O olhar mais atento do mercado em relação a questões de saúde tem sido representado por uma série de novidades muito bem-vindas dentro das organizações. Entre elas, o aumento de psicólogos organizacionais contratados e benefícios bastante diferentes, como os de menopausa. Diante desse contexto, quais serão os próximos passos? Uma dica: olhar para o mercado 50+.
Enquanto só sei que nada sei, quem sabe mesmo é o GiroRH de hoje. Vamos lá:
Benefícios inovadores
Segundo um estudo realizado pela Clínica Mayo, 15% das mulheres faltam no trabalho ou reduzem a sua jornada laboral em decorrência de sintomas da menopausa. Essa perda de produtividade tem prejuízo estimado em US$ 1,8 bilhão por ano (R$ 8,9 bilhões).
Por conta disso, algumas empresas já começam a dar um upgrade em seus planos de benefícios. Depois do congelamento de óvulos e dos programas de parentalidade, a bola da vez são os atendimentos específicos para a menopausa, além da cobertura de tratamentos hormonais. Será que a moda pega de vez no mercado? Ficaremos na torcida para que sim!
Contribuição sindical
De acordo com informações do jornal O Globo, o Ministério do Trabalho tem planos para retomar a contribuição sindical, que deixou de ser obrigatória após a reforma trabalhista.
A expectativa é que seja fixado um teto de até 1% do rendimento anual do trabalhador, o que equivale a três dias e meio de trabalho. Vale ressaltar que, antes da reforma, o valor a ser pago era o de um dia de trabalho.
Crise longe de acabar
Em mais um capítulo de sua crise financeira, a Americanas anunciou o desligamento de 1.450 colaboradores entre os dias 14 e 20 de agosto. Segundo a empresa, episódios como esse são comuns, uma vez que seu quadro de empregados é sazonal.
Todavia, a companhia também anunciou o fechamento de três lojas, o equivalente a 0,16% de seu portfólio total. Em nota, a Americanas declarou que “continua focada na manutenção de suas operações e no aumento de sua eficiência”.
Investimento psicológico
O Dia do Psicólogo, comemorado em 27 de agosto, lança luz para o cuidado com a saúde mental no meio corporativo. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) apontam que, entre junho de 2022 e junho de 2023, foram admitidos 885 psicólogos organizacionais.
Pesquisa realizada pelo Empregos.com.br revela que houve um aumento de 49,4% no interesse das empresas em implantar ações de bem-estar na rotina dos colaboradores. Isso porque um quarto das organizações afastou profissionais por adoecimento mental nos últimos 12 meses. A síndrome de burnout, classificada como doença ocupacional pela OMS em 2022, é responsável pelo afastamento de 30% dos empregados.
“Graças à grande visibilidade que transtornos mentais têm alcançado nos últimos anos, empresas estão investindo em profissionais especializados para dar suporte necessário aos colaboradores”, afirma Alex Araújo, especialista em recursos humanos e CEO da 4Life Prime Saúde Ocupacional.
Mercado 50+
A população 50+ é a que mais cresce no Brasil, para a criação de uma nova compreensão de uma nova perspectiva mais inclusiva e estratégica por parte de empresas e governos, a Maturi, startup especializada no mercado de trabalho 50+, em parceria com com a EY Brasil, líder em consultoria e auditoria, realiza estudo inédito sobre a percepção de profissionais 50+ sobre o mercado de trabalho e sobre si mesmos.
De um lado, os entrevistados ressaltam que a postergação da aposentadoria é inevitável, 9 em cada 10 Maturis estão buscando recolocação. Além de possuir um alto nível educacional, esses profissionais têm buscado atualização: 89% fez algum curso nos últimos anos. 80% dos entrevistados sentem-se preparados para o mercado de trabalho.
De outro, as vagas abertas para esse público caíram 53% quando comparadas com o ano anterior (base – julho de 2022 à julho de 2023). O setor que prevalece interessado em ter colaboradores 50+ é o de serviços. No entanto, 33% das empresas desse setor têm apenas 5% ou menos de colaboradores 50+. Cerca de 60% das empresas afirmam que têm dificuldade em contratar pessoas com mais de 50 anos, mas 91% acreditam que os profissionais nessa faixa etária têm dificuldade em ser contratados.
Na reta final
A votação da segunda fase do Top of Mind de RH, que definirá todos os vencedores da 26ª edição do prêmio, está chegando perto do final. Profissionais de Recursos Humanos têm até o dia 29 de setembro para escolher as empresas e profissionais de maior destaque no segmento.
O Colégio Eleitoral do Top não para de crescer, o que mostra o quão engajados os profissionais do segmento estão para valorizar os fornecedores que mais fazem a diferença em sua rotina. Na atual edição, a primeira fase de votos foi a maior da história da premiação. Para fazer parte do Colégio e votar, é só acessar este link.
Processos seletivos sem fim
Quem aí nunca enfrentou um processo seletivo que parecia interminável? Você sai de um teste, vai para outro, passa pela entrevista em vídeo, o tempo continua passando, a vaga não informa quantas etapas ainda faltam e a jornada, marcada pela incerteza e pela longitude, se torna um verdadeiro incômodo. Quem dera tivesse uma fórmula mágica para passar por tudo isso com mais facilidade, não é mesmo?
Fato é que, seja curto ou seja longo, todo processo seletivo pode ser superado pelos candidatos mais preparados. E o que deve ser feito é o que nos revela Ticyana Arnaud, Estrategista de Recolocação Profissional e Gestão de Carreira. No RH Pra Você Cast da semana, ela conta todos os segredos para que os candidatos não apenas vençam seleções longas, como também sejam mais competitivos nas vagas em que se inscrevem. Confira!
Reajuste salarial
Na última quarta-feira (23), foi aprovado na Câmara dos Deputados o texto da Medida Provisória 1.172/23, que reajusta o salário mínimo para R$ 1.320 e aumenta a faixa de isenção da tabela do Imposto de Renda.
Segundo informações da Agência Câmara, o texto precisa, agora, ser aprovado no Senado antes do próximo dia 28. Caso contrário, a MP que aumentou o salário mínimo de R$ 1.302 para 1.320 no início de maio perderá sua validade.
Reuniões demais
Um sentimento que se tornou muito comum nos últimos anos, principalmente durante e após a pandemia da Covid-19, é o da quantidade de reuniões passar um pouco do ponto.
Segundo uma enquete realizada na página Sua Vaga, do LinkedIn Notícias, 40% dos trabalhadores acreditam que suas empresas desperdiçam tempo com reuniões. 33%, por sua vez, não enxergam como tempo perdido, mas admitem que as reuniões poderiam ser mais úteis do que são.
Síndrome do Impostor
Levantamento realizado pela Febracis Escola de Negócios mostra que 67,1% das pessoas acreditam ter a “síndrome do impostor”, ou seja, não se sentem merecedoras das suas conquistas e 33,6% entendem ter a síndrome por se sentirem inseguros e insuficientes no trabalho.
O estudo identificou que 19% sentem que a carreira não está alinhada com as suas competências e 17,7% têm medo do julgamento de terceiros em relação ao meu trabalho. Quando perguntados sobre liderança, 23% acreditam que não são bons gestores porque não “estão à altura do desafio“, 15,5% afirmaram que a equipe que administram tem performance insatisfatória, 13% não estão preparados para gerir as emoções das pessoas e 10% responderam não saber lidar com pessoas.
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Por Redação
