Quem nunca teve, no mínimo, uma vontadezinha de mandar uma indireta ou entrar em algum debate político com colegas de trabalho, que atire a primeira pedra – calma, gente, eu sei que os ânimos políticos estão acirrados, mas não é para fazer literalmente. Em meio à polarização, as empresas já entenderam que nem sempre é fácil ter controle sobre a discussão ou simplesmente fingir que ela não existe.
Então, por mais que as redes sociais façam parecer que não, será que dá para fazer da divergência política um fator positivo e não uma polarização que só cresce? A resposta você descobrirá abaixo, mas só se o seu vale-transporte estiver na sua carteira. Não fez sentido esse comentário? Eu sei, mas ele fará. O #sextou do RH chegou! Simbora para mais um GiroRH.
Covid ainda deixa marcas
Parte da população que foi diagnosticada com Covid-19 em 2021 ainda sofre com as sequelas da doença. Entidades de saúde estimam que, só nos Estados Unidos, 2 a 4 milhões de pessoas não conseguem trabalho em decorrência da chamada covid longa, que faz com que os sintomas da enfermidade perdurem. A London School of Hygiene & Tropical Medicine aponta que 30% do orçamento de saúde está destinado a pacientes que enfrentam a doença.
De acordo com estudo da Fiocruz Minas, fadiga (caracterizada por cansaço extremo), tosse persistente, dificuldade para respirar, perda do olfato ou do paladar e dores de cabeça frequentes estão entre os sintomas mais comuns mesmo após exames já apontarem resultado negativo. Insônia, ansiedade e tontura também marcam presença, enquanto os casos mais extremos da covid longa podem causar até trombose.
Foco no preparo
O Mercado Livre está com inscrições abertas para mais uma edição do Redes para o Futuro, um programa gratuito de formação profissional voltado à educação e empregabilidade de jovens da América Latina. Ao todo, no Brasil, são 150 vagas para residentes dos estados de São Paulo e da Bahia.
As inscrições podem ser realizadas até hoje (07) por meio do formulário digital. Para participar da formação, além de ser residente em um dos estados listados, é preciso ter entre 17 e 29 anos e o Ensino Médio completo até 31 de dezembro de 2022.
Com início em 17 de outubro e duração de dois meses, o programa de formação será virtual e contempla suporte para conexão de internet e auxílio-alimentação durante a formação. Além disso, os alunos certificados recebem uma bolsa do SENAI, que poderá ser usada nos próximos meses para cursos livres em logística via ensino à distância (EAD). Nas 100 horas de formação, distribuídas nos dois meses do curso do Redes para o Futuro, são abordados conteúdos para o desenvolvimento de competências digitais, técnicas e socioemocionais. No Brasil, o Redes para o Futuro é realizado em parceria com o Instituto Aliança.
Inadimplência justificada
Segundo um levantamento feito pelo Reclame Aqui, os índices de inadimplência no Brasil (67,9 milhões de brasileiros com o nome restrito, segundo o Mapa da Inadimplência, do Serasa) têm uma justificativa: rendimentos baixos. 41% dos brasileiros alegam que a pouca remuneração é o maior empecilho para que suas dívidas sejam efetivamente sanadas.
Entre outros motivos citados, destacam-se a ausência de planejamento financeiro e o desemprego. Vale destacar que mais da metade dos respondentes do estudo dizem ter renda familiar igual ou inferior a R$ 5 mil, enquanto 30% vêem suas dívidas chegarem à casa dos R$ 4 mil.
Jornada improdutiva
Conseguir promover uma boa gestão do tempo no trabalho é o maior desafio das lideranças. É o que diz um levantamento da consultoria BTA (Betania Tanure Associados), que identificou que para 24% dos entrevistados, gerir o tempo passa longe de ser uma missão das mais simples. Gestão de pessoas (18%) e equilíbrio da vida profissional e pessoal (17%) completam o pódio.
O que mais chama atenção, porém, é o dado que revela que somente 39% do expediente dos chefes é, de fato, destinado a ações que agregam valor. Os outros 61% da rotina dos líderes são destinados a responder e-mails e mensagens, participar de reuniões e lidar com burocracias que, segundo os próprios, poderiam ser conduzidas de forma bem mais prática.
Para se ter uma ideia, o que hoje representa 61% do tempo gasto, em 2019 era apenas 38%. Por mais que tecnologias como aplicativos de mensagem e de reunião sejam facilitadoras, o exagero no uso é problemático.
