O que você faria se conseguisse um emprego que paga um salário de US$ 20 mil a mais do que sua ocupação anterior? Não precisa me responder, mas aqui vai uma dica: passe longe do TikTok para não enfrentar a situação vivida pela norte-americana Lexi Larson. E já que estou no mood das dicas, aqui vai mais uma: não perca a oportunidade de descobrir como a sua empresa pode se destacar para contar com os melhores talentos do mercado.

Depois de agosto e seus 75 dias terminarem, vamos começar setembro em grande estilo. O GiroRH chegou chegando:

Crise em Harvard?

Uma das instituições de ensino mais conhecidas e conceituadas do mundo, Harvard não faz mais parte do top 10 das principais universidades dos Estados Unidos, segundo ranking elaborado pela Forbes. A metodologia da lista considerou diversos fatores para chegar a tal conclusão, como taxa de retenção, presença e formação de alunos de baixa renda, sucesso empresarial dos alunos formados, entre outros.

Líder do ranking entre 2017 e 2019, a integrante da Ivy League (grupo formado pelas oito universidades norte-americanas mais prestigiadas) ostentou a 15ª colocação em 2022. A liderança deste ano ficou com o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), seguido pelas universidades de Stanford, Califórnia (Berkeley), Princeton e, completando o top 5, Columbia.

Desemprego recua, informalidade bomba

desemprego recua

Divulgados nesta quarta-feira (31), os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), revelaram que o Brasil tem a menor taxa de desemprego desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015: 9,1%. De forma geral, o número de desempregados caiu para 9,9 milhões de pessoas.

Apesar do contingente de pessoas ocupadas chegar a casa dos 98,7 milhões, o que representa um recorde na série histórica, outra marca que também cresce é a de trabalhadores informais, que atingiu a casa dos 39,3 milhões, o equivalente a 39,8% da população ocupada. Outro recorde é o de empregados sem carteira assinada: 13,1 milhões. Em contrapartida, o número de profissionais que atuam em modelo CLT subiu para 35,8 milhões.

Foco em bem-estar

Com vinte anos de Colgate-Palmolive, Daniel Arouca começou como estagiário e hoje está à frente da área de Recursos Humanos da empresa que possui 3.300 colaboradores no Brasil. Durante esse período, ele conta que vivenciou várias empresas em uma só, com passagens pelas filiais americana e mexicana.

Hoje, uma de suas prioridades é o foco em bem-estar (de forma holística). Com mais de 10 anos de história, o programa Viver Melhor, encabeçado pela organização, abraça prevenção, conscientização e benefícios em prol de uma cultura focada no bem-estar. Mas para ter sucesso na empreitada de saúde, há alguns pilares que não podem ser deixados de lado, e é sobre isso que Arouca falou no RH Pra Você Cast da semana. Confira o papo no player acima ou, se preferir, pelas principais plataformas de streaming.

IA motivacional

Você já teve a irresistível vontade de escrever no LinkedIn aqueles posts motivacionais que beiram um mundo perfeito, utópico e que fazem do mercado de trabalho um grande conto de fadas? Se a resposta for sim, mas você não se sente apto a caprichar no conteúdo good vibes, os seus problemas acabaram. O profissional de marketing Tom Orbach criou uma inteligência artificial que escreve tais posts.

Nomeada como Viral Post Generator, a ferramenta mal lançou e já está bombando, tanto que a Taplio, agência especializada em conteúdos para a plataforma, já se movimentou para comprá-la. Quer saber como se tornar a nova estrela motivacional do LinkedIn? É só clicar aqui, responder algumas perguntinhas e voilà.

Ah, mas só para não dizer que eu não avisei, os textos gerados podem contar uma pitadinha de sarcasmo.

Igualdade distante

igualdade de gênero

Dados divulgados no relatório Global Gender Gap Report e apresentados pelo Fórum Econômico Mundial, mostram que a desigualdade de gênero global só acabará em 132 anos.

No documento, o Brasil ocupa o 94º lugar do ranking, que inclui 146 nações, quanto aos avanços obtidos nesta agenda. “Uma realidade que estamos mudando hoje para que as próximas gerações não se vejam diante de um cenário tão adverso”, destaca Margareth Goldenberg, CEO do Movimento Mulher 360.

Ainda de acordo com o report, por aqui, onde público feminino representa 51% da população (108 milhões de pessoas), houve uma ligeira evolução, em comparação com o levantamento feito em 2021. Outro indicador de esperança listado no documento é a redução do desequilíbrio das oportunidades oferecidas para elas em relação aos homens.

Mulheres no topo

Se, como um todo, a igualdade de gênero ainda está distante, pelo menos algumas empresas já se movimentam para solucionar o problema. A Mondelēz International, dona de marcas como Lacta, Trident, Halls, Club Social, Bis, Oreo e Tang, acaba de cumprir, no Brasil, a meta de mulheres em cargos de liderança. No ano passado, a companhia anunciou o compromisso de alcançar 50% dos cargos de liderança, a partir de gerência, ocupados por mulheres até 2024.

Na ocasião, a empresa contava com 45% e em apenas um ano excedeu a marca, alcançando 50,2%. A companhia também é signatária da ONU Mulheres e trabalha em conjunto com a instituição na promoção da igualdade de gênero e no empoderamento das mulheres.

Para ampliar esse quadro no prazo estipulado, foi necessário fortalecer as políticas internas voltadas ao público feminino. Assim, a companhia intensificou iniciativas como o acolhimento, benefícios para amparar colegas mães, plano de sucessão de liderança, mentoria feminina, equidade salarial, licença maternidade estendida, entre outras.

Poder da influência

Apesar de produzirem uma quantidade similar de conteúdo para as redes sociais, as interações do público com os influenciadores digitais nas redes sociais são muito maiores se comparado com perfis de marcas. E os números não mentem: no segundo trimestre do ano (abril a junho), por exemplo, eles tiveram aproximadamente 17 vezes mais interações no Instagram e 68 vezes mais no Facebook.

Os dados são do relatório Mídias Sociais 360º, que estuda há mais de 7 anos o comportamento de usuários, empresas e criadores de conteúdo nas redes sociais. A pesquisa é uma parceria do Núcleo de Inovação em Mídia Digital (NiMD) do Centro Universitário FAAP e a Emplifi, empresa de monitoramento de redes.

Outro dado que chamou atenção no relatório, também relativo às interações, é que as marcas têm uma porcentagem da reação “amei” (7,19%) menor do que os influenciadores (13,51%). No entanto, possuem uma porcentagem de compartilhamentos maior: 7,70 % contra 4,12%.

Promessa é dívida

Encontrho Totvs

Autenticidade, transparência, planejamento e estratégia. São essas algumas das palavras-chave para que as organizações enfrentem – com êxito – um dos desafios mais complexos do mercado de trabalho atual: atrair os melhores talentos. Para Débora de Morais, Coordenadora de Employee Experience da TOTVS, o primeiro passo para tornar a jornada de atração mais fácil é simples: se prometeu, então cumpra.

Mas e o que vem a seguir? Com as respostas na ponta da língua, Débora compartilhará os segredos para sua empresa se destacar na competição por talentos. Para isso, é só você se inscrever no EncontRHo do próximo dia 15, online e gratuito. Venha fazer parte dessa interação! Para mais informações e para se inscrever, acesse https://www.even3.com.br/eapatmeqpoqe2022/

Salário da discórdia

Lexi Larson foi demitida após expor seu salário

O que parecia ser uma revelação inofensiva no TikTok causou a demissão de uma profissional norte-americana. De acordo com o Business Insider, a jovem Lexi Larson, empolgada com um aumento de salário conquistado, pagou caro por ter compartilhado o valor da remuneração com seus seguidores na rede social.

Em junho, ela revelou que a saída de uma agência de marketing para uma empresa de tecnologia fez seu salário aumentar em US$ 20 mil. De quebra, começou a compartilhar informações de seu dia a dia e de como utilizava o dinheiro. Assim que soube que a empresa descobriu seus vídeos na plataforma, Lexi correu para deletá-los, mas já era tarde.

“O TikTok me custou o meu emprego. Dois dias depois de conversarem comigo sobre a minha conta, eles me demitiram e disseram que o meu perfil causava preocupação com a segurança [da empresa]”, declarou. Pelo menos, depois de chorar (literalmente), ela conseguiu o seu emprego anterior de volta.

TOTVS vai às compras

Uma das maiores empresas de tecnologia do Brasil, a TOTVS foi ao mercado e anunciou a compra da Feedz, HR Tech brasileira especializada em soluções para desempenho e clima organizacional. O movimento amplia o portfólio de soluções para RH da companhia e acelera sua estratégia de construção de um ecossistema completo de tecnologias B2B. A transação pelas ações que representam 60% do capital da Feedz foi de R$ 66 milhões. Adicionalmente, o contrato prevê o pagamento de preço de compra complementar, sujeito ao cumprimento de determinadas condições.

“O mercado reconhece a TOTVS como uma empresa referência em tecnologia para RH e estamos felizes em poder fazer parte desse ecossistema, complementando diferentes ofertas e tendo acesso a um canal de distribuição único, além de uma base de mais de 70 mil clientes potenciais. Estamos animados com essa oportunidade”, afirmou Bruno Soares, CEO e cofundador da Feedz.

GiroRH

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Por Redação