O que você faria com US$ 253 milhões em sua conta? O valor exorbitante nada mais é do que a remuneração total recebida pelo CEO mais bem pago dos Estados Unidos. Mas bom, enquanto esses valores não chegam ao nosso bolso, quem aí já fez ou recebeu um Pix hoje? A ferramenta está mais em alta do que você imagina.

Partiu saber do que estamos falando no GiroRH de hoje:

À procura da fidelidade

O estudo divulgado pela Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF), apontou que dos 152 milhões de brasileiros com acesso à internet, 68 milhões fazem parte de algum programa de fidelidade, que tem como foco recompensar os clientes assíduos e fidelizar os novos consumidores.

Os números representam uma penetração de mercado de 45%. A pesquisa apontou ainda que o percentual de pessoas que priorizam e concentram as compras em marcas que oferecem programas de fidelidade passou de 65%, em 2019, para 72%, em 2022. Entre as principais vantagens de aderir a um programa de fidelidade estão os benefícios nas compras, sendo o desconto e a comodidade, as maiores delas.

Aceitas Pix?

Diferentemente da minha conta bancária, o Pix está em alta. Graças ao seu sucesso, o Brasil só está atrás da Índia no ranking global de adesão a ferramentas de pagamentos instantâneos, como diz um relatório da Accenture.

Por aqui, enquanto o Pix tem taxa de utilização de 69%, a média global não ultrapassa os 10%. Na última semana, o método de pagamento registrou recorde de transações por dois dias seguidos, segundo o Banco Central do Brasil.

Conselheiros, mas não executivos

A EY, uma das maiores consultorias e auditorias do mundo, lançou a pesquisa 2023 sobre o papel da presidência do Conselho de Administração, realizada pelo EY Center for Board Matters com membros de Conselhos de diferentes setores e tamanhos de companhias, sendo 36% de empresas listadas na bolsa de valores, com o objetivo de traçar um perfil que permita entender melhor as características gerais de quem exerce a posição.

Entre os insights mais relevantes, o estudo indica que 88% dos presidentes não exercem função executiva na empresa. “Isso reforça que esses profissionais não fazem parte da diretoria, com cargos de C-level. Eles têm mais a função de “aconselhar” do que administrar de fato”, explica Roberto Azevedo, sócio de Consultoria em Organização e Gestão de Pessoas da EY Brasil. Além disso, apenas 14% das empresas participantes possuem mulheres na posição. “Essa ainda é uma realidade e temos baixa diversidade nos Conselhos”, completa.

Empolga, não empolga, empolga de novo

Segundo a Similarweb, empresa de análise de web, no mês passado o ChatGPT teve queda de 9,7% em seu tráfego, em relação a maio. Analisando só nos Estados Unidos, a queda foi de 10,3%.

Em contrapartida, as buscas globais por “ChatGPT” seguem intensas, inclusive no Brasil, que alavancou as estatísticas do Google à procura da plataforma ou informações sobre. Fato é que a IA do momento segue em forte evidência, apesar da leve queda registrada.

“Furiosos”, sociais e campeões

A história de Patrícia Lima, Head de Diversidade, Equidade e Inclusão da FURIA, com a quarta maior organização de eSports do mundo (segundo levantamento do portal NerdStreet) não poderia ser melhor entrelaçada. Mulher e negra, Patrícia enfrentou diversos desafios ao longo de sua vida e de sua carreira – como o racismo – antes de assumir a área de DE&I de um negócio que vai muito além do videogame. Tão grande quanto a trajetória da FURIA nos eSports é o seu viés social e a sua luta para abrir portas para todas as minorias. Tudo isso em escala global.

No episódio da semana do RH Pra Você Cast, a head nos conta sua história – ou melhor, nos dá uma importante e impecável lição de vida – e também revela os bastidores da gestão de pessoas da FURIA e todo o trabalho de diversidade, equidade e inclusão realizado pelo time. Confira no player acima ou no streaming que preferir.

Haja grana

O Wall Street Journal divulgou a lista dos CEOs mais bem pagos de 2022. Os dados de uma empresa que analisa a remuneração de executivos em quase 4 mil companhias americanas colocaram Stephen Schwarzman (capa), da Blackstone, na liderança do ranking. Somando salário, bônus e outros valores, ele recebeu a singela bagatela de US$ 253 milhões.

