A gestão de uma empresa é fator primordial para ter uma boa atuação no mercado que está inserido, com metas que visam sua sobrevivência e expansão, objetivando atender as exigências do mercado de trabalho que estão cada vez maiores e a necessidade de uma equipe eficiente que promova produtividade e qualidade de serviço é indispensável.

Cada empresa identifica, direciona e alimenta seus setores e isso contribui para a organização das gestões específicas de acordo com suas funções e especializações. Para cada setor há diferentes ferramentas, indicadores de desempenho e conceitos que o ajudam a tomar decisões e a definir os objetivos a serem alcançados.

Levando em consideração todos os aspectos de uma empresa acima apontados e como a gestão é fundamental para indicar melhores caminhos, além dos pontos que levam à evolução e a resultados positivos, a TRIWI, consultoria especializada em marketing digital realizou uma pesquisa envolvendo 15.360 empresas no país. Realizado entre fevereiro e março deste ano, o estudo revelou um dado preocupante: mais de ⅔ dos executivos estão infelizes com a gestão realizada em seus negócios.

O levantamento indica que 67% dos empresários no Brasil não estão satisfeitos com a gestão de suas empresas, em consulta direcionada para empresários, CEOs e gerentes de empresas com atuação no país.

Empresas consideram sua gestão insatisfatória

Em setores específicos, o marketing foi aquele com a pior avaliação, sendo que apenas 47% dos entrevistados responderam como ótima ou boa a gestão, sendo 18,6% para ótima e 28,4% para boa. 26,4% responderam que a gestão da área é regular, 17,4% que é ruim e 9,6% classificaram como péssima.

A área financeira foi a segunda com pior avaliação. 48,3% dos entrevistados definiram a gestão como ótima ou boa, sendo 25% para ótima e 23,3% para boa. Ou seja, o setor também não teve gestão satisfatória para mais da metade dos respondentes. 31,7% responderam regular, 13,3% ruim e 6,7% péssima.

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Indicadores mostram saldo positivo para três setores

O destaque foi para a área de RH com 59% de avaliação ótima ou boa, sendo 23% para ótima e 36% para boa. 27,7% responderam regular, 10% ruim e 3,3% a elencaram como péssima.

A área comercial foi a segunda com melhor avaliação: 58,4% de avaliação ótima ou boa, sendo 25,1% para ótima e 33,3% para boa, 28,6% responderam regular, 10,3% ruim e 2,7% péssima. Já a gestão administrativa completa o ranking. 51% classificaram a gestão da área ótima ou boa, sendo 17% para ótima e 34% para boa. 32,6%, por sua vez, apontaram como regular, enquanto 13,1% definiram como ruim e 3,3% manifestaram como péssima.

Índice de satisfação

“É de surpreender que o marketing tenha recebido a pior avaliação na pesquisa. O mercado está repleto de profissionais qualificados. Pela experiência que temos em consultoria em empresas percebemos sempre duas situações: as empresas não possuem os profissionais corretos para o que almejam ou quando contratam um profissional qualificado as empresas ainda não estão preparadas para a inovação e acabam frustrando o profissional em não poder desempenhar seu trabalho com todos os recursos necessários”, comenta Ricardo Martins, CEO da TRIWI.

Empresas pesquisadas

A análise contou com entrevistados de ramos de atividades diversos, abordando também as segmentações de mais destaque no país. Os grupos a seguir mostram os níveis de satisfação do Agronegócio, Indústria, Serviços, Tecnologia e Varejo.

Dentro dos indicadores, o setor que mais apresentou dados negativos sobre o sentimento de insatisfação e preocupação com sua gestão foi a indústria com apenas 15,5% dos entrevistados satisfeitos com a gestão da empresa, seguido pelo agronegócio com 28,8%, serviços com 32,8%, tecnologia (produtos) com 31,5%, tecnologia (serviços) 34,9%. O varejo, com 66,7%, foi o único com satisfação superior a casa dos 50%.

Com a pandemia, as indústrias precisaram se reinventar ao mesmo tempo que enfrentavam paralisações na produção, falta de matéria prima e custos elevados de componentes. A necessidade de se adaptar ao “novo normal” e as pressões para manter margem de produção foram complicadores para os gestores. Com o agronegócio não foi diferente, uma vez que a pandemia também trouxe desafios complexos e mudanças repentinas foram necessárias. E mesmo em 2022, o agro vem sofrendo com a falta de insumos no mercado.

Índice de satisfação por ramo

A maioria das empresas abordadas dentro da pesquisa são de grande porte (46,7%), o que nos mostra um efeito cascata para o mercado nacional. “O mercado vem mudando a cada dia, novas tecnologias, novos processos e o hábito de consumo ganham velocidade e a internet veio para estreitar o relacionamento entre empresas e clientes. Cada vez mais as pontas estão se aproximando e isso está exigindo atenção redobrada dos empresários”, salienta Martins.

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Com a instabilidade de mercado e as demandas urgentes, traçar objetivos, planos e segui-los é sempre um desafio, mas podemos considerar o uso de ferramentas que controlam tempo de tarefas e processos como forma de potencializar a produtividade e desempenho. Nesse sentido, encontrar parceiros e contratar empresas especializadas em estruturar e potencializar os resultados desejados é um caminho seguro e indicado para que os indicadores possam ser melhorados e o nível de satisfação dos empresários, CEOs e gerentes seja positivo.

“Contar com uma equipe e fornecedores preparados para os novos desafios é extremamente importante para o sucesso de qualquer negócio. A inovação precisa vir dos líderes das organizações, direcionando e contribuindo com as equipes e fornecedores”, finaliza o CEO da TRIWI.

Por Redação