Os jovens estão preocupados. Já são vários os estudos que revelam que fatores como desemprego, salário e carreira estão entre os principais receios dos profissionais que chegam agora ao mercado. Para lidar com isso, buscar uma renda extra se tornou uma opção extremamente viável para aliviar a tensão. Mas se essa procura por um dinheiro a mais ocorrer nas plataformas de freelas, talvez a nova geração não fique muito satisfeita com o que vai encontrar.
Só venha e só vamos, o GiroRH de hoje está no aaaaar:
Acabou o comando
O crescimento natural na carreira de um piloto de avião é tornar-se comandante. Não é, portanto, nenhum exagero dizer que esse é o grande sonho de quem busca a profissão. Se bem que, a julgar pelo que vem acontecendo nos Estados Unidos, talvez a afirmação seja um pouco exagerada. Segundo dados dos sindicatos de pilotos da American Airlines e da United Airlines, mais de 7.500 primeiros-oficiais (copilotos) não fizeram nenhuma questão de se candidatar à vaga de comandante aberta no início do ano, o que pode gerar uma crise no segmento.
De acordo com Dennis Tajer, porta-voz do Sindicato de Pilotos da American Airlines, nos últimos 7 anos houve o dobro de recusas para ofertas de promoções. A senioridade baixa (comandante júnior) foi apontada como a principal causa, já que os copilotos não sentem que o aumento salarial a ser recebido e os benefícios compensam a mudança.
Cultura tóxica
No Reino Unido, mais de 100 funcionários – recentes e atuais – denunciaram o McDonald’s por conta de situações vivenciadas nos restaurantes. Abuso sexual, assédio, bullying e racismo estão na lista de relatos, o que levantou séria preocupação do órgão regulador da igualdade. A entidade, inclusive, lançou um canal de denúncias via e-mail.
Em nota, o McDonald’s admitiu ter “falhado” e “pediu sinceras desculpas”, manifestando que os colaboradores devem trabalhar em espaços seguros e inclusivos.
Espaço disruptivo (até demais?)
Nos Estados Unidos, 10 estados permitem lounges para o consumo de produtos derivados da Cannabis. Pensando nisso, o escritório compartilhado Work’n’Roll resolveu, digamos, tornar o dia a dia de trabalho um pouco mais “recreativo”.
Basicamente, a ideia do coworking é ter um espaço onde os profissionais possam levar e consumir Cannabis. O propósito por trás é o de “melhorar as relações interpessoais”. A dúvida que fica é se a iniciativa vai conseguir superar as regulações restritivas. Por mais que alguns lugares permitam o uso, a liberação da venda legal é um processo bem mais complexo.
“Eu não preciso disso, meu marido tem dois empregos”
Quem assistiu Todo Mundo Odeia o Chris sabe o quanto a rotina do personagem Julius (Terry Crews – capa) não é fácil, afinal, o pai da família protagonista da série tem dois empregos, como sua esposa Rochelle (Tichina Arnold) sempre faz questão de enfatizar. Pois bem, saindo da ficção – embora a série seja inspirada em fatos reais do passado do comediante Chris Rock –, a realidade de muitos profissionais não está tão diferente do icônico pão duro.
Segundo a pesquisa global Gen Z and Millennial Survey, da Deloitte, seis em cada dez respondentes brasileiros temem não conseguir pagar todas as despesas, superando a média global de 51%. Por conta disso e outras razões, 35% dos integrantes da Geração Z e 41% dos Millennials adotam a estratégia de ter um segundo emprego.
Foco no onboarding
O quanto vale investir em um bom onboarding? Para Hugo Soares, CEO e co-founder da Eva People, muito mais do que os gestores podem imaginar. O executivo, que já enfrentou uma péssima experiência de boas-vindas – nem tão boas assim – em uma das empresas por onde passou, é enfático ao elencar todas as principais vantagens que uma boa primeira impressão – e mais do que isso – pode deixar.
A efetividade do onboarding está muito além de uma recepção de primeiro dia de trabalho. É um conjunto de ações que pode ser o fator determinante para aumentar o engajamento de um profissional. Mas como, de fato, as empresas podem caprichar para garantir um onboarding que eleve a sua competitividade? Isso e muito mais você descobrirá no episódio da semana do RH Pra Você Cast. Confira no player acima ou nas plataformas de streaming.