Também se destacam na lista nomes como Sundar Pichai, da Alphabet, e Stephen Scherr, da Hertz. Cada um recebeu “somente” US$ 226 mi e US$ 182 mi, respectivamente. Talvez eles até consigam dar entrada em algume  apartamento nos bairros nobres de São Paulo.

Péssimo ambiente

Assédio no trabalho

Uma pesquisa da Forum Hub – plataforma online de aconselhamento jurídico para pessoas e empresas – revelou que, apesar dos esforços recentes de empresas para encurtar a desigualdade de gênero no ambiente de trabalho, mulheres ainda são as que mais sofrem com questões como os diferentes tipos de assédio

De acordo com os números do levantamento, que ouviu 469 pessoas entre os meses de março e maio de 2023, 18% das mulheres já sofreram assédio sexual no trabalho, enquanto 3% dos homens relataram o mesmo problema – o que faz com elas sejam seis vezes mais suscetíveis de serem vítimas dessa violência do que seus colegas masculinos. A pesquisa da startup jurídica também revelou que, das pessoas que sofrem assédio moral no trabalho, 71% são mulheres.

Primeira de “multas”

Enfim, a primeira multa referente à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) aconteceu no Brasil. A premiada foi a Telekall Infoservice, do ramo da telefonia, que ganhou não apenas uma, mas duas sanções administrativas.  Por se tratar de uma microempresa, o valor para cada infração ficou limitado a 2% do seu faturamento bruto. Ambas foram no valor de R$ 7,2 mil cada, o que totaliza R$ 14,4 mil.

A LGPD entrou oficialmente em vigor no país em setembro de 2020. “Essa é uma esperança que surge em relação ao tema, visto que até o momento não se observava efeito da LGPD”, explica Afonso Morais, CEO da Morais Advogados Associados e especialista em direito digital e fraudes.

Reintegração tardia

Foto por Rafa Kondlatsch

Foto: por Rafa Kondlatsch

Imagine ser reintegrado ao trabalho 46 anos após o desligamento. Foi isso que aconteceu com Sonia Lúcia Castanheira, demitida da Itaipu Binacional em 1977, durante a ditadura militar brasileira. A profissional entrou com uma ação trabalhista em 2012 na 1ª Vara do Trabalho de Foz do Iguaçu e teve sentença favorável em 2017. A empresa recorreu da ação, mas acatou a decisão e, nesta semana, reintegrou Sonia ao quadro de funcionários.

A demissão da tradutora e secretária foi motivada por razões políticas, ordenada, segundo ela, por João Baptista Figueiredo, que na atuava na época como chefe do Serviço Nacional de Inteligência (SNI). De volta à Itaipu, receberá indenização e terá benefícios como assistências médica e odontológica.

Só resta a informalidade

De acordo com uma pesquisa realizada na última sexta-feira (7), pelo IBGE, a maioria da população com deficiência que trabalha no Brasil exerceu sua profissão de maneira informal em 2022.

Ao todo, essa é a realidade de 55% da população com algum tipo de deficiência ativa no mercado, o que representa, em números absolutos, 2,6 milhões de profissionais sem carteira assinada de um total de 4,6 milhões. Entre a população sem deficiência, a taxa de informalidade foi de 38,7%.

GiroRH

O #sextou está diferente. Toda sexta-feira você acompanha aqui no GiroRH as tendências, novidades, curiosidades, boas práticas, movimentações do mercado, polêmicas e tudo o que ronda o universo de RH. 

E você já conhece os nossos conteúdos?

Colab: artigos sobre os temais mais quentes do mercado – rhpravoce.com.br/comunidade

RH Pra Você Cast: o seu canal favorito de conteúdo em RH – rhpravoce.com.br/podcasts

Eventos: fique por dentro de todos os eventos da casa – rhpravoce.com.br/eventos

Top of Mind de RH: tudo o que acontece no principal prêmio do segmento – topofmindderh.com.br

Não se esqueça de interagir em nossas redes sociais:

Capa: Por Jim Watson/AFP/Getty Images

Por Redação