O modelo de trabalho que ganhou força na pandemia acabou conquistando os corações de muitos brasileiros. Uma ideia, que parecia bem longe de ser implementada, acabou se tornando uma realidade e é consenso entre a maioria das pessoas que o home office é capaz de proporcionar uma melhora na qualidade de vida dos colaboradores.

No entanto, mesmo com a forte adesão a esse modelo, algumas empresas brasileiras ainda preferem o estilo presencial ou híbrido, escolha que desagrada alguns e desagrada outros. Isso porque um dos maiores desafios enfrentados pelos colaboradores do mundo inteiro é o tempo gasto durante o deslocamento para o trabalho.

Uma pesquisa realizada pela empresa Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) nos mostra que, em São Paulo, a maior cidade da América Latina, 70% da população leva mais de uma hora para chegar ao trabalho. 

Dois anos de pandemia

Este dado nos faz ter outro olhar para o home office, identificando alguns benefícios como:

  • Flexibilidade de horários;
  • Maior produtividade dos colaboradores;
  • Redução de tempo de deslocamento; e
  • Acesso a diferentes talentos.

A oportunidade é uma das maiores ofertas que o home office pode oferecer, visto que este modelo permite conexão de pessoas de diferentes lugares do país, abrindo vagas para que brasileiros trabalhem em outros estados ou até em outros países, estimulando a fluência de idiomas e a expansão de conhecimentos.

Em 2023, a pergunta que muitos funcionários fazem é: “O home office acabou?” e, não, ele não está extinto. O que percebemos é uma mudança pós-pandemia, onde era previsto que alguns ajustes precisariam ser realizados e que determinadas empresas retomariam o modelo presencial.

O que vale sempre lembrar é que o rendimento dos profissionais está ligado diretamente ao ambiente de trabalho que estão inseridos. Se existem rígidos padrões disciplinares, falha de comunicação e péssimas condições de higiene do espaço, dificilmente a produtividade irá aumentar.

Pesquisa Infojobs

Por isso, a qualidade de vida oferecida também precisa ser constantemente revisada para que se possa melhorar o bem-estar dos colaboradores. 

Em nossa empresa, entendemos o quanto é importante que os nossos colaboradores tenham flexibilidade no local onde trabalham, visto que atendemos diferentes estados do Brasil e conseguimos ter talentos de diferentes regiões do país dentro da nossa empresa.

Atualmente, temos mais de 50% dos funcionários trabalhando remotamente e prezamos que nossos funcionários tenham uma melhor qualidade de vida, atuando em suas funções perto de suas famílias, e gastando a energia com o que realmente importa.

Qual será o futuro do Home Office?

Por Eliana Angelo, Gerente de Pessoas e Cultura da Manipulaê.

 

 

 

Ouça o episódio 154, “Quais os sentimentos de quem voltou ao trabalho presencial?“. Quais os sentimentos de quem voltou ao trabalho presencial? Para buscar algumas respostas, o RH Pra Você e o Infojobs ouviram mais de mil profissionais que nos ajudaram a traçar um panorama dessa retomada. Para se ter uma ideia, a maior parte deles (58,3%) diz que se sente menos produtiva ao final de um dia de trabalho presencial. Além disso, 64,4% dos entrevistados dizem sentir que a qualidade de vida piorou ao voltar para o modelo presencial. Neste episódio, conversamos com Ana Paula Prado, CEO do Infojobs, sobre as principais descobertas da pesquisa, a preparação da liderança, papel do RH e muito mais. Acompanhe!

Não se esqueça de seguir nosso podcast e interagir em nossas redes sociais:

Facebook
Instagram
LinkedIn
YouTube

Capa: Depositphotos