Experiência positiva e relacionamento: a chave da atração e retenção em TI. No mundo atual, a atração e a retenção de talentos são desafios cada vez maiores para as empresas. Especialmente no segmento de tecnologia, a retenção enfrenta ainda mais dificuldades, devido ao intenso aquecimento das contratações e à expansão da área de TI de diversas companhias.
Assim, é fundamental que as empresas do setor possam se diferenciar em relação à geração de experiências positivas ao colaborador, com a construção de relacionamentos sólidos e com propósitos alinhados. O olhar precisa ser, efetivamente, como para um parceiro, já que as pessoas da organização são as que constroem o resultado da empresa.
O processo de atração precisa ser iniciado com a compatibilidade de valores entre o profissional e a empresa. Esse alinhamento garante que a relação a ser construída tenha a profundidade necessária para se tornar fidelizada.
A atratividade financeira é importante, mas também propósitos pessoais e profissionais comuns, como um compromisso firme entre as pessoas e a empresa, são fundamentais para que o profissional faça sua escolha da melhor empresa para trabalhar, crescer e ter sucesso, em todas as suas dimensões.
Do lado da empresa, o compromisso de investir na atualização e formação da equipe, para que cada um possa desempenhar a melhor atuação possível, dos pontos de vista pessoal e profissional, é uma contribuição efetiva para o crescimento conjunto. Isso se dá por meio do investimento em cursos e certificações, programas internos de RH com foco em liderança e gestão, avaliações de desempenho periódicas, programas de inovação e planos de sucessão.
Indo muito além da estrutura de cargos e benefícios tradicional, o que torna uma empresa competitiva no segmento de tecnologia é estabelecer uma comunicação eficiente com cada colaborador, a ponto de entender os desafios que fazem sentido para cada profissional. Se houver oportunidade tanto para crescer quando para se desenvolver em áreas e projetos alinhados aos anseios do profissional, a experiência positiva se constrói e se mantém, de forma relevante.
É válido destacar que tanto a fase de onboarding quanto o desligamento do colaborador devem conversar com os propósitos da organização. Da mesma forma acolhedora com que o profissional foi recebido, ele também deve ser desligado, seja qual for o motivo.
Entender sua avaliação sobre a empresa pode contribuir para alimentar as práticas de gestão de RH e fazer a empresa evoluir em atração e retenção. Isso também assegura que, mesmo fora da organização, ele continuará a atuar como um potencial embaixador da marca, mantendo um relacionamento positivo com a empresa.
Uma gestão humanizada e profissional, com o aperfeiçoamento das políticas de RH em empresas de TI, é uma demanda urgente. Avaliar o capital humano como fator fundamental para o sucesso empresarial é primordial.
Somente atuando com relacionamento sólido, propósitos bem definidos e comuns e gerando uma experiência positiva é que o time passa a ver a empresa como uma aliada. E isso faz toda a diferença na retenção dos talentos mais demandados do mercado.
Por Fábio Barnes, CEO da Engine Brasil.
Ouça o PodCast RHPraVocê Cast, episódio 109, “Habilidade-chave e queridinha do mercado: como se comunicar bem?” com Fabiana Teixeira, jornalista formada pela PUC-SP e tem experiência como repórter em emissoras como Record TV, TV Bandeirantes, Rede TV e TV Cultura. Também é especialista em Comunicação Empresarial, Branding e posicionamento de marcas pela ESPM, e Marketing Digital pela Universidade de Columbia, em Nova York.
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