Força de trabalho
A relação entre o jovem e o mercado de trabalho nem sempre é fácil. A inserção nesse meio depende de experiências profissionalizantes e educativas, que amparam na conquista do primeiro emprego. No quesito da avaliação da educação brasileira nos últimos anos, os estados de Pernambuco e do Ceará são os que mais aparecem no topo dos indicadores do Censo Escolar de 2022. O índice supera São Paulo — o estado mais rico do país.
Até 2025, a perspectiva é de que 15% da força de trabalho no Brasil seja interrompida e 6% realocada; 85 milhões de empregos podem ser substituídos, enquanto mais de 90 milhões de novos postos podem surgir, segundo dados da pesquisa O Futuro do Mundo do Trabalho para as Juventudes Brasileiras.
Freelas complicados
De acordo com um relatório do projeto Fairwork, iniciativa baseada no Oxford Internet Institute que estuda as plataformas digitais e dá uma nota referente à avaliação sobre suas condições de emprego, os sites de contratação de freelancers vêm deixando a desejar.
Foram ouvidos 750 trabalhadores de 94 países ativos em 15 plataformas online de freelancers. O resultado: em dez pontos possíveis, nenhuma atingiu sequer a metade. O Mechanical Turk, da Amazon, foi o grande destaque da análise, mas da pior maneira possível. Sua nota foi um nada glorioso zero.
Ponto facultativo
Na próxima segunda-feira (24), a Seleção Brasileira Feminina de futebol fará a sua estreia na Copa do Mundo, contra o Panamá, às 8h. Junto com a expectativa para uma boa campanha da equipe comandada pela sueca Pia Sundhage, está a possibilidade de ganhar umas horinhas a mais de descanso no trabalho. Isso porque o governo decretou que os dias de jogos do Brasil serão considerados ponto facultativo para servidores públicos federais.
A previsão é que nos jogos que comecem até 7h30 (França, no dia 29, e Jamaica, no dia 2 de agosto), o expediente tenha início às 11h. Já nos jogos que iniciarem a partir das 8h (somente contra o Panamá na primeira fase do torneio), a entrada será ao meio-dia. As horas não trabalhadas serão compensadas até o dia 29 de novembro.
Solidariedade faz a diferença
Durante o inverno, a JBS e a Flora, empresas do Grupo J&F, estão realizando a doação de mais de 6 toneladas de roupas, alimentos e produtos de higiene para instituições de assistência social na cidade de São Paulo.
A ação partiu do programa de responsabilidade social da JBS, Fazer o Bem Faz Bem – Alimentando o Mundo com Solidariedade, que organizou uma Campanha de Arrecadação de Roupas entre os colaboradores de todas as 149 unidades da empresa. A Flora, indústria de bens de consumo proprietária de marcas como Francis, Minuano e ASSIM, aderiu à iniciativa e replicou a dinâmica nas suas 9 unidades, recolhendo doações de seus colaboradores.
“É muito gratificante ver a mobilização dos colaboradores no apoio a ações como essa, que comprovam que o trabalho em equipe realmente faz a diferença e leva o bem a quem precisa”, afirma Fernando Meller, diretor Executivo de Recursos Humanos da JBS Brasil.
Queda na inadimplência
Após série de altas ao longo de 2023, a inadimplência no Brasil teve a primeira queda no ano ao atingir 71,45 milhões de negativados, segundo os dados do mês de junho do Mapa de Inadimplência da Serasa. Em relação a maio, a redução foi de 450 mil pessoas inadimplentes no país sobre os 71,9 milhões de endividados no período (-0,63%), interrompendo assim uma sequência de aumento da inadimplência ao longo deste ano.
“Apesar do cenário econômico ainda desfavorável, com inflação e juros altos, a primeira queda na inadimplência do ano representa um dado significativo e que pode sinalizar melhoras na saúde financeira dos consumidores”, avalia Aline Maciel, gerente do Serasa Limpa Nome.
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Por Redação