Desmistificando o C level: CEO conta 6 segredos para uma trajetória de sucesso
Muito se fala sobre fórmulas para o sucesso. Para que toda receita aconteça, é preciso ter os ingredientes adequados, e cada um dá o seu tempero. Consigo pensar em alguns movimentos para se chegar a uma carreira dita de sucesso, e vou compartilhar com vocês…
Vislumbrar as pessoas que têm o mesmo propósito que você, como fonte de algo a acrescentar, nunca como concorrentes. Vocês têm habilidades e experiências completamente diferentes e complementares.
Caminhando com pessoas boas, que estão alinhadas no mesmo propósito, o sucesso é garantido, porque ambos estarão em busca das mesmas respostas e vão somar as forças e habilidades para atingir o sucesso, que, apesar de ser pessoal, também é compartilhado. Quando compartilhamos esse caminho, compartilhamos as vitórias e as responsabilidades.
Fazer conexões e saber ouvir com atenção boas histórias, aprendendo com os erros e acertos de pessoas que já vivenciaram experiências diferentes das suas são maneiras de chegar mais longe. A teoria dos Seis Graus de Separação, do psicólogo americano Stanley Milgram, nos mostra o quanto as conexões são reais e podem nos levar a qualquer pessoa do mundo, desde que os propósitos estejam alinhados.
Gosto muito de falar em Seis Laços, e não apenas em Seis Graus de Separação, porque acredito que estamos conectados a qualquer pessoa do mundo que caminha o mesmo trajeto que o nosso, ou seja, tenham o mesmo porquê, e isso nos leva ao famigerado sucesso.
Com isso, consigo elencar seis dicas para uma ascensão rápida na carreira:
- Sempre buscar ter por perto pessoas com habilidades que você não tenha – e isso vale para o âmbito pessoal e profissional –, e que até mesmo não faz sentido desenvolver, já que é muito mais vantajoso e estratégico ter por perto outra pessoa que as desenvolve melhor que você.
- As soft skills são extremamente valiosas no mundo VUCA (um acrônimo de: volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade, que originalmente são Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity) no qual vivemos. Saber ouvir e se comunicar assertivamente é essencial para ter um bom convívio com a equipe e mostrar a todos a importância e o impacto das suas entregas.
- Saber receber e dar feedbacks construtivos, sem levar para o lado pessoal, contribui para um crescimento contínuo de todas as habilidades pessoais, profissionais e de convívio em comunidade.
- Mesmo que demore para que as pessoas deem valor às suas entregas, você não precisa mostrar que fez ou reforçar insistentemente a qualidade do seu trabalho. Apenas faça da melhor forma possível, saiba pedir ajuda quando necessário e tenha humildade para falar que não sabe ou tem dificuldade para cumprir determinada tarefa, sempre se mostrando disponível para aprender.
- Você não precisa ser perfeito e entregar tudo com perfeição. Ninguém é perfeito e erros acontecem. A capacidade de reconhecer o erro e ter a coragem de ser imperfeito é muito mais valiosa que a busca incessante pela perfeição, que não existe, como reforça a educadora Brené Brown, em seu livro “A coragem de ser imperfeito”. A humildade em reconhecer isso é uma das tarefas mais difíceis quando se almeja uma ascensão de carreira, mas também é a mais valorizada por bons líderes.
- Por fim, como médico, levo muito a sério a minha saúde mental e a dos colaboradores que trabalham junto a mim, ou que estão diretamente ligados às minhas ações. Saber separar trabalho de vida pessoal, momentos em família e atividades pessoais é algo essencial para garantir uma assertividade micro e macrogerencial.
Em resumo, todos esses itens são ingredientes, como estar sempre perto de gente boa, que compartilha de habilidades complementares às suas e tenha o mesmo propósito que o seu.
Garantir que o ambiente de trabalho seja amistoso, com colaboradores satisfeitos e felizes com suas entregas é fator-chave para solidificar a cultura da empresa. Fazendo isso, todos saberão da sua capacidade em estar à frente de uma Instituição, mesmo que você não fale abertamente a ninguém.
Bons líderes sabem reconhecer bons funcionários que estão alinhados com a missão, visão e valores da empresa, construindo uma cultura sólida que vai inspirar gerações de colaboradores.
Por Rafael Kenji Fonseca Hamada, médico e CEO da Feluma Ventures uma Corporate Venture Builder cujo principal objetivo é desenvolver soluções inovadoras voltadas ou adaptadas para as áreas de saúde e educação.
Ouça também o RHPraVocê Cast, episódio 126, “Até o ‘bom dia’ vira reunião: é mesmo tão difícil se adaptar à comunicação assíncrona?”. Será que todos os líderes estão, de fato, preparados para se adaptar a um diferente estilo de comunicação? Há solução para as reuniões em excesso deixarem de ser parte do dia a dia?
Para responder a isso e auxiliar no melhor entendimento sobre a importância da comunicação assíncrona, o RH Pra Você Cast traz a neurocientista Ana Carolina Souza, sócia da Nêmesis, empresa de educação corporativa. Clique no app abaixo:
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