A Mercer publicou na segunda quinzena de dezembro o seu ranking de Qualidade de Vida, que avalia as condições práticas do dia a dia dos expatriados e seus familiares que trabalham fora de seu local de origem. Viena, na Áustria, manteve o primeiro lugar deste ano.
A capital austríaca foi seguida de perto por Zurique, na Suíça, em segundo lugar, com Auckland, na Nova Zelândia, e Copenhague, na Dinamarca, em terceiro e quarto lugares, respetivamente. Genebra completa os cinco primeiros, destacando ainda mais a reputação da Suíça por oferecer uma qualidade de vida superior.
É importante ressaltar que o ranking leva em consideração diversos fatores, como estabilidade política, saúde, educação, infraestrutura e ambiente sociocultural. Cada cidade tem seu charme e vantagens, que para esta edição são comparadas com base na cidade de Nova York, EUA.
“Os dados da Mercer mostram que os países com uma elevada qualidade de vida proporcionam aos seus cidadãos e expatriados acesso a excelentes cuidados de saúde, educação, infraestruturas e serviços sociais”, afirma Yvonne Traber, Sócia e Líder Global de Mobilidade da Mercer. “Para muitos empregadores e seus empregados, ter clareza sobre estes fatores influencia a tomada de decisões tanto quando se consideram atribuições internacionais”, acrescenta.
E a América Latina?
Montevidéu, Uruguai (89), é a cidade com maior qualidade de vida da América Latina, seguida por San Juan, em Porto Rico, posicionada no ranking na 92ª colocação, a terceira posição é ocupada por Buenos Aires, Argentina (100). Há também cidades importantes na região, como Santiago do Chile (104), São Paulo (108), Rio de Janeiro (115), Monterrey, no México (122) e Bogotá, capital colombiana (129).
“O benefício de qualidade de vida é o pagamento de um incentivo que visa compensar o expatriado que é transferido para uma localidade com qualidade de vida menos favorável em relação ao seu local de origem. Por esta razão é necessário ter indicadores confiáveis e uma metodologia que garanta que os colaboradores possam contar com um pacote de suporte robusto e suficiente”, comenta Inaê Machado, Líder de Mobilidade da Mercer para América Latina.
Tanto Montevidéu quanto Porto Rico superam Nova York em categorias como Habitação, pois há uma excelente oferta de casas e apartamentos do mais alto nível, a menos de 60 minutos da região metropolitana; No caso de Buenos Aires, o elemento educacional é equiparado à cidade base, pois existem excelentes escolas internacionais para todos os níveis de ensino.
Cidades como São Paulo e Cidade do México, como dois dos principais centros operacionais de recebimento de cessionários internacionais, têm paridade com Nova York em relação à categoria Bens de Consumo, onde está sempre disponível grande variedade de carnes e peixes, frutas frescas de excelente qualidade e vegetais estão acessíveis.
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Por Redação
