A pauta diversidade dentro das empresas, em especial nas agências, vêm ocupando mais espaço nas mesas de discussão, seja na estratégia ou nas ações práticas. Abrem-se espaços para atuar com as minorias, trazendo debates e diálogos enriquecedores. O fato é que as pessoas devem ser respeitadas, independente de suas diferenças, afinal são únicas. É dever de todas as empresas combater a discriminação no ambiente de trabalho.

Diante disto, reduzir os casos de discriminação é, justamente, promover um ambiente em que a diversidade e a inclusão contribuam para que a cultura organizacional seja plural e fomente um espaço seguro para a troca de pensamentos, além de informações entre as pessoas colaboradoras, fornecedores e clientes. Desconstruir preconceitos começa com diálogos e letramentos que apoiam a construção de um ambiente seguro.

Aprimorando dados

Contudo, é primordial que a gestão seja um exemplo para todos os públicos com os quais se conecta. De nada adianta tentar promover a diversidade se a sua empresa sempre contrata o mesmo perfil de pessoas, não é mesmo? No caso, dando preferência ao mesmo gênero, aparência, certas faculdades e grupos de conexão, entre outros.

De fato, preconceitos e vieses são mais comuns do que imaginamos, pois acabam sendo parte de toda uma cultura. Por isso, é muito importante que:

  • a gestão esteja bem informada;
  • atue conscientemente para identificar comportamentos baseados em repetições de padrão e escolha ações afirmativas de combate;
  • desenvolva políticas claras anti-assédio, e esteja presente nas discussões sobre o tema – garantindo que todas as pessoas se sintam percebidas e respeitadas.

O exemplo nesta etapa é primordial. Apesar de ser recorrente algumas lideranças manterem-se isentas em uma conversa informal sobre assuntos polêmicos, o ideal é que isto não aconteça. Esta fuga pode ser entendida como conivência ou incentivo para a discriminação no ambiente de trabalho. Mesmo que a sua empresa/agência diversifique nas contratações, o posicionamento da gestão diante de situações manifestas de preconceito deve ser assertivo e pontual.

Buscar um suporte de especialistas jurídicos, principalmente na construção das normas internas, fará toda a diferença entre uma política afirmativa ou apenas paliativa que não irá garantir a segurança das pessoas que mais precisam. Deste modo, a sugestão é criar políticas ativas de prevenção, tais como: treinamentos, dinâmicas de grupo, campanhas e outros eventos de conscientização.

Diante deste cenário, é primordial reconhecer que as diferenças fazem parte de qualquer organização e devem ser vistas como algo positivo, que agrega conhecimento e valor ao ambiente de trabalho, e que aumenta a produtividade das equipes.

Do mesmo modo, deve-se valorizar as individualidades de cada um, para que as pessoas se sintam mais motivadas.

Canal de Denúncias

É importante manter um canal de denúncias “neutro”, que não seja de pessoas da empresa para evitar assédios internos, e ativo na solução de problemas frente a preconceitos, agindo com rapidez e de modo efetivo.

O acompanhamento de possíveis atos de discriminação no ambiente de trabalho deve ser monitorado com frequência e com ações contínuas de ampliação de repertório, para garantir o alinhamento interno, mantendo todas as pessoas com o mesmo direcionamento.

Diversidade e combate à discriminação: o novo modelo de contrataçãoPor Samanta Lopes, coordenadora MDI da um.a #DiversidadeCriativa, agência de live marketing.

 

 

Ouça o episódio 143 do RH Pra Você Cast, “Inclusão 50+, bom para o presente e para o futuro (de todos nós)“. Como você se enxerga daqui a cinco ou dez anos? O questionamento, que já deve ter sido feito a muitos de vocês durante algum processo seletivo ao longo da carreira, nem sempre traz consigo uma resposta fácil. Especialmente para um público que, diante de tantos estereótipos e preconceitos, sequer sabe como será o dia de amanhã em sua vida profissional. A cada nova geração que entra no mercado, uma anterior se vê diante do dilema de ficar para trás e ver cada vez menos portas se abrirem.

O panorama, todavia, não só precisa como deve ser mudado. Pesquisas revelam que o tão falado “choque geracional” é extremamente benéfico não só a profissionais de todas as idades, mas também às empresas. E, afinal, se não olharmos para o público 50+ com atenção, como será quando chegar a nossa vez de lutar por espaço com os mais jovens? Para falar sobre as vantagens de mesclar gerações e como desenvolver mecanismos de inclusão, o RH Pra Você Cast traz Mórris Litvak, Fundador e CEO da Maturi. Confira o papo clicando no app abaixo:

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