O inglês aparece como a língua mais requisitada na comunicação interna das empresas, com 91%.

É comum que após estabelecida no mercado, as empresas busquem novos horizontes. Dessa forma, expandir o negócio, internacionalmente, é uma das possibilidades de crescimento que atraem, especialmente, as multinacionais.

De fato, se consolidar no mercado brasileiro e ter um crescimento expoente já é uma grande batalha, pois não somos treinados para sermos empreendedores internacionais. Há muito tempo, somos ensinados a termos um pensamento de que não podemos crescer com as nossas empresas lá fora devido a nossa cultura, contexto social e político.

Segundo uma pesquisa do IBGE 2020 (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em parceria com o Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), 90% das instituições brasileiras são familiares e, juntas, representam cerca de 65% do PIB nacional, sendo responsáveis por empregar 75% dos brasileiros.

Após sair de uma administração familiar, que normalmente já traz o desafio da separação do caixa da empresa, e do caixa pessoal, se firmar e entender o mercado internacional é fundamental antes de implantar uma filial em outro país. Recomendo uma análise de mercado que envolve o estudo do segmento da empresa, concorrentes, oportunidades de crescimento, fornecedores, e potenciais clientes.


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Além disso, a empresa precisa estar preparada internamente para expandir e ter colaboradores qualificados que possam tomar frente do projeto e que tenham uma visão global e cultural, sendo este último um aparato importante. E, é nessa fase, que encontra-se uma segunda barreira, que é achar colaboradores qualificados, no qual a segunda língua não seja seu único diferencial.

É comprovado que o inglês deixou de ser um diferencial e, sim, um requisito necessário para o mercado de trabalho. Segundo o estudo da Hays, empresa multinacional de serviços de recrutamento e recursos humanos, o inglês aparece como a língua mais requisitada na comunicação interna das empresas, com 91%.

Em contrapartida, o estudo realizado pela Catho, site de empregos, afirma que apenas 5% da população brasileira fala uma segunda língua e menos de 3% são fluentes no inglês.

Hoje, o profissional não pode ser um observador no mercado, precisa mudar e atuar junto com os seus gestores, ter pensamento crítico, empatia, se atualizar com as tecnologias e se tornar o protagonista da sua própria jornada.

Veja mais: A importância dos treinamentos corporativos para o processo criativo

Os gestores, no momento da contratação, devem levar em consideração as experiências do candidato, como qualificações técnicas, vivências e que tenha valores similares ao da cultura da instituição.

Nesta sinergia entre empresas e colaboradores é fundamental ambos crescerem. Colaboradores entregando soluções para os clientes, e se sentirem entusiasmados com o trabalho, tendo um crescimento profissional e pessoal.

Uma empresa global precisa de colaboradores globais, uma instituição só pode crescer para o mercado internacional quando internamente estiver alinhada com seus colaboradores. No Brasil, já vemos diferenças culturais entre os estados e regiões e, não será diferente entre os países, o colaborador junto à empresa precisa se adaptar para resolver problemas, negociar e fechar negócios. E mais do que tudo: conhecer os problemas e dores dos indivíduos que vão atender em outro país.

E, para conquistar todo esse sucesso, a educação é o pilar para que as crianças e adolescentes se tornem os líderes do mercado no futuro, inspirando pessoas e empresas a partir de novas ideias. As crianças precisam se preparar para o futuro visando desenvolver as habilidades que influenciarão nas suas ações, traçando um plano de atuação desde já. A ideia é questionar se o que se aprende hoje nas escolas, cursos e faculdades farão sentido para os próximos 10 ou 20 anos. Pois, além de saber de desenvolver as hard skills, se faz necessário aperfeiçoar as soft skills que envolvem o pensamento crítico, a empatia, a inteligência emocional e a capacidade de lidar com o novo, e com o outro.

A importância de contratar um colaborador global é de que ele estará em constante movimento olhando para frente e com um olhar macro diante os desafios, aberto ao novo e ao outro.

Por que a contratação tem que ir bem além do inglês?!

Por Flavio Liberal, CEO da WorldEd School, rede internacional de ensino americano.

 

 

 

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