso “manterrupting”).

E, conhecendo os meus pontos fortes, passei a expor mais as minhas ideias, assumir a liderança de projetos multidisciplinares, me aperfeiçoar mais tecnicamente e sempre aceitar novos desafios.

Mesmo que com um frio na barriga, mesmo que não parecesse tão natural. Mas repeti isso tantas vezes, que passou a ser uma verdade para mim, e certamente contribuiu para o crescimento da minha carreira.

Uma outra atitude essencial foi me cercar de pessoas, especialmente de mulheres inspiradoras. Li muito sobre algumas delas e principalmente, tive a sorte de compartilhar espaços com mulheres fortes, empoderadas e que entendem que ajudar uma mulher em seu crescimento de carreira é ajudar a todas.

Sou grata por tudo o que me ensinaram. Elas fizeram com que eu quisesse seguir seus exemplos.

Sabemos que muitas pessoas e empresas não estão medindo esforços para diminuir essa desigualdade de gênero. Enquanto esse dia não vem, cabe à você, mulher, fazer a sua parte: assumir a responsabilidade e ser protagonista de sua carreira, ou continuar no mesmo lugar.

O protagonismo é um caminho mais difícil, mas tenha a certeza de que você é capaz. Todas nós somos.

Protagonismo feminino do discurso à prática

Por Tatiana Simões Rabello Franzoe, superintendente de Jurídico e Compliance da Generali Brasil.

 

 

 

Desejando conhecer práticas corporativas em Equidade, ouça o PodCast do RHPraVocê, episódio 53, “Equidade de gênero na Bristol Myers Squibb” com Anna Carolina Frazão, gerente de employee relations da Bristol Myers Squibb, e líder do B-NOW (Business Network of Women), grupo de colaboradores com foco em diversidade de gênero, clicando diretamente no app abaixo:

Não se esqueça de seguir nosso podcast e interagir em nossas redes sociais:

Facebook
Instagram
LinkedIn
YouTube