Pelo visto, o Elon Musk está empolgado com a sua nova aventura como dono do Twitter. O negócio que faz do bilionário o dono da plataforma mal foi concretizado e o sul-africano já tem em mente algumas mudanças significativas para o seu novo negócio. O problema é que a primeira leva de transformações tende a não ser tão interessante para quem trabalha por lá. Mas falamos de coisas mais leves, afinal, faltam apenas 16 dias para o pontapé inicial da Copa do Mundo 2022, no Catar. Será que até lá o brasileiro entrará no clima da maior competição de seleções do planeta?

A sexta-feira chegou e com ela o conteúdo mais esperado da semana por dez a cada dez RHs, segundo dados tirados da cabeça deste que vos escreve. O GiroRH está no ar:

2022 é ano de Copa?

Para quem se acostumou a acompanhar a Copa do Mundo no meio do ano – desde 1930, ano da primeira edição do torneio, a realização sempre se deu entre os meses de maio e julho -, o evento marcado para novembro, no Catar, representa uma virada de chave. A justificativa para a mudança é plausível, afinal, as datas tradicionais caem no meio do verão catari, cujas temperaturas chegam à casa dos 50ºC. Todavia, do outro lado do mundo – ou seja, aqui -, a mudança não empolgou.

Segundo o Sebrae, 63% das empresas brasileiras não se prepararam para o torneio e somente 20% têm a expectativa de que o faturamento aumentará durante os jogos. Alguns fatores explicam o cenário, como a eleição ter ocorrido antes do Mundial – o que ainda não deu brecha para o torcedor entrar no “clima” da Copa -, a economia ainda estar em crise por conta do impacto da Covid-19 e, também, a disputa com outras datas sazonais, como a Black Friday.

Caprichem na atuação

Eu sei que muitos de vocês nunca inventaram uma desculpa para faltar no trabalho, mas vamos combinar que, várias vezes, o desejo bateu, não é mesmo? Pois bem, o fato é que no íntimo dos estadunidenses, a vontade é muito real e o Google sabe disso.

Registros da plataforma levantados pelo Frank Recruitment Group, empresa de recrutamento, indicam que, só nos EUA, em 2022, foram feitos mais de 2 milhões de acessos procurando pelas melhores desculpas para faltar ao trabalho. Em comparação, em 2020 foram feitas apenas 112 mil buscas semelhantes.

Rowan O’Grady, presidente do Frank Recruitment Group, acredita que o retorno aos escritórios é o motivador da maior procura pelas desculpas, uma vez que muitos profissionais têm dificuldade para se readaptar à rotina de trabalho fora do home office.

Comunicação assíncrona

Dominar a comunicação não é uma tarefa fácil para qualquer líder. Com o trabalho a distância mais estabelecido do que nunca, então, a missão se tornou ainda mais difícil. Diante de uma dinâmica histórica de comando e controle e de gestão presencial de pessoas, a comunicação síncrona sempre guiou os passos da rotina trabalhista, mas o “novo normal” de trabalho exige que as lideranças façam do formato assíncrono um aliado, uma vez que tal prática não só se mostra uma opção, mas uma necessidade.

Mas será que todos os líderes estão, de fato, preparados para se adaptar a um diferente estilo de comunicação? Há solução para as reuniões em excesso deixarem de ser parte do dia a dia? Para responder a isso e auxiliar no melhor entendimento sobre a importância da comunicação assíncrona, o episódio de hoje do RH Pra Você Cast traz a neurocientista Ana Carolina Souza, sócia da Nêmesis, empresa de educação corporativa. Confira no player acima ou em seu streaming de preferência.

Educação corporativa

Segundo um levantamento do LinkedIn Learning, para 46% dos profissionais de T&D, o gap de conhecimento nas empresas está ainda maior, com quatro pontos percentuais acima da percepção em 2021. Além disso, 49% desses especialistas estão preocupados que as pessoas não tenham as habilidades necessárias para executar uma estratégia de negócio, principalmente em relação à tecnologia.

Diante desse cenário, a Alura Para Empresas, unidade de negócios da Alura, apresenta o Alura Boost, programa voltado para educação corporativa dentro das companhias, que aposta nas comunidades de ensino para trazer aceleração e engajamento de times no desenvolvimento em tech, permitindo que as equipes também se aprofundem em assuntos técnicos e avançados. 

O programa é estruturado a partir das metodologias de Cohort e Challenge Based Learning. A primeira tem o princípio de que as pessoas aprendem em pequenos grupos, podendo compartilhar conhecimentos; é uma experiência colaborativa, que une indivíduos em projetos de interesse em comum, com início, meio e fim. Já a segunda é um framework de aprendizado em que alunos e alunas se desafiam a olhar os problemas por ângulos diversos para a resolução de questões reais.

