Não estou muito a fim de fazer uma introdução hoje. Para que vocês precisam ler uma? Basta ir direto aos tópicos. A verdade é que eu aderi ao “quiet quitting” e, bom, acho que é isso aí (vocês já vão entender do que estou falando). Respeitem a minha desistência. Desçam um pouquinho o texto e vocês também vão descobrir que dá para ganhar prêmios fazendo caretas e mais algumas coisas.
GiroRH no ar, não me peçam mais do que isso e boa leitura:
Cadê o marketing?
Chamem o marketing e caprichem nas campanhas de divulgação, porque chegou o momento das marcas não tão conhecidas brilharem. Um levantamento do Google revelou que os brasileiros estão dispostos a darem uma oportunidade para novas marcas durante as compras de fim de ano.
Os dados da pesquisa indicam que no mês de julho 52% dos respondentes fizeram compras pela primeira vez em alguma determinada loja (física ou digital). Além disso, 46% revelaram que resultados de pesquisas na Internet podem influenciar suas compras, abrindo brechas para experimentarem produtos e serviços novos. Quer mais? 87% já compraram ou planejaram comprar algo que descobriram em feeds.
Caretas edificantes
Sabe quando você está no meio de uma reunião virtual e a câmera resolve congelar em um frame que, digamos, não te valoriza da melhor forma? Bom, o que antes era um momento de incômodo, agora é de glória. Isso porque a Doc9, empresa tech da área jurídica, lançou o prêmio “Congelados do Ano”.
Para concorrer à honraria, é simples: basta ter a sorte (ou o azar) de ter a câmera travada em um momento bem constrangedor, para que então o time de Marketing da empresa de Porto Alegre abuse da criatividade cortando a careta e aplicando-a em uma montagem que envolva filmes, séries e outros afins.
Todo mês alguém pode ser campeão, garantindo uma foto de respeito para usar no LinkedIn. Os resultados são divulgados em uma live mensal e a iniciativa teve início em dezembro de 2020.
Que venha a festa
Veja só quem deu as caras no RH Pra Você Cast. A equipe que faz o Top of Mind de RH acontecer chegou com tudo para falar sobre os 25 anos do grande prêmio do setor no Brasil.
No novo episódio, Daniel Consani entrevistou Herbert Allucci, diretor artístico e produtor, Dell Moraes, produtor executivo, e Carlos Temistocle, diretor comercial, todos do Grupo TopRH. Em um papo super descontraído, o quarteto trouxe informações e novidades sobre a estrela mais desejada pelos RHs. Confira no player acima ou pelo seu streaming favorito.
Inclusive, se você é profissional de Recursos Humanos e ainda não votou na segunda fase do Top of Mind de RH, está esperando o quê? Saia da reunião, deixe a planilha para depois e pare tudo o que está fazendo. Venha fazer parte agora mesmo do Colégio Eleitoral do prêmio em https://votetopofmindderh.com.br/. A maior comunidade de Gestão de Pessoas do país espera por você.
Representatividade em evidência
A partir de 2023, a B3 (bolsa de valores do Brasil) terá novas regras referentes à diversidade e inclusão dentro das companhias abertas. Especificamente, a intenção é que a alta liderança dos negócios sejam mais plurais, começando com a inclusão de pelo menos uma mulher ou uma pessoa que integre um grupo minoritário dentro conselhos de administração e diretoria estatutária das organizações, o que deve ser feito até 2025.
Outra mudança planejada envolve os indicadores de ESG das empresas. A proposta, que será colocada em audiência pública, objetiva considerar que o desempenho das agendas ambientais, sociais e de governança tenham impacto na remuneração variável da administração das companhias. Em outras palavras, quem montar programas de remuneração sem incluir o ESG no pacote terá que justificar tal decisão ao mercado e aos investidores.
Silêncio, estou me demitindo (ou não)
Depois do boom do #QuiMyJob no TikTok – iniciativa na qual as pessoas começaram a postar seus pedidos de demissão -, um novo movimento sobre desligamento do trabalho está ganhando força na rede social. Chamada de quiet quitting (algo como “desistência silenciosa”, em tradução livre), a iniciativa tem o propósito, segundo os usuários que já a adotaram, de combater uma cultura abusiva de “limitar a vida ao trabalho”.
Em resumo, o termo remete a profissionais que não estão indo além do mínimo necessário para o desempenho de suas atividades, para que assim possam ter mais equilíbrio entre vida corporativa e pessoal. Diante disso, talvez o conceito de “desistência” não seja tão aplicável, mas o fato é que, de acordo com especialistas de mercado, o movimento pode impactar os índices de engajamento dentro das organizações.
Submissão à tecnologia?
Que a Meta é uma empresa extremamente ligada à tecnologia, nós sabemos. Mas será que, em vez da corporação ser quem controla os algoritmos, na verdade são eles quem mandam no pedaço?