Pessoas no centro
Nove entre 10 líderes de negócios do Brasil (91%) consideram suas pessoas como seu maior ativo, mas 68,8% acreditam que sua organização subestima as necessidades dos colaboradores ao planejar programas de transformação. É o que aponta uma pesquisa divulgada pela Dell Technologies sobre os desafios da transformação digital pelas companhias para a sua força de trabalho.
A pesquisa, feita em parceira com a Vanson Bourne e batizada de Breakthrough, realizada em mais de 40 países, incluindo o Brasil, aponta que depois de dois anos de transformação digital acelerada, 43,5% dos líderes de empresas brasileiras dizem que sua organização sabe o que é necessário para a transformação. Entretanto, depois dessa rápida mudança, muitos funcionários agora enfrentam o desafio de acompanhar o ritmo.
Política nas empresas
Um dos temas mais polêmicos do Brasil atual – se não for o mais -, a política deixa marca por onde passa e no mercado de trabalho não poderia ser diferente. Contudo, será que dentro das empresas o assunto precisa ser tão tortuoso e difícil de encarar como é nas redes sociais, por exemplo?
Para fazer das ideias divergentes um debate produtivo e respeitoso e não o gatilho de uma polarização intensa, o RH Pra Você Cast traz as soluções. No episódio da semana, o CEO do Grupo TopRH, Daniel Consani, conversou com Juliana Algodoal, especialista em Comunicação Corporativa e professora PhD em Análise do Discurso em Situação de Trabalho e com Juliana Bley, mestre em psicologia e especialista em travessias humanas. Confira tudo no player acima ou no seu streaming favorito.
Resignação para chamar de nossa
Por mais que o fenômeno da Grande Resignação (Great Resignation) esteja com menos “hype” do que no ano passado, quando alguns países registraram estatísticas acima da média de pedidos de demissão, ele ainda não acabou e está entre nós.
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), somente entre junho e julho de 2022 mais de 6,5 milhões de celetistas pediram demissão de seus empregos no Brasil, registro histórico que assume a ponta como maior já registrado pelo índice. De acordo com o órgão, a maioria dos desligamentos partiu de públicos com potencial de fácil recolocação no mercado (homens, jovens e com escolaridade alta).
Rota para a justa causa
Por ser um benefício de uso mais restrito, o vale-transporte nem sempre é um dos queridinhos dos profissionais e, muitas vezes, é utilizado de forma irresponsável. O que muita gente não sabe é que as consequências em torno disso podem ser graves.
O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-RJ) decidiu que o trabalhador que permitir que uma outra pessoa use o seu vale-transporte pode ter o contrato encerrado por justa causa. Por unanimidade da 6ª turma do tribunal, o “empréstimo” é considerado falta grave.
Em ação, um trabalhador entrou na justiça tentando reverter a justa causa após a empregadora identificar que o uso de seu VT não fazia sentido com o itinerário e os horários do funcionário. O mesmo admitiu que ia e voltava do trabalho enquanto a irmã ficava com o cartão, alegando não saber que a conduta era irregular. O argumento não foi aceito pelo juiz Luiz Fernando Leite da Silva Filho, da 5ª Vara do Trabalho de Duque de Caxias, na Baixada.
Sem mercado
Entre os países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) somente a África do Sul supera o Brasil na estatística de jovens de 18 a 24 anos que não trabalham e tampouco conseguem seguir com os seus estudos. Enquanto na nação africana o índice dos “nem-nem” remete a quase 50% do público avaliado (46,2%), no Brasil a taxa é de 35,9%. Turquia, com 32,3%, fecha o top 3 negativo.
Nossa indesejada vice-liderança não para por aí. Apenas a Grécia está acima quando o assunto é o percentual de jovens que ficam 12 meses ou mais sem conseguir trabalho. 5,6% ante 5,1% do Brasil, com a terceira colocação sendo da Itália, com 4,8%.
Só falta você no Top 2022
Nesta quinta-feira, publicamos uma matéria especial sobre tudo o que a histórica 25ª edição do Top of Mind de RH já trouxe. E ainda não acabou! No próximo dia 19, em São Paulo, a partir das 18h, acontecerá a grande festa da premiação, com a revelação dos vencedores de cada uma das categorias.
Fica o nosso convite para que você, profissional de RH, faça parte da maior celebração do segmento no Brasil. Fora os anúncios, terá brindes, coquetel, espaços para foto e networking e um show do cover oficial do Michael Jackson no Brasil, Rodrigo Teaser. Não fique de fora dessa! Clique no banner acima para garantir agora mesmo o seu ingresso.
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Por Redação