Uma empresa que tem cultura estabelecida de feedback cria um ambiente mais saudável e colaborativo, no qual os funcionários e gestores se sentem mais seguros em seus cargos e encontram maior motivação para continuarem evoluindo.

Prova disso está na conclusão de uma pesquisa da plataforma Office Vibes que mostra que a taxa de demissão em empresas que realizam feedbacks constantes cai 14,9%.

Por que, então, estruturar uma boa cultura de avaliação de desempenho ainda é um desafio para grande parte das organizações no Brasil?

Como criar uma cultura de feedback na sua empresa?

O ponto de partida para debater essa questão é que o feedback deve ser parte natural da cultura da empresa, contribuindo para o seu crescimento e para o desenvolvimento dos colaboradores.

O problema é que, muitas vezes, essa conscientização não encontra respaldo dentro do ambiente corporativo, a começar pelos líderes, que de acordo com um levantamento da Harvard Business Review, ainda acham difícil e estressante dar feedbacks. Já os colaboradores temem avaliações que, ao invés de agregarem valor às suas competências, os menosprezem com críticas agressivas.

Como forma de tornar o feedback algo menos traumático para ambas as partes é necessário estabelecer diretrizes claras e incentivar a comunicação aberta. Isso pode ser feito através de reuniões regulares, como avaliações de desempenho, onde os colaboradores e gestores discutem metas e progressos. 

 Além disso, a criação de um ambiente seguro para compartilhar opiniões e críticas construtivas é essencial. Ideias nesse sentido incluem, por exemplo, a promoção de feedback 360 graus, onde funcionários avaliam seus colegas, ou a implementação de plataformas online para fornecer feedbacks de forma contínua. 

​Para implementar uma cultura de avaliação de desempenho, as empresas precisam, primeiro, fornecer treinamentos e recursos que permitam aos funcionários se comunicar de forma mais eficaz. É importante que os gestores e líderes sejam os primeiros a liderar esse esforço, proporcionando feedback regularmente e modelando o comportamento esperado da equipe.  

​O feedback não deve ser apenas sobre desempenho; deve ser uma ferramenta para construção de relacionamentos e confiança. Portanto, não se trata de um monólogo, mas de uma conversa eficaz, durante a qual os interlocutores se sintam confortáveis para compartilhar suas perspectivas e ideias, em um processo colaborativo.

E sendo assim, nunca é só o receptor quem aprende. Aquele que avalia também pode perceber que está errado, ou que seu conselho não é útil. A partir daí, as duas partes podem trabalhar juntas e chegar a conclusões que vão contribuir, de fato, para o crescimento individual e de todo o time. 

É isso que, segundo um levantamento da FIA Employee Experience (FEEx), esperam os trabalhadores de mais de 300 empresas ouvidas no país. Cerca de 88% deles acreditam que avaliações contribuem para seu desenvolvimento, revelando que, quando o feedback é construtivo, tende a ser bem aceito pelo time. 

Essa predisposição positiva já é um primeiro passo para que as empresas avancem ao estabelecer uma cultura de feedback eficaz. 

Como estruturar uma cultura de feedback eficaz?

Por Bianca Junqueira, empreendedora de terceira, a co-fundadora e co-CEO da Portão 3 encontrou no empreendedorismo uma forma de mudar a sua vida e a de quem estava à sua volta. Graduada em Administração pela UFU (Universidade Federal de Uberlândia) e Direito pela UNITRI (Centro Universitário do Triângulo) ela acredita que é nos momentos de crise que o empreendedor pode se destacar, colocando toda a sua criatividade na elaboração de ideias e na construção de negócios. Em 2022, Bianca foi um dos destaques da Forbes Under 30.

Ouça o episódio 150 do RH Pra Você Cast, “Dar feedback ainda é um desafio para as empresas?“. “Preciso te dar um feedback”. Essa palavrinha, que já nos apropriamos há tempos do inglês, para muitos, ainda causa certo frio na barriga. Mas, em qualquer relação e, claro, incluindo o universo corporativo, o seu princípio é um só: o de evoluir. Segundo Bernardo Leite Moreira, Consultor e Especialista em feedback, é necessário que ele seja protagonista. O que mudou nos processos de feedback? Há um momento certo para ele? Acompanhe clicando no app abaixo:

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Capa: Depositphotos