O uso excessivo de telas causa problemas psicológicos! O armazenamento de dados e informações estão concentradas em sua maioria nos celulares, esse pequeno dispositivo que nos permite guardar desde fotos até senhas do banco.
Mesmo sendo um refúgio de entretenimento para alguns brasileiros, as telas estão muito presente no dia a dia, tanto pelos pequeninos até pelos adultos que possuem uma vida profissional ativa.
Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do país passa mais de 90 horas por semana conectada. Isso representa quatro dias inteiros, evidenciando o malefício desse hábito.
O vício em telas pode afetar tanto o sono quanto até as funções corporativas, causando problemas como:
- Problemas de visão;
- Dor de cabeça excessiva;
- Ansiedade;
- Desvios posturais;
- Distúrbios no sono.
A dependência aos dispositivos eletrônicos não é adquirido da noite para o dia; é um hábito desenvolvido ao longo do tempo, no qual o comportamento se estabelece de maneira tão intrínseca que a pessoa não percebe.
Como forma de explicar o fenômeno, surge a FOMO (Fear of Missing Out) ou Nomofobia, uma patologia psicológica que traduz a aflição produzida pelo medo de ficar fora do mundo online ou a de não se desenvolver ao mesmo ritmo que a tecnologia. Mas o que fazer, afinal, para contornar esse problema, para não impactar no ritimo de trabalho e na vida profissional?
Pequenos ajustes na rotina permitem que hábitos duradouros sejam desenvolvidos. O sono é algo que pode influenciar bastante no desempenho dos colaboradores, portanto, por de lado as telas horas antes de dormir já garante alguns benefícios.
Quando utilizamos celulares e tablets perto do momento de repousar, a luz azul da tela envia um sinal ao nosso organismo informando que ainda é dia, dificultando o surgimento do sono.
Outra opção é desativar as notificações, muitas empresas na verdade não permitem o uso em meio a rotina de trabalho, mas para os funcionários que possuem essa abertura é importante utilizar só para meios profissionais, os alertas de mensagens podem causar também uma ansiedade e senso de imediatismo.
Quando entendemos que os dispositivos são meios para facilitar as nossas vidas e não itens necessários para sobrevivência, um peso é retirado das nossas costas.
Tudo que é em excesso causa problemas no individual e no coletivo, entretanto, quando usada adequadamente, a tecnologia é benéfica.
Por Augusto Jímenez, CMO e psicologo.
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