Os rápidos avanços na área da tecnologia e o surgimento de novos processos e modelos de trabalho, levam as organizações a precisarem implementar grandes mudanças internas. O principal desafio é garantir que isso seja feito de forma eficaz e eficiente, minimizando a resistência dos colaboradores e garantindo que os objetivos sejam atingidos. Por isso, se torna muito importante ter uma Gestão de Mudança Operacional (GMO) bem estruturada.
Este termo tão falado ainda é pouco conhecido e incompreendido em muitas empresas. Mudanças significativas em processos geralmente trazem impactos importantes, que não são mapeados de forma adequada para buscar engajamento das equipes e minimizar riscos de ruptura nas operações.
O principal objetivo do GMO é implementar com sucesso novos processos, tecnologias e estratégias de negócios, evitando conflitos e contribuindo para que a transformação seja eficaz.
Especialmente em projetos de implementação de ERP’s, é altamente recomendável a dedicação de um profissional experiente em GMO desde as fases iniciais. O foco passa por disseminar os objetivos do projeto para a empresa, mapear impactos organizacionais, afinar a comunicação e cuidar para que as pessoas estejam preparadas para a mudança.
Para cada fase do projeto, existe um conjunto de temas que precisam ser abordados, planejados e trabalhados pelo profissional de GMO e pelo time envolvido, movimentando e preparando a organização para os desafios futuros que envolvem a mudança.
Resumidamente, o profissional de GMO trabalha de forma harmoniosa com o Project Management Office (PMO), criando conexões entre o projeto, os stakeholders, as áreas internas da empresa e até mesmo pontos do meio externo que serão impactados pelas mudanças em implementação.
A disciplina de GMO unida à Gestão de Projetos, trabalha as particularidades técnicas e humanas durante um período de mudança organizacional.
Essa prática traz diversos ganhos. Ela proporciona uma experiência positiva ao usuário e expertise do time, que não sofre com um longo período de adaptação e uma queda brusca de produtividade. Também existe um alinhamento da comunicação com stakeholders, áreas internas e pontos de conexão externos, que acompanham a evolução, apoiam e se preparam para a mudança antecipadamente.
Outra vantagem é a identificação dos principais impactos organizacionais, definição de estratégias, estruturas e procedimentos para minimizar riscos e antecipar soluções.
São muitos os benefícios que as companhias podem ter realizando uma boa gestão de mudança. Inclua esse tema nas próximas discussões sobre mudanças relevantes da sua empresa e contribua para as transformações necessárias que irão impulsionar o crescimento e os resultados na sua organização.
Por Ana Araújo, Delivery Program Manager da Ninecon.
Ouça também o RHPraVocê Cast, episódio 126, “Até o ‘bom dia’ vira reunião: é mesmo tão difícil se adaptar à comunicação assíncrona?”. Será que todos os líderes estão, de fato, preparados para se adaptar a um diferente estilo de comunicação? Há solução para as reuniões em excesso deixarem de ser parte do dia a dia?
Para responder a isso e auxiliar no melhor entendimento sobre a importância da comunicação assíncrona, o RH Pra Você Cast traz a neurocientista Ana Carolina Souza, sócia da Nêmesis, empresa de educação corporativa. Clique no app abaixo:
Não se esqueça de seguir nosso podcast e interagir em nossas redes sociais:
Facebook
Instagram
LinkedIn
YouTube
Capa: Depositphotos
