Sabemos que a base de uma empresa eficiente é a entrega de produtos e serviços de alta qualidade, dentro dos prazos estabelecidos. Isso acontece por meio de processos ágeis, estrutura adequada, ambiente favorável e uma equipe entrosada, madura e competente.

Fica claro que toda essa excelência não poderá ser alcançada senão através de pessoas, que são a parte essencial nessa dinâmica. Fazer com que elas trabalhem em alta performance e motivadas, é algo desafiador para gestores e líderes.

Em uma rápida pesquisa no Google, sobre como formar e manter equipes de alta performance, o que mais se encontra são artigos com ótimas dicas sobre como desenvolver o trabalho em equipe e a sinergia na empresa, na maioria das vezes direcionadas aos líderes.


Baixe gratuitamente a edição do RHPremium Debates “Tendências e Perspectivas no Recrutamento & Seleção” – na opinião de 91% de quase 1.2 mil profissionais brasileiros entrevistados, as jornadas híbridas tornaram-se parte permanente do cenário de empregos e são três os principais motivos: colaboradores almejam flexibilidade (66%), a pandemia ainda é uma realidade (61%) e a produtividade se manteve/aumentou (57%). Produzido pelo Grupo TopRH. Clique AQUI.


Confiar na equipe e delegar responsabilidades, oferecer ajuda imediata, resolver os problemas na hora, reconhecer os bons e maus trabalhos, declarar uma visão e metas claras a serem perseguidas, fechar e monitorar acordos individuais de performance, fomentar o trabalho em equipe, são dicas valiosas, que ajudam a elevar o nível e a performance da equipe.

Mas não adianta nada o colaborador ter uma boa remuneração, um líder incrível, estar num ambiente favorável, ter processos ágeis, e executar uma atividade a qual os estímulos não estão aderentes às suas motivações mais profundas.

Existe em nós motivações psicológicas, e muitas delas estão associadas a características inatas de nossa personalidade, e outras são reflexo de todas as experiências, vivências e aprendizados que tivemos em nossas vidas.

A dica de ouro a que me refiro é o poder do autoconhecimento de nossas motivações psicológicas e como as pessoas podem usá-las a seu favor, não apenas no ambiente organizacional, mas também na vida.

Essa compreensão acarreta no aumento significativo nos resultados, refletindo também, de forma direta e indireta, na melhora do ambiente e clima organizacional, na redução do turnover, no entrosamento e dinâmica da equipe e na diminuição dos conflitos interpessoais.

Mas como obter esses resultados promovendo esse tipo de autoconhecimento?

Como uma equipe pode trabalhar de forma integrada contendo membros com motivações diferentes?

Como criar um clima de colaboração sem identificar a fonte de possíveis conflitos entre eles?

Essas são questões importantes, e precisamos refletir sobre elas.

Um dos segredos é identificar logo no processo seletivo, além do alinhamento com a cultura da empresa, competência técnica, capacidade cognitiva adequada, um perfil motivacional aderente aos estímulos do cargo e da função, e isso pode ser avaliado através de testagem psicológica específica, a qualquer momento, de forma rápida e com baixo investimento.

Sabemos que as pessoas são diferentes, e o que motiva uma pessoa pode não motivar a outra.

Responda com sinceridade:

O quão interessante seria saber, de forma científica, o que realmente estimula e motiva cada um de seus colaboradores e se essas motivações estão alinhadas com os estímulos de suas respectivas funções?

Promover o desenvolvimento pessoal através do autoconhecimento, e da abertura de consciência para as motivações psicológicas, vai promover um efeito profundo e duradouro no sujeito, a ponto de transformá-lo.

Permite que ele desenvolva as competências e características necessárias para uma atuação mais assertiva, para que conheça seu lado sombra, fazendo com que tenha maiores condições de dominar suas tendências inconvenientes ou seus comportamentos inadequados.

Há vários benefícios em avaliar o perfil motivacional dos colaboradores, e também dos líderes e gestores.

É possível, por exemplo, conhecer o perfil do grupo, trabalhar estratégias para alto desempenho da equipe, identificar as fontes de conflitos, auxiliar no planejamento da distribuição das tarefas e/ou funções, trabalhar aspectos comportamentais, estilos de gestão, atitudes e posturas assertivas.

As empresas e, principalmente, os líderes devem estar cientes que só é possível alcançar resultados cada vez melhores se também houver investimentos focados na compreensão do que é o ser humano, de suas características motivacionais, e como estas estão associadas às atividades às quais estão atuando.

A dica de ouro para desenvolver equipes de alta performance

Por André Martin Marquez Ventura, psicólogo na Vetor Editora, logoterapeuta e especialista em psicologia fenomenológica e existencial pela Universidade de São Caetano do Sul.

 

 

Ouça o PodCast RHPraVocê Cast, episódio 101, “ESG está na moda, mas como tratá-lo para além do modismo?” com Hugo Bethlem, presidente do conselho do Instituto Capitalismo Consciente Brasil (ICCB). Clique no app abaixo:

Não se esqueça de seguir nosso podcast e interagir em nossas redes sociais:

Facebook
Instagram
LinkedIn
YouTube