Etarismo presente

Etarismo presente

Com o aumento da expectativa de vida, novas perspectivas são oferecidas para a inclusão de colaboradores mais experientes e maduros que sofrem com o etarismo. De acordo com a Pesquisa de Profissionais Brasileiros, realizada pela Catho com profissionais de todo o país, 67,2% das mulheres acima dos 37 anos e 62,1% dos homens acima dos 40 estão desempregados atualmente.

Diante desse cenário, é importante direcionar as atenções para o etarismo no mercado de trabalho, nome destinado a discriminação por idade dentro das empresas. Entre os setores que mais contratam profissionais nesta faixa etária é possível perceber que as mulheres recebem mais oportunidades nas áreas  de Administração (31,5%),  Enfermagem (16,3%) e Ciências Contábeis (8,7%). Já os homens têm mais chances em vagas de Administração (30,5%), Ciências Contábeis (10,4%) e Engenharia Mecânica (7,9%), de acordo com os dados da pesquisa realizada pela Catho.

Lideranças engajadas

EncontRHo Capacitação da Liderança

Como engajar as lideranças das empresas com sua própria capacitação e desenvolvimento? O questionamento é tema do próximo EncontRHo, marcado para o próximo dia 10.

Gratuito e online, o evento trará um trio de respeito para debater como as empresas podem estimular e engajar os líderes com seu desenvolvimento, especialmente em um mercado no qual pautas como as habilidades comportamentais só crescem em evidência. Os convidados são Clécia Simões, CHRO da Dock Latin América, Sérgio Agudo, Country Director da GoodHabitz, e Valéria Barbosa, HR Manager da Digio. Para inscrição e mais informações, é só clicar aqui.

Não conte com a minha presença

O impasse ainda é gigante sobre as novas possibilidades de jornadas de trabalho. Desde que as empresas retornaram da pandemia do Covid-19, muitos empregadores ainda não conseguiram formular, o que seria “ideal” para ambos. Segundo pesquisa realizada pela plataforma de contratação Fiverr (nos EUA), 47% dos chefes planejam mudar o esquema de trabalho remoto para 2023. A pesquisa ouviu um total de 2000 profissionais, sendo metade empresários e a outra parte profissionais em cargo de gerência e executivos. 

Nas empresas com mais de 500 empregados, 67% dos chefes querem o pessoal de volta full time, contra 45% daqueles em companhias com menos de 100 colaboradores. Um em cada quatro disse que é para que os empregados reduzam o tempo de intervalos. Os trabalhadores, no entanto, não estão muito dispostos a retornar ao modelo presencial. 42% disseram que considerariam pedir demissão se tivessem que voltar a trabalhar na empresa em período integral, 61% admitiram que voltariam se ganhassem aumento de salário e um em cada cinco disse que nenhum incentivo o faria retornar ao escritório.

Pequenos passos no campo

Pequenos passos no campo

Área historicamente masculina, o agro vem se mobilizando para abrir espaço ao público feminino e, assim, tentar dar os primeiros passos para se tornar cada vez mais plural.

O levantamento da Deloitte, Pesquisa Diversidade, Equidade e Inclusão nas Organizações, revelou, em sua segunda edição, que a participação das mulheres na área aumentou em 13,3%, um dado que parece baixo, mas é relevante quando notado que as mulheres são 16% do total de profissionais do setor – conforme o 7º Congresso Nacional de Mulheres do Agronegócio.

Salários revelados

Quem nunca quis saber o salário de algum colega de trabalho? Para quem trabalha em Nova York, o segredo acabou. Por lei, empresas com pelo menos quatro funcionários terão que divulgar a remuneração em cada anúncio de emprego feito. Colorado, Califórnia e Washington também já contam com legislações semelhantes.

A medida, que divide opiniões, tende a trazer mais transparência para vagas de emprego, mas incomoda quem visa confidencializar ao máximo seu salário. Vale destacar que, aqui no Brasil, em maio o deputado federal Alexandre Frota apresentou um Projeto de Lei que obriga as empresas a divulgarem não só a remuneração, mas todos os requisitos exigidos para novas vagas.

Twitter em chamas

Depois de assumir o Twitter e assumir que será o único diretor da companhia, o empresário Elon Musk planeja mudanças drásticas em seu novo “brinquedo”. A expectativa, segundo a Bloomberg, é que o bilionário corte até mesmo 50% de sua força de trabalho – cerca de 3,7 mil pessoas.

Além disso, o novo chefe planeja extinguir quase por completo o anywhere office, deixando claro que para a leva de não demitidos, o destino será o mesmo dos futuros ex-colegas caso o retorno ao escritório seja um problema. Outro ponto que causou polêmica é a possibilidade de cobrar pelo selo de verificação na plataforma. A perspectiva é que já a partir da próxima semana a identificação custe uma taxa de US$ 8.

GiroRH

O #sextou está diferente. Toda sexta-feira você acompanha aqui no GiroRH as tendências, novidades, curiosidades, boas práticas, movimentações do mercado, polêmicas e tudo o que ronda o universo de RH. 

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Por Redação