Nos últimos dois anos, os líderes de Treinamento e Desenvolvimento vêm lidando com altas expectativas, que incluem a busca por novas soluções para o desenvolvimento de competências conectadas aos planos de carreira, mobilidade interna e retenção de talentos, além do senso de cuidado com o bem-estar, diversidade e inclusão dentro das organizações. 

Neste cenário, o LinkedIn divulga o novo estudo “Relatório de Aprendizagem no Local de Trabalho 2022”, que aponta um aumento de 94% na demanda por especialistas de T&D até a metade de 2021. Tendo agora a atenção das lideranças, quase 50% dos profissionais esperam um aumento no orçamento da área este ano, segundo o levantamento. 

De acordo com o relatório, a cultura organizacional está passando por um momento de grandes transformações e a capacitação dos colaboradores ajuda a fortalecer este pilar, gerando funcionários engajados e motivados a inovar, encantar os clientes e superar a concorrência. Responsáveis por criar experiências de aprendizagem de qualidade e preparar as empresas para o futuro, os profissionais de T&D observam que o universo corporativo segue o caminho certo: 64% afirmam que a cultura de aprendizagem se fortaleceu no ano passado. 

Além disso, vale dizer que esta mudança tem acompanhado as movimentações do mercado. As competências dos usuários do LinkedIn para a mesma função mudaram cerca de 25% de 2015 a 2021. Neste ritmo, a expectativa é de que as habilidades continuem sendo renovadas cerca de 40% até 2025, mostra o relatório. A pesquisa reforça que os funcionários que consideram que suas competências não estão sendo aproveitadas em seu cargo atual têm 10 vezes mais chances de procurar um novo emprego. 

As equipes de T&D também estão na vanguarda da transformação da aprendizagem voltada à diversidade, equidade e inclusão. Cerca de 55% deles são totalmente responsáveis ou compartilham a responsabilidade sobre as estratégias de D&I. Este é um dos cinco principais focos dos programas de T&D em 2022, segundo os profissionais entrevistados. São eles: treinamento de liderança e gestão, capacitação de funcionários, transformação digital, pertencimento, diversidade e equidade e apoio ao desenvolvimento dos funcionários. 


Por conta da pandemia da Covid-19, os treinamentos corporativos foram impactados. A tecnologia ganhou força e muitas empresas precisaram reorganizar seus programas de T&D, o que só fez aumentar as iniciativas de ensino híbrido. Mas como fazer dele uma ferramenta verdadeiramente eficaz? É sobre isso que o CEO do Grupo TopRH, Daniel Consani, e a editora do RH Pra Você, Gabriela Ferigato, conversaram com Peterson Theodorovicz, diretor regional da D2L no Brasil. Confira o papo no player abaixo ou clicando aqui.


Com as empresas e funcionários(as) repensando suas prioridades no trabalho, especialistas em T&D estão em busca de promover um ambiente que priorize o cuidado e o bem-estar. O estudo mostra que 81% dos executivos estão modificando as políticas das empresas para oferecer maior flexibilidade para sua força de trabalho. 

Em 2021, 49% dos profissionais de T&D ampliaram o foco no treinamento e suporte aos gestores relacionados a estes assuntos. No entanto,  ainda existe um longo trabalho pela frente, já que apenas 25% deles afirmam que suas empresas priorizam o treinamento focado no bem-estar e no equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

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Metodologia

Com uma amostra interna do LinkedIn, pesquisamos 1.444 profissionais de T&D e 610 alunos em novembro de 2021 nos idiomas inglês, francês, alemão e português. Alguns dados foram preenchidos pelos próprios usuários do LinkedIn em seus perfis e coletados a partir de uma amostra interna de 2.869 usuários em novembro de 2021 e outra amostra interna de 2.626 em dezembro de 2021. 

Para mais informações sobre a metodologia e bibliografia da pesquisa, acesse o Relatório de Aprendizagem no Local de Trabalho 2022.

Por Redação