Que fim levou o metaverso? Não faz muito tempo que a inovação era prometida como a grande tendência dos próximos anos, mudando os rumos sociais e corporativos. Hoje, não dá para negar que o hype diminuiu, enquanto o das inteligências artificiais não para de crescer. Ainda assim, não pense que as IAs vão tomar conta facilmente das vagas preenchidas pelas pessoas.
Venha entender tudo isso e mais um pouco no GiroRH de hoje:
Ainda não, IAs
Diante da ampla adoção da inteligência artificial por parte das empresas, um estudo realizado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) revelou que substituir uma parcela significativa da força de trabalho por tecnologia é economicamente inviável.
Conforme os resultados do estudo, 23% dos trabalhadores poderiam ser efetivamente substituídos em termos de custos salariais em dólares. Em outros cenários, a implementação de novos profissionais seria mais econômica, especialmente considerando os elevados investimentos em tecnologia de IA voltada para a análise e interpretação de imagens.
Apesar que o cenário pode mudar
Apesar dos custos com a inteligência artificial ainda serem altos, a tendência é que esse panorama passe por mudanças nos próximos anos. Especialmente à medida que o processamento de dados continua a melhorar.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) alerta que 40% dos empregos podem ser impactados pela IA, despertando a atenção das autoridades responsáveis por políticas relacionadas ao tema.
Boa influência
Quem é mais ativo nas redes sociais sabe o quanto é difícil acompanhar o ritmo de novos influencers. De repente, nos deparamos com alguém que tem milhares ou milhões de seguidores e nos questionamos: “como eu nunca ouvi falar sobre?”
A versatilidade da função faz com que praticamente todas as áreas contém com especialistas que assumem o papel de influenciadores digitais. Isso, é claro, vale para o RH, que cada vez mais abrange novos profissionais para compartilhar dicas, experiências, histórias e muito mais para o seu público. E para falar sobre a ascensão dos influencers de Recursos Humanos, nada melhor do que falar com quem já domina a arte. O papo da vez é com Ana Chauvet, influenciadora digital que conta com mais de 348 mil seguidores somente no LinkedIn. Confira!
Cadê o metaverso?
Não faz muito tempo que o metaverso era o assunto do momento dentro das empresas. Com hype semelhante ao de hoje com as inteligências artificiais, o “mundo digital” prometia ser um divisor de águas, no entanto, é inegável que a empolgação com a ferramenta não é mais a mesma.
Fato é que, independentemente do status atual, o metaverso segue em pauta. O Ministério da Indústria e da Informação Tecnológica da China criou um grupo com grandes players do mercado para discutir regras e o futuro da inovação. A expectativa é que empresas de maior porte possam, por meio do metaverso, auxiliarem também no desenvolvimento das pequenas e médias.
De novo?
A sexta-feira não promete ser um dia nada positivo para pelo menos 700 colaboradores da Salesforce, uma das principais companhias de tecnologia do mundo. A expectativa é que ainda hoje ocorra mais uma demissão em massa na empresa.
Apesar do atual passaralho representar o desligamento de 1% da força de trabalho global da organização, ele está longe de ser o pior. Em 2023, a reestruturação da Salesforce culminou no fechamento de escritórios e na demissão de 10% de seu time profissional.
Emocional abalado
Uma pesquisa inédita realizada com quase 9 mil colaboradores de diferentes empresas traz o cenário atual, e preocupante, da saúde corporativa no Brasil. Promovida pela corretora de benefícios de saúde, Pipo Saúde, o levantamento mostrou que 48% dos respondentes têm risco de problemas de saúde mental, 44% têm risco de insônia, 60% são sedentários e 60% têm sobrepeso e obesidade.
Os colaboradores pertencem a empresas com perfis diferenciados, de segmentos como tecnologia, varejo e bens de consumo, e de diferentes tamanhos.
Pela diversidade, mas naquelas…
Conforme indicado por uma pesquisa global conduzida pela PwC, que analisou os programas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I) em corporações ao redor do mundo, as empresas situadas na América do Sul e Central estão enfrentando desafios ao transformar estratégias DE&I em ações concretas.
Embora 80% das organizações afirmem que DE&I é um valor central ou uma área prioritária, 38% dos entrevistados ainda percebem a diversidade como um obstáculo ao crescimento profissional dos funcionários, evidenciando a persistência de preconceitos.
“Profissionais diversos trazem com eles uma variedade de experiências, habilidades e perspectivas, e as empresas precisam reconhecer que essa diversidade impulsiona a inovação e a resolução de problemas”, destaca a CEO da Plure, Jhenyffer Coutinho.
Tô chegando, States
Em 2023, o governo dos EUA recebeu 10.690 pedidos de green cards de trabalho (conhecidos como “vistos EB”) oriundos de brasileiros – um aumento de 48,9% sobre 2022 e o maior volume já registrado na história. O Brasil foi o quarto país que mais solicitou o benefício no ano passado, atrás de Índia (64,7 mil), China (25,7 mil) e Filipinas (14,1 mil). Os dados são de um levantamento inédito realizado pela consultoria Viva América.
A maioria das petições brasileiras (8.558) são referentes aos vistos EB-1 e EB-2, destinados a profissionais com habilidades acima da média. Em geral, são dados a pesquisadores e a profissionais com pós-graduação ou grandes feitos na carreira. É um dos principais indicadores de fuga de cérebro do Brasil, segundo Rodrigo Costa, CEO do Viva América.
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Por Bruno Piai
