Estamos vivendo a era mais desafiadora para a nossa geração. A crise sanitária que abalou o mundo trouxe dúvidas, inseguranças, medos e obstáculos, além de transformações permanentes.

O consumidor, por exemplo, está mais digital do que nunca, mesmo em segmentos onde essa mudança parecia que iria levar mais tempo, como o varejo alimentício. Para aumentar a sensação de bem-estar, os cuidados com o lar aumentaram e as casas passaram a ser equipadas com mais opções de lazer, conforto e entretenimento, além de serem adaptadas para o home office e home schooling.

Nas organizações, também vimos uma mudança radical de estruturas. A tecnologia passou a ter um papel estratégico central para melhorar o desempenho das pessoas e das empresas.

Mas diante de todas essas mudanças, como fica a inteligência emocional das pessoas? Como absorver uma quantidade imensa de informação e novos processos no meio de uma pandemia?

Charles Darwin, em sua obra, se referiu a importância da expressão emocional para a sobrevivência e adaptação. Aldous Huxley, por sua vez, disse que “as rodas da máquina têm de girar constantemente, mas não podem fazê-lo se não houver quem cuide delas”.

Essas duas visões mostram a importância das pessoas para o tecido social e do autocuidado emocional para as pessoas. Como líderes, para realizar a transformação digital exigida pelo nosso tempo, sem descuidar do bem-estar das equipes, devemos ter uma comunicação clara e objetiva, desenvolver confiança mútua, propósito e objetivos claros, focar no sucesso em vez de evitar falhas e criar uma atmosfera positiva e colaborativa.

Nós da Alelo podemos exemplificar como o conceito da transformação digital está avançando na empresa. É um movimento constante, onde devemos ter coragem para nos desafiarmos, tendo foco e agilidade para entregar cada vez mais valor e encantar nossos clientes.

E como fazemos isso? Com times ágeis, projetos estratégicos e escalonando a transformação, não esquecendo nunca do cuidado com as pessoas, com o bem-estar e a saúde mental, o que gera um clima organizacional favorável.

Por isso, a lição que fica é que os profissionais do Século XXI devem atuar como agentes de mudança e não apenas como executores, tendo sempre em foco o fator gente!

Inteligência emocional em tempos de transformação digital

Júlio Brito é diretor comercial da Alelo. Atua também na área de gestão e motivação de pessoas.

 

 

Para aprofundar informações sobre RH, ouça o podcast do RHPraVocê, episódio 87 com o título “Faz sentido falar em meritocracia na gestão de RH?“ com a dupla de colunistas do RH Pra Você, Gustavo Mançanares Leme, Sócio Diretor da Tailor, e Renata Meireles, Gerente Sênior Pessoas & Performance da Cyrela. Confira ouvindo diretamente no app abaixo:

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