Na era moderna, onde a busca pela felicidade e pelo bem-estar se tornaram prioridades, a felicidade corporativa emergiu como uma força transformadora nas organizações. Há certo tempo, temos acompanhado uma guerra incessante onde quem anseia conquistar algo, precisa trabalhar enquanto outros dormem, pois só assim terão sucesso. No entanto, deixo-lhe uma pergunta: essa atitude te levará ao sucesso ou ao burnout?

Compreender que o sucesso profissional, seja de uma pessoa ou empresa, vai além dos números e se estende ao estado de espírito de seus colaboradores, trata-se de um ponto fundamental para criar um ambiente de trabalho saudável e produtivo. Nesse contexto, a formação de novos líderes que priorizam o bem-estar e a felicidade de suas equipes torna-se crucial.

A felicidade corporativa vai além de simplesmente oferecer benefícios aos funcionários, afinal, se analisado juridicamente, é uma obrigação; ela envolve a criação de uma cultura organizacional que valoriza o bem-estar, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, o desenvolvimento pessoal e profissional, e o senso de propósito. Empresas que priorizam a felicidade de seus colaboradores colhem os frutos de uma equipe mais engajada, criativa e resiliente.

Pesquisa Infojobs

No entanto, muitas organizações ainda enfrentam desafios como altos índices de turnover, burnout e baixa retenção de talentos. Isso não apenas impacta negativamente o ambiente de trabalho, mas também prejudica a produtividade e a competitividade da empresa.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, trabalhadores quando estão felizes, são aproximadamente 31% mais produtivos e três vezes mais criativos, do que aqueles que não estão satisfeitos ou em momentos de baixa estima. Portanto, é imprescindível que os líderes estejam preparados para enfrentar esses desafios e promover uma cultura de felicidade e bem-estar. 

A formação de novos líderes que priorizam a saúde mental e física de seus colaboradores começa com uma mudança de mentalidade. Os líderes devem compreender que seu papel vai além da gestão de tarefas; eles são responsáveis pelo desenvolvimento e pelo cuidado de suas equipes. Isso requer empatia, comunicação eficaz e a capacidade de criar um ambiente inclusivo e colaborativo.

Além disso, os líderes devem ser treinados para reconhecer os sinais de estresse e burnout e agir proativamente para prevenir esses problemas. Isso inclui promover uma cultura de feedback aberto, incentivar o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, e fornecer recursos e suporte para lidar com desafios pessoais e profissionais.

Investir na felicidade corporativa não é apenas uma questão de responsabilidade social; é também uma estratégia de negócios inteligente. Empresas que priorizam o bem-estar de seus colaboradores desfrutam de uma série de benefícios, incluindo:

  • Maior engajamento e produtividade
  • Menor rotatividade de funcionários
  • Atração e retenção de talentos de alto nível
  • Melhoria da reputação da empresa
  • Aumento da satisfação do cliente

À medida que avançamos para um futuro onde o bem-estar e a felicidade são valorizados tanto quanto o sucesso financeiro, a formação de profissionais que tenham esse foco é essencial. Esses colaboradores não apenas serão responsáveis por criar um ambiente de trabalho mais saudável e positivo, mas também irão impulsionar o sucesso e a sustentabilidade de suas organizações a longo prazo. 

Bem-estar corporativo, a prioridade global

Por Luis Gallardo, fundador e presidente da World Happiness Foundation e do World Happiness Fest, plataformas que unem e amplificam o impacto de milhares de líderes de conhecimento e prática no desenvolvimento humano. Luis é o autor de “Happytalism”, “The Exponencial of Happiness” e “Brands & Rousers” e é diretor do programa de Felicidade Global Bruta da Universidade para a Paz das Nações Unidas. Ele possui MBA pelo IMD na Suíça, mestrado em Estudos para a Paz pelo Richardson Institute da Lancaster University e bacharelado em Ciência Política e Sociologia.

Ouça o episódio 174 do podcast RH Pra Você Cast, “A era dos “Quiet” – Chegou a vez do Quiet Thriving“. Quem está mais atento às novidades do mercado deve ter ouvido falar, nos últimos meses, no quiet quitting e no quiet firing, dois fenômenos que vêm causando muita dor de cabeça tanto às empresas quanto a vários profissionais. Mas agora o momento é de mais um quiet no mercado, o “Quiet Thriving“.

Em poucas palavras, a novidade remete a uma espécie de “crescimento silencioso” dentro das organizações. Em um primeiro momento, ele pode até parecer menos impactante que seus irmãos de silêncio, mas será que ele é mesmo? O que o quiet thriving pode trazer de bom, mas também de negativo a profissionais e organizações? É isso que a Profª Ms. Andrea Deis, Gestora de carreira, palestrante, autora e neurocientista, nos ajuda a entender nesse episódio. Confira!

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Capa: Depositphoto