Nos últimos anos, temos acompanhado uma série de discussões e iniciativas que têm ajudado mulheres de todo o mundo a ingressarem, cada vez mais, nos mais diversos segmentos. Hoje, graças a evolução nessa discussão, temos visto a participação feminina saltar em áreas que durante muito tempo ficaram quase que exclusivamente restritas ao universo masculino.

Este é o caso, por exemplo, da construção civil. Ainda assim, a verdade é que segue existindo um longo caminho para ampliar a participação da mulher nos canteiros pelo Brasil e planeta afora.

Esse é um pensamento central, a iniciativa do programa Construtora de Sonhos, que tenho a alegria de participar aqui na Cyrela, tem como objetivo formar, apoiar e reintegrar no mercado de trabalho, com a capacitação prática nas mais diversas posições demandadas nas obras.

RH-TopTalks2023

Além da formação técnica, temos como premissa o treinamento desses talentos em pontos que vão além da rotina nos canteiros e escritórios – mostrando dicas de comunicação, gerenciamento de carreira, relação das Mulheres e o dinheiro, apoio psicológico e muito mais.

E com isso, apoiamos a transformação de vida das mulheres, cada uma com suas trajetórias e características, e deixando claro que o lugar delas – como temos dito recorrentemente – é em todo lugar. E os números do projeto mostram que essa iniciativa só tende a crescer e transformar ainda mais vidas.


Para informações adicionais baixe gratuitamente o eBook “Mulheres e o mercado de trabalho o papel das empresas rumo à equidade de gênero“, produzido pelo Grupo TopRH. Clique AQUI.


De dezembro até março cerca de 20 mulheres foram contratadas, onde 18 seguem atuando no mercado. Até maio, nossa expectativa é que 32 mulheres sejam efetivadas e tenham orgulho em pertencer. Atualmente, são 12 mulheres realizando curso para atuação na área de assistência técnica.

Segundo os últimos dados do Ministério do Trabalho, por meio do índice de Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), em 2021, a força de trabalho feminina representava apenas 10,85% do total de vagas ocupadas dentro das obras espalhadas pelo país – o equivalente a aproximadamente 250 mil mulheres empregadas.

Apesar de já mostrar uma evolução em relação a décadas anteriores, um aumento de mais de 120% em 10 anos, é evidente que existe uma enorme margem para ampliar este contingente e maximizar a presença de trabalhadoras no setor.

Veja mais: Mulheres nos negócios e cultura da equidade

Motivos para isso não faltam. O primeiro deles é, obviamente, a importância de inserir mais mulheres à economia. Elas são, cada vez mais, arrimos de família, sendo a receita dessas trabalhadoras um ativo fundamental para o sustento de filhos, pais e parceiros. Outro fator impossível de ser negado é que abrir espaço para a diversidade é, também, um combustível que tem tudo para impulsionar o segmento de construção civil em todas as camadas.

As mulheres têm demonstrado seu valor em todos os níveis das construções, e do projeto arquitetônico à etapa de acabamento, além das vendas, todas as fases de um projeto têm a ganhar com essa realidade.

No entanto, para que esse processo de expansão saia do campo do discurso e funcione de maneira prática, é essencial que novas iniciativas surjam e ajudem a trazer e capacitar mais e mais mulheres para o segmento.

Canal de Denúncias

É necessário construir pontes para mostrar a essas trabalhadoras – algumas que sequer já se imaginaram em um canteiro de obras – que a construção civil pode ser, sim, um espaço de oportunidades de trabalho e de crescimento profissional.

Um desafio a ser vencido, sem dúvida, é vencer as pautas e resistências existentes em um mercado majoritariamente masculino. Isso passa por empoderamento das mulheres em ações que envolvam treinamento técnico, desenvolvimento pessoal e real aproveitamento dessa nova força de trabalho nas empresas, apoiando de verdade a inserção dessas mulheres no dia a dia da área.

Nesse caso, além de mostrar que elas podem trabalhar com tudo que cerca uma obra, também é vital que as iniciativas permitam que essas trabalhadoras tenham confiança de que serão, depois, absorvidas e retidas pela indústria.

É importante que a gente pense a respeito dessa participação feminina como uma etapa natural de busca por mais diversidade no mercado de trabalho como um todo. Todos temos a ganhar com a maior presença de mulheres no cenário corporativo.

No caso da construção civil, evidentemente, temos de entender as diferenças físicas e de força exigidas para cada processo, mas não há dúvidas de que as novas tecnologias e as novas especializações podem, sim, ajudar a garantir que essas trabalhadoras sejam absorvidas e ganhem seu espaço no mercado.

Quando pensamos em mais mulheres na construção civil, estamos permitindo que mais sonhos sejam alcançados, mais obras sejam entregues pelo Brasil, mais consumo seja gerado, estimulando o fortalecimento de nossa economia, e que mais famílias alcem novos voos em suas futuras gerações.

Esta é uma jornada que todos temos de contribuir e, por que não, ajudar a construir.

Construindo sonhos: mulheres na construção civil

Por Leandra Vidal, Coordenadora de Recursos Humano na Cyrela.

 

 

 

Desejando conhecer práticas corporativas em Equidade, ouça o PodCast do RHPraVocê, episódio 53, “Equidade de gênero na Bristol Myers Squibb” com Anna Carolina Frazão, gerente de employee relations da Bristol Myers Squibb, e líder do B-NOW (Business Network of Women), grupo de colaboradores com foco em diversidade de gênero, clicando diretamente no app abaixo:

Não se esqueça de seguir nosso podcast e interagir em nossas redes sociais:

Facebook
Instagram
LinkedIn
YouTube