Um líder integrado com a equipe é fundamental para a produtividade do time. O universo empresarial passa por mudanças constantes. Transformações no comportamento social motivam futuros colaboradores a buscarem espaço no mercado de trabalho com métodos de gestão diferentes dos métodos das gerações anteriores. Isso influencia no tipo de liderança considerada aceitável, ao mesmo tempo que os gestores de equipe devem encontrar formas de manter as pessoas que estão sob seu comando motivadas e engajadas com o trabalho.

E como resolver esse problema?

Alguns modelos de gestão empresarial acreditam na ideia de abolir a figura do gestor, entretanto esse cargo ainda é importante.

De acordo com o estudo do Instituto da Gallup, empresa de pesquisa de opinião, 70% dos colaboradores colocam a figura do líder como decisiva para o engajamento profissional, ou seja, esse profissional é fundamental para a produtividade da empresa, pois a forma que ele comanda a equipe define o grau de comprometimento e como a equipe lida com o trabalho. Ou seja, gestores motivados e engajados passam a mesma sensação aos seus funcionários.

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Existem diferentes formas de comandar um time, os mais conhecidos são:

Autocrático: Tipo de líder tradicional, que determina o que deve ser feito e espera ser obedecido, sem negociação ou meias-palavras. Essa liderança pode conseguir um alto nível de produtividade dos funcionários, mas diminui a retenção de talentos, uma vez que, atualmente, o mercado valoriza o trabalho com propósito e gestão mais flexível;

Democrático: Líderes que valorizam o equilíbrio na forma de gerir o time ganham proximidade com os colaboradores pela capacidade de escutar suas sugestões e considerações, sempre buscando ser justo com todos, dentro das possibilidades. Por buscar a compreensão e caminhos de negociação, esse líder tem mais facilidade em reter colaboradores;

Liberal: São o extremo oposto do líder autocrático. Estimulam os membros da equipe a se expressarem, falarem de suas vontades e desejos. Incentivam a autogestão das tarefas dos funcionários e, frequentemente, estão abertos a sugestões. A personalidade desse líder pode ajudar a reter talentos dependendo da capacidade do colaborador de se adaptar a dinâmica da empresa;

Líder situacional: Esse tipo de líder consegue reagir de acordo com o que cada contexto requer, transitando entre os três tipos citados acima. O interessante deste líder é que podem ser muito valiosos para empresas que querem manter colaboradores, pois é provável que saiba lidar com cada funcionário de forma particular.

A forma com que líderes cuidam de seus liderados influência na capacidade produtiva da empresa. Segundo o levantamento feito pela consultoria de recrutamento Michael Page, consultoria de recursos humanos, oito em cada dez profissionais pedem demissão por causa do chefe.

Para empresas que querem reduzir o turnover, esse dado é muito relevante, pois demonstra a necessidade de escolher a pessoa certa para gerenciar a equipe, e um bom gestor sabe como manter as pessoas que são de sua responsabilidade motivadas.

Para ajudar você, conto 3 dicas para motivar a sua equipe e reter talentos:

1.) Seja coerente com o objetivo da empresa: Tenha clareza ao compartilhar com a equipe os objetivos da empresa, pois cada colaborador vai colocar tempo e energia nas tarefas, acreditando no propósito do trabalho e na sua liderança. Neste caso, a falta de precisão na comunicação reduz o foco dos colaboradores nas atividades;

2.) Crie espaço para desenvolvimento dos colaboradores: Aprenda a identificar como os membros da sua equipe podem crescer. Saiba delegar tarefas que sejam desafiadoras e que influencie seus colaboradores a desenvolver novas habilidades;

3.) Saiba até onde pode exigir de seus colaboradores: Se você é o líder do tipo que sabe manter seus colaboradores engajados, deve saber até onde pode exigir de cada um, pois eles podem sentir que são capazes de fazer o que parece improvável se estiverem comprometidos com a empresa. Mas isso não significa que você deve cobrar o impossível. Saiba o limite de cada um para não frustrar colaboradores e minar a confiança da equipe.

A atuação do líder reflete na produtividade da equipe, e de acordo com um estudo da Hays, empresa de recrutamento, 44% dos profissionais consideram como imprescindível a atuação do líder para que a equipe obtenha bons resultados. Portanto, antes de saber qual caminho a empresa deve tomar, todo profissional que gerencia um time deve saber como lidar com pessoas. Aqui na Box Ideias, os líderes de cada área mantêm uma comunicação constante com todos do time; dessa forma conseguimos que cada colaborador fique motivado para realizar cada projeto, resultando em cases incríveis.

Como líderes diferentes motivam equipes e retém talentos

Por Fernanda Anajosa, Analista de RH.

 

Ouça o episódio 135 do RH Pra Você Cast: “As oportunidades e os (inesperados) desafios de quem vive o nomadismo digital“. Problemas com equipamento ou internet, burocracias, custos, questões pessoais e adaptação a novas culturas, hábitos e pessoas. Por mais que o nomadismo digital seja o sonho de muitos profissionais, nem tudo são flores. Ainda assim, segundo relatório da Fragomen, a vida nômade deve ser a realidade de carreira de mais de 1 bilhão de pessoas até 2035.

Diante de uma tendência tão crescente, como, então, medir os prós e os contras? As complexidades envolvidas no planejamento podem frear o entusiasmo pela vida nômade? E como ficam as empresas nesse processo? É sobre isso e muito mais que Heitor Sanches, nômade digital e Talent Acquisition Lead da Arquivei, falou ao RH Pra Você Cast. Após visitar 17 estados brasileiros em sua jornada, o profissional pontuou tudo o que funciona e o que deve ser evitado nessa rotina. Confira clicando no app abaixo:

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Capa: Deposithphotos