Estudos de consultorias globais de recursos humanos mostram que organizações com times formados por colaboradores de características pessoais distintas são 11 vezes mais inovadoras do que as concorrentes.

Quanto maior for a variedade de perfis, mais engajadas são as equipes. Por isso, neste 21 de maio, estabelecido pela ONU como Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento, podemos refletir sobre o tema, observar nossos progressos e mirar além.

Mudar a cultura para mudar as pessoas

Na eSales, empresa em que atuo, entendemos a diversidade como um processo de responsabilidade social, inovação e vantagem competitiva. De quatro anos para cá, passamos a estabelecer políticas que intensificam, discutem e melhoram estas relações.

RH TopTalks 2023

A companhia iniciou uma mudança cultural, a partir da necessidade de se conectar ainda mais com discussões e pessoas reais, buscando estimular um ambiente de trabalho inclusivo e livre de discriminações, sejam elas de gênero, raça, entre pessoas LGBTQIAP+ e pessoas com deficiência.

O objetivo é contar, cada vez mais, com pessoas de variadas etnias, cores, idades, gêneros e orientação sexual.

Também acreditamos na capacidade de crescimento de PCDs, como os neurodiversos e os deficientes físicos, pois não vemos as suas necessidades especiais como limitadoras. Nossa meta não é simplesmente preencher cotas, mas oportunizar o crescimento de todos os indivíduos.

Busca por diversidade desde a seleção

Esse esforço começa no momento da seleção dos colaboradores e persiste para a retenção dos talentos. Nosso trabalho se inicia pela conscientização dos gestores, de modo a ampliar a visão que eles têm sobre as individualidades, preparando-os para e como isso impacta nos resultados da empresa.

Dessa forma, concluímos o ano de 2022, com a contratação de 29 pessoas, sendo 21 de perfis diversos, ou seja, 70%. Além disso, estamos construindo estratégias para ampliar o número de mulheres em cargos de liderança: atualmente 28% do comitê de gestão é composto por talentos femininos.

A partir destas mudanças, já percebemos que, com uma equipe composta por pessoas com diferentes pensamentos, origens, culturas e vivências, conseguimos ter uma visão mais ampla do mercado e, até mesmo, das necessidades dos clientes.

Comitê Diálogo: um espaço aberto para todas as pessoas

Para reverberar esta cultura dentro da companhia, criamos o Comitê Diálogo. Por meio de um espaço debate, no qual se troca informações, são realizadas pesquisas e levantamentos sobre o assunto. Adotamos uma série de medidas, como a criação de programas de capacitação e desenvolvimento de talentos, para potencializar nosso time.

A companhia também tem trabalhado para criar um ambiente de trabalho inclusivo, onde todos os colaboradores se sintam respeitados e valorizados.

Assim, a empresa promove treinamentos e workshops para conscientizar as equipes sobre a importância desses temas e para ajudá-los a lidar com situações de preconceito e discriminação. Por meio do comitê, conseguimos colocar ideias em prática.

Ser diverso é inovador

Conseguimos comprovar, dentro do nosso ambiente corporativo, o que as pesquisas que mencionei no início deste artigo trazem. Ao tornar a diversidade um valor e uma visão estratégica, temos nos destacado como um negócio mais inovador e competitivo.

Acreditamos, ainda, que o crescimento de 23% no faturamento registrado no ano passado se deve, principalmente, ao nosso capital humano multifacetado. E a sua empresa está pronta para encarar a diversidade como um capital humano estratégico?

Diversidade como ferramenta de inclusão e inovaçãoPor Larissa Lima, baiana e Psicóloga Organizacional, Analista de Pessoas & Cultura na eSales. Com 6 anos de experiência em Cultura Organizacional e Desenvolvimento de pessoas, acredita que pode ser a diferença onde quer que esteja. Tem interesse em assuntos de inovação, tecnologia, diversidade, inclusão e equidade, e bem-estar do colaborador.

Ouça o episódio 143 do RH Pra Você Cast, “Inclusão 50+, bom para o presente e para o futuro (de todos nós)“. Como você se enxerga daqui a cinco ou dez anos? O questionamento, que já deve ter sido feito a muitos de vocês durante algum processo seletivo ao longo da carreira, nem sempre traz consigo uma resposta fácil. Especialmente para um público que, diante de tantos estereótipos e preconceitos, sequer sabe como será o dia de amanhã em sua vida profissional. A cada nova geração que entra no mercado, uma anterior se vê diante do dilema de ficar para trás e ver cada vez menos portas se abrirem.

O panorama, todavia, não só precisa como deve ser mudado. Pesquisas revelam que o tão falado “choque geracional” é extremamente benéfico não só a profissionais de todas as idades, mas também às empresas. E, afinal, se não olharmos para o público 50+ com atenção, como será quando chegar a nossa vez de lutar por espaço com os mais jovens? Para falar sobre as vantagens de mesclar gerações e como desenvolver mecanismos de inclusão, o RH Pra Você Cast traz Mórris Litvak, Fundador e CEO da Maturi. Confira o papo clicando no app abaixo:

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