A enorme velocidade das mudanças no rescaldo da pandemia, crise política, e ainda a constante evolução tecnológica, torna a eficácia gerencial mais do que nunca necessária, para ajustar os planos estratégico, tático e operacional a tempo de obter resultados satisfatórios.
Nesse cenário, não há tempo para os sinais de alerta percorrerem o caminho da operação até a alta administração para, só então, serem disparados os comandos de correção de rumo a serem implementados.
Torna-se absolutamente necessário que os Gerentes tenham qualificações, conhecimentos, e poder suficientes para controlar e fazer as correções durante a execução. É como trocar as rodas de um carro em movimento!
Para que isso ocorra, deve existir um perfeito entrosamento entre as diversas atividades e funções da empresa, em todos os níveis, o que tem sido um dos maiores desafios dos gestores em busca da excelência administrativa e produtividade máxima.
É espantoso constatar que muitas empresas, inclusive grandes multinacionais ainda não se deram conta de que é o modelo de gestão que deve evoluir, integrando todos os níveis gerenciais, mobilizar os Recursos Humanos de que dispõe na direção dos objetivos empresariais.
A condução de uma empresa não pode ser fragmentada. As que não integrarem Finanças, Marketing, Produção, e Recursos Humanos, e não possuírem um ágil sistema de Informação, não passarão de venturas sujeitas ao acaso.
Todas as Funções são “estratégicas” e todas as atividades são “fim”. Se não for essa a visão de todos na sua empresa, sem deixar de fora uma só alma, existe perda de “força” que pode ser a diferença entre o resultado “azul” ou “vermelho”!
O sucesso empresarial reclama a participação consciente de todos os “atores” do empreendimento, mas são os Gerentes Operacionais bem-informados, e capacitados a tomar decisões inteligentes em tempo real, que materializam os planos da alta administração.
É de suma importância um modelo de gestão participativo, onde os Gerentes Operacionais aproximem a Alta Administração da operação, integrem o corpo diretivo e assumam como suas, as orientações administrativas.
Vicente Graceffi, consultor em desenvolvimento pessoal e organizacional. É um dos colunistas do RH Pra Você. O conteúdo dessa coluna representa a opinião do colunista. Foto: Divulgação.