Diante dos novos desafios para atrair, manter e, principalmente, engajar talentos que fazem a diferença para o negócio, organizações de todos os portes precisaram – e seguem precisando – mudar a rota de suas estratégias para contar com as pessoas certas. Não à toa, inovar em benefícios, por exemplo, se tornou um dos carros-chefe na tentativa por êxito na missão.
Fato é que, seja qual for a dinâmica adotada em relação à oferta dos benefícios, é de senso comum afirmar que não basta investir somente na criatividade. É preciso – mais do que nunca – ser funcional, tarefa que a MSD Saúde Animal, ao que parece, vem tirando de letra. Na companhia, um dos principais diferenciais levados ao colaborador é o auxílio adoção.
Na prática, funciona assim: para auxiliar os funcionários que têm o desejo de adotar crianças, é oferecida uma cobertura de gastos que pode chegar até R$ 15 mil. O benefício é levado a pais e mães, sejam eles hetero ou homoafetivos.
O apoio tem o papel de ajudar com despesas jurídicas, custas judiciais, viagens (quando necessárias), despesas com a saúde do menor e auxílio psicológico.
Testado e aprovado
Alguns colaboradores já utilizaram o auxílio adoção da MSD, sendo um dos casos mais marcantes o da diretora médica Salma Bakhit. Aos 53 anos, ela nunca deixou de lado o desejo de ser mãe, mas sua jornada teve como maior foco a carreira. A executiva tinha o plano de ter um filho biológico e um adotado e a adoção seria de uma criança mais nova (3-5 anos), mas durante o processo conheceu Paloma, adolescente de 15 anos com uma história de rejeição.
Para entender melhor as etapas de um processo adotivo, Salma passou um tempo se informando em ONGs a respeito das etapas até a concretização de uma adoção. Nesse tempo, é claro, somam-se as infindáveis burocracias.
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Após ser habilitada para adotar em 2018, foi após exatamente um ano que a diretora deu “match” com Paloma, que na época vivia em Londrina (PR). E só depois de quase outro ano inteiro, em outubro de 2020, a adolescente, que já havia enfrentado dois processos de devolução, teve a autorização para viajar a São Paulo para morar com sua futura mãe.
“Foi um processo de paciência, desafios e aprendizados para nós duas. Eu tive que me acostumar a viver com uma outra pessoa na casa, a ser carinhosa e participativa e, ao mesmo tempo, ter pulso firme para conduzir a criação de um filho adolescente cheio de traumas e inseguranças provocados pelas mudanças de cidade e de escola”, explica Salma.
A executiva, que teve a guarda definitiva da filha em dezembro de 2021, pouco antes de Paloma chegar à maioridade, salienta o quanto o apoio da MSD foi crucial para que tudo desse certo.
“A MSD me acolheu com o projeto adoção. Teve um grande trabalho de apoio com a licença maternidade, a empatia do meu gestor e de toda a equipe, além da ajuda de custo que cobriu as despesas de transporte, custas judiciais, saúde da Paloma até poder ser inserida como dependente no meu plano de saúde. Mas o destaque foi todo o suporte psicológico da companhia comigo”, conclui.
Por Redação