De acordo com uma reportagem do Insider, 60 colaboradores foram desligados de forma “aleatória” por influência dos algoritmos. A decisão impacta, inclusive, a Accenture, pois ela é responsável pela supervisão de equipes moderadoras do Facebook. O anúncio foi feito às pressas em uma videoconferência com pessoas anônimas, segundo o portal de notícias, sem que os funcionários tenham sido informados do porquê dos desligamentos.
Enquanto a Meta não se pronunciou a respeito, um representante da Accenture manifestou que não ocorreram “iniciativas de demissão”, mas que os profissionais que perderam o emprego podem se candidatar para novos cargos internos.
Surfando na onda do metaverso
O metaverso chegou no RH. Um dos assuntos mais quentes do momento, o universo digital ainda está em desenvolvimento, mas já faz parte da rotina de algumas empresas. Para o RH, dinâmicas de onboarding, treinamentos, recrutamento e até mesmo happy hours já acontecem dentro do mundo dos avatares.
Mas, afinal, qual será o impacto do metaverso no dia a dia do RH? E na nossa rotina social? Até onde a imersão digital pode nos levar? Para saber tudo sobre isso e muito mais, confira nosso novo eBook. É só clicar aqui e baixar gratuitamente.
TI modernizado
A experiência do funcionário (EX) e a experiência do cliente (CX) estão intimamente relacionadas e a sua união pode ter um impacto positivo no EX. Por tal, as organizações estão alinhando ambos os conceitos para criar uma experiência integrada positiva. Com esse objetivo em mente, 69% dos 1.000 executivos pesquisados pela ServiceNow e pela ThoughtLab modernizaram suas plataformas de TI.
De acordo com os entrevistados, este foi o movimento mais eficaz para alinhar a experiência do cliente e do funcionário. Outras etapas incluíram coletar feedback de clientes e funcionários, digitalizar os processos dos clientes para aumentar a produtividade dos funcionários e medir como o engajamento dos funcionários afeta a retenção do cliente.
“As empresas que se destacam na entrega de experiências não pensam nos dois como separados”, observa Dave Wright, diretor de inovação da ServiceNow, na última edição de 2022 do Workflow Quarterly. “Em vez disso, eles alinham EX e CX para multiplicar os efeitos de cada um. Em vez de rastrear e melhorar um ou outro, eles estão procurando maneiras de fazer as duas coisas ao mesmo tempo”, acrescenta.
Vai e vem do mercado
- A Arquivei, empresa de produtos e serviços para gestão e análise de documentos fiscais, acaba de contratar Renata Baccarat para a posição de Chief Human Resources Officer (CHRO). Sua missão no cargo é trazer mais humanização para a área de Pessoas, garantir o crescimento da empresa e definir o EVP e Employer Branding da companhia.
- Seguindo a premissa de valorização dos talentos internos, a seguradora Tokio Marine anuncia Luciana Amaral como diretora de Pessoas e Planejamento. Com mais de 20 anos de experiência em Planejamento Financeiro e Estratégico, a executiva agrega ao seu rol de atribuições a responsabilidade de comandar a área de Recursos Humanos.
- A Catho, marketplace de tecnologia que conecta empresas e candidatos, anuncia Fabio Maeda como novo Diretor de CBU, unidade de negócios para candidatos, da empresa. Com mais de 18 anos de experiência na área de Negócios e Marketing, o executivo já atuou em empresas de grande porte como Claro, Nextel e Vivo. Agora, na nova posição, Fabio ficará à frente das áreas de Marketing, Produtos, Comercial, Relacionamento e Experiência do Cliente.
- Juliana Motta é a nova responsável pelo cargo de Chief Human Resources Officer (CHRO) da fintech CondoConta, empresa de gestão financeira para condomínios. A profissional terá a missão de reforçar o propósito da companhia, além de implementar políticas de diversidade e inclusão.
Vocês só sabem falar de demissão?
Epa, que tom é esse na pergunta? Pulou o vai e e vem acima, por acaso? Hunf! Mas ok, para finalizar o GiroDemiss… ah, ops, o GiroRH de hoje, só mais um tópico sobre demissão (não culpem a mim, mas ao mercado). Para reduzir custos, se reestruturar e todo aquele papo corporativo que você adora, a Ford Motor decidiu envolver os seus funcionários. Como? Anunciando que desligará mais de 3 mil profissionais na América do Norte e na Índia.
A decisão fez com que as ações da montadora caíssem em 4,8%, mas foi justificada pelos executivos da companhia como uma medida necessária para a Ford Motor ser mais estratégica na corrida contra a Tesla no desenvolvimento de carros elétricos acionados por software. Segundo a empresa, sua atual estrutura de custos é pouco competitiva.
GiroRH
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Por